domingo, 6 de agosto de 2023

Um por todos

Este Encontro prova que muitos jovens têm carências e vontade de transformar o que está mal.






Querem convencer os adultos, os políticos, os decisores, os pais e educadores a mudar de rumo.
O Homem precisa de esperança, de acreditar em si e nas suas capacidades, no seu empenho, na sua generosidade. 
A Religião pode ser diversa, não tem de ser católica, é uma convicção e uma necessidade de fazer o Bem, de melhorar o mundo, de proteger a Terra, de amar o próximo.
Isso é Religião. Não é só catolicismo ou cristianismo. Há muitas mais pessoas, não apenas um milhão, que querem transformar as sociedades , substituir os milionários pelos pobres, redistribuir riqueza, dar a quem nada tem meios de sobrevivência. Se cada um der 1€  já dá para fazer alguma coisa. 
Não é Cristo que nos manda dar. Somos nós os donos das nossas posses e qualidades .
 Não precisamos de acreditar nos dogmas da Igreja, nem de seguidismos em rebanho. 
Não somos um povo escolhido e privilegiado. Somos todos iguais.
Acreditemos em nós, Homens, para viver uma Vida digna e fiel a nós próprios. 

As pessoas melhores que conheci não eram católicas. Acreditar ajuda a ter força. 
Mais coragem é precisa para quem só acredita na Humanidade e nas suas capacidades.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Young forever


 Dá a impressão de que o mundo parou desde que começaram as jornadas da. Juventde.

 Não se fala de políticas, nem de problemas sindicais, nem de greves. 

Será que, na 2 feira, recomeça tudo á batatada ou vamos todos orar para os campos do Alentejo? 

O país precisa de trabalho,proatividade. Sermos tão passivos é que nos tem levado á letargia e estagnação.

 Jane Goodall diz que a esperança é fazer com que as coisas mudem por nosso motu próprio . Acredito nisso. Não e Deus quem vai preservar a Terra, somos nós com mudanças de hábitos e menos apego aos bens materiais. 

Orar só não transforma nada. Pedir é poucoxinho quando nada se dá.

Criar, inventar,  modificar,  é a única via para o progresso. Amém.

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No Botânico:






Há anos que venho para aqui. Há 17, precisamente. 

Desde então, já me morreram  pessoas mais novas e mais velhas  da família. Pais, irmãos, ex- marido, sobrinhos ,etc . Foi uma perda enorme que me levou a pensar na morte mais a sério.



Custa- me a acreditar que todas estas pessoas tão importantes na minha  vida desapareceram num espaco de tempo diminuto. Sobretudo os meus irmãos,  que eu julgava imortais.

Venho aqui homenagea-los, lembrar- me deles, pensar no passado e nas alegrias que me deram. Fazem me falta como referência. Este jardim é como um epitáfio. Gostaria que as minhas cinzas fossem depostas aqui.

Ninguém é  mais velho que eu aqui no Porto. Serei a decana enquanto durar, a Avó, a Mãe, a Tia, a Madrinha, a conselheira. Mas tambem serei a que menos conta no decorrer da espuma dos dias. Já vivi muito.

Tenho cancro. Luto ha meses para o debelar. Desde  que  o detectaram, enchi me de coragem e adrenalina para dar a volta por cima e há dias em que me sinto mesmo bem.

Custa me concebe-lo. Não acredito. Creio na Ciência e no corpo humano. E na minha força de vontade.

Sinto me ainda tão jovem, tão capaz de criar, de vencer, de me transformar...queria viver mais. uns anos, ver bisnetos, viajar ...


Mas se o Paraíso for assim, como este Jardim maravilhoso, não me importo de morrer.