terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tons outonais

Há um ano, fui até aos EU.

Toda a viagem foi uma aventura, são 12 horas de avião, fora as esperas nos aeroportos. Aguentei-me menos mal, mas não repetiria o mesmo agora.

Dessa viagem ficaram-me milhentas recordações e centenas de fotos, que me ajudam a recordar ainda melhor todos os momentos que lá passei.

O Yosemite Natural Park foi talvez aquilo que mais me impressionou e na altura, escrevi: como descrever o indescritível?

Hoje resolvi rever as fotos que tirei no vale, num local mágico, onde as árvores milenares se reflectem no rio Mercede em tons dourados, impossíveis de imitar com o pincel. Mas os reflexos podem-se fotografar.

Eis aqui uma colagem de fotos minhas com pedaços de magia e a acompanhar um dos concertos mais vibrantes que conheço. O meu neto toca-o com o seu violino mágico!






segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Navegar é preciso



Sempre gostei muito de barcos.

Da minha varanda da casa de infância, viam-se todos os barcos que entravam na barra do Tejo. Conhecíamo-los todos, as companhias, os nomes e até atribuíamos a cada uma de nós a pertença fictícia destes navios gigantes. Não tínhamos TV, esse era uma dos nossos passatempos. Recordá-lo comove-me, não sei porquê.

Os cruzeiros fizeram sempre parte do meu imaginário, embora o único a sério que fiz tenha sido o do Nilo, em 1999, que me ficou na memória e cujas fotos estão num album à antiga ali na estante.


Na praia da Luz usava um barco de borracha da marca Pirelli, que o meu Pai comprou nos anos 60. Adorava remar e o mar era um apelo constante. Não havia perigo, excepto em dias de nortada, como uma vez aconteceu. Nessa tarde, tive de me atirar borda fora e puxar o barco com uma corda para poder chegar a terra. Assustei-me bastante, confesso, pois ainda estava a alguma distância da praia.

Adorava fazer um cruzeiro pelo Mediterrâneo e outro pelos Açores, mas a incapacidade de andar tem-me impedido de me inscrever nessa aventura. No barco, passeamos, mas em terra temos de usar as pernas e estou muito mal para caminhadas. Pode ser que ainda consiga fazer o cruzeiro do Douro este ano.

No grupo Boats a que pertenço no Facebook, propuseram-nos o tema Minimalism in Boats, o que me permitiu dar largas à imaginação, servindo-me das minhas próprias fotografias. Com elas resolvi fazer uma colagem, que aqui vos apresento acima.

Fica também a canção : Os Argonautas cantado pelo grande Caetano Veloso.



Os Argonautas


Caetano Veloso

  


O Barco!

Meu coração não aguenta
Tanta tormenta, alegria
Meu coração não contenta 
O dia, o marco, meu coração
O porto, não!...


Navegar é preciso

Viver não é preciso...


O Barco!

Noite no teu, tão bonito
Sorriso solto perdido 
Horizonte, madrugada 
O riso, o arco da madrugada 
O porto, nada!...


Navegar é preciso

Viver não é preciso 


O Barco!

O automóvel brilhante 
O trilho solto, o barulho 
Do meu dente em tua veia 
O sangue, o charco, barulho lento 
O porto, silêncio!...


Navegar é preciso

Viver não é preciso...


domingo, 27 de setembro de 2015

Pintar o outono


É um tema aliciante, pois esta estação oferece cambiantes de cor e matizes extraordinários e só uma pessoa cega é que não se extasia com a mudança de estação e a beleza da natureza.

Tentei várias vezes pintar este tema e alguns quadros saíram bem. Não tenho fotos de todos, mas aqui ficam alguns, uns mais abstractos, outros mais singelos, todos com variedade de cores própria desta bela estação.

Uns são pintados a acrílico, outros a pastel, os tons variam dos acastanhados aos laranjas, com verde pelo meio, rosa e roxo. As formas podem ser abstractas, mas a sugestão fica. Só no fim se tem a a certeza de que o quadro vale alguma coisa, pelo mistério que encerra e o apelo que faz aos sentidos.

Há fotos que também mereciam ser transformadas em quadros, mas nem sempre encontro inspiração para tal nos dias que correm.










Meu outono é saudade...

Onde se faz o momento mais bonito...


De fechar mais um ciclo vivido...


Virando a pagina de meu livro escrito...


Guardando na memória aquilo...


Que um dia poderia ter sido...




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ausência do blogue....viva a leitura

Ausência do blogue.
Cansaço, fastio, tédio e outras palavras que não são muito abonatórias para os blogues em geral. Sobretudo os que discutem política.

Há alturas em que penso fechar o meu, certa que estou de que já não consigo acrescentar muito ao que já escrevo desde 2009. Mas depois isto funciona como um diário e é útil para recordar o que já passou. Sobretudo quando viajo, tenho uma ânsia enorme de partilhar tudo o que vejo e sinto.

Neste momento estou mais centrada nas minhas leituras. Acabei de ler os três livros sobre Etty Hilleman, por sugestão da minha leitora Miss Smile. Impressionaram-me muitíssimo e duvido que tão depressa consiga sentir o mesmo ao ler outros livros.

Habituei-me ao Kindle e confesso que é uma tentação comprar livros através da Amazon.com.
Só esta semana e por sugestão dos livros que citei, comprei as Cartas a um Jovem Poeta por 50 cêntimos e os Poemas de Rainer Maria Rilke em inglês-alemão por 13 dólares. Uma pechincha. Já comecei a ler a biografia do escritor, que tanto influenciou as mentes no seculo XX.
Descobri também as obras completas de vários escritores clássicos, cujas obras tive de ler e estudar na FLUL. Comprei as de Goethe por 2$50, o que é inacreditável.

Isso significa que posso andar com 350 obras do genial poeta e dramaturgo na minha carteira e lê-lo na Foz, nos autocarros, no Botânico, no café, nas consultas, onde quer que me apeteça. A letra é grande, a luminosidade boa, podem-se marcar as páginas, ando encantada. Já me cansava levar calhamaços na carteira, de modo que já só comprava livros de bolso, portáteis.

Há quem diga que ler no écran cansa a vista. A mim, cansam-me mais os livros com uma letra minúscula, como os Penguin ou os de bolso. No iPad posso regular a letra conforme desejo e colocá.lo na posição que me dá jeito, em cima duma almofada, na vertical, na horizontal...

Voltei a ler...e muito. Comecei com livros que deram filmes, como o Alice e o You are not you ( filme sobre a doença degenerativa dos neurónios). Depois, enveredei por algo mais leve, policiais de que foi extraída a série Vera, que transmitem no Fox Crime, e me tem apaixonado ( inglês, sério e comovente).

Acabo esta diatribe sobre livros com um poema de Goethe, em português, em alemão e numa tradução belíssima da Paulo Quintela, o seu tradutor mais conceituado. Também podem ouvir a canção de Schubert, inspirada por este poema.

Acompanho tudo com uma colagem que fiz de fotos do Alto Douro Vinhateiro, agora que é a época das vindimas e a região se enfeita com as cores do outono.


Canto dos Espíritos sobre as Águas

A alma do homem 
É como a água: 
Do céu vem, 
Ao céu sobe, 
E de novo tem 
Que descer à terra, 
Em mudança eterna. 

Corre do alto 
Rochedo a pino 
O veio puro, 
Então em belo 
Pó de ondas de névoa 
Desce à rocha liza, 
E acolhido de manso 
Vai, tudo velando, 
Em baixo murmúrio, 
Lá para as profundas. 

Erguem-se penhascos 
De encontro à queda, 
— Vai, 'spúmando em raiva, 
Degrau em degrau 
Para o abismo. 

No leito baixo 
Desliza ao longo do vale relvado, 
E no lago manso 
Pascem seu rosto 
Os astros todos. 

Vento é da vaga 
O belo amante; 
Vento mistura do fundo ao cimo 
Ondas 'spumantes. 

Alma do Homem, 
És bem como a água! 
Destino do homem, 
És bem como o vento! 

Johann Wolfgang von Goethe, in "Poemas" 
Tradução de Paulo Quintela 






Gesang der Geister über den Wassern
Des Menschen Seele
Gleicht dem Wasser:
Vom Himmel kommt es,
Zum Himmel steigt es,
Und wieder nieder
Zur Erde muß es,
Ewig wechselnd.

Strömt von der hohen,
Steilen Felswand
Der reine Strahl,
Dann stäubt er lieblich
In Wolkenwellen
Zum glatten Fels,
Und leicht empfangen
Wallt er verschleiernd,
Leisrauschend
Zur Tiefe nieder.

Ragen Klippen
Dem Sturz entgegen,
Schäumt er unmutig
Stufenweise
Zum Abgrund.

Im flachen Bette
Schleicht er das Wiesental hin,
Und in dem glatten See
Weiden ihr Antlitz
Alle Gestirne.

Wind ist der Welle
Lieblicher Buhler;
Wind mischt vom Grund aus
Schäumende Wogen.

Seele des Menschen,
Wie gleichst du dem Wasser!
Schicksal des Menschen,
Wie gleichst du dem Wind!
(1779)

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Editar fotos - 2





Fotos dum mesmo local podem ser completamente diferentes conforme o ângulo que se escolhe, a distância - proporcionada pelo Zoom, que na Lumix é bastante potente  - a luminosidade no momento em que se dispara, a hora escolhida, os raios de sol, etc.

O Hotel de Ofir tem quartos virados para o jardim e mar que são magníficos pois da varanda disfrutamos dum panorama vastíssimo e variado. Este ano tirei de lá fotos apelativas e que me recordam sempre os belos momentos que lá passei.




É aliciante verificar os pormenores que uma foto encerra. Cenas de praia fascinam-me, muitas vezes interrogando-me sobre as pessoas que parecem silhuetas negras na paisagem.




Também é excelente poder disfrutar dum panorama tão amplo, enquanto descansamos dos banhos na piscina ou da ida à praia. A varanda virada a sueste não tem vento, o que é uma benesse naquela praia.

O resto da vista sobre o jardim tem muitos pormenores que podem ser fotografados isoladamente e têm interesse.





Poderia ficar aqui a comentar estas fotos durante horas. Cada pedacinho é uma experiência diferente. E como estas, tenho muitas outras lindas, que me alegram nos momentos de tristeza....

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Editar fotos


Há quem pense que uma foto boa é aquela que a objectiva captura sem qualquer adição posterior, tal e qual o que fica no cartão e se transfere para o laptop.



A verdade é que, em geral, as fotos ficam baças, com pouca cor e contraste, com elementos a mais e sem grande originalidade.

Muitos fotógrafos usam o Photoshop, uma aplicação caríssima para retocar as suas fotos , mas nem sempre elas ficam , na minha opinião,  muito melhores. A água parece leite, os céus demasiado azuis, os campos verdes demais.

Uso desde sempre o Picasa da Google, que é gratuito, para fazer o que quero das fotos e algumas são recortadas, de modo a aproveitar apenas uma parte da paisagem ou cena e excluir o resto. Outras são convertidas em sepia ou p&b, a maioria precisa de melhorar a cor e o contraste, diminuir a saturação, ressaltar os contornos., etc.

Dou aqui uns exemplo:

A estufa do Jardim Botânico acima, que já não existe e foi substituída por outra muito feia e com betão para além do vidro, tinha um encanto extraordinário, sobretudo à hora do sol-pôr. As vidraças tomavam vários tons e as partes baças emprestavam uma patine ao conjunto. As plantas ressequidas no interior contrastavam com aqueles tons amarelecidos do vidro embaciado.

Dessa foto fiz muitas mais que aqui revelo:













Todas as fotos são da mesma estufa, algumas tiradas ao por do sol, outras mais cedo, são partes dum todo.

Podem ficar abstractas e criar tonalidades especiais.

Resumindo:  É isto que faz com que a fotografia digital me apaixone.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Os grupos do Facebook

Group dk - estufa jardim botanico















É espantoso como o Facebook se pode tornar aliciante e instrutivo em áreas que dantes, aparentemente, só tinham a ver com cada um, individualmente.
Os nossos hobbies eram só nossos e pouca interactividade existia a não ser em exposições, sobretudo antes da era da digitalização.

groupdk- janela
group: The best of minimalism - banco





O Woophy Club, o Flickr, o Olhares, etc foram os primeiros sites a atrair fotógrafos amadores, alguns deles excepcionais, e a criar laços entre eles que saíam do ciber-espaço e se tornavam realidade, promovendo encontros para conviver, tirar fotografias, trocar impressões e sobretudo divertirmo-nos à roda duma mesmo tema: a fotografia.

grupo The best of boats - Lighthouses
Group Boats - On the beach
Isto foi em 2008, momento em que aderi ao Woophy Club  e ele se tornou uma paixão.
Fazíamos o upload das nossas fotos e imediatamente havia feedback de outros fotógrafos, que nos diziam de sua justiça e até pontuavam as fotos. Criaram-se alguns embaraços por causa dessas pontuações, às quais nunca liguei grande imortância. O que me interessava eram os laços criados entre pessoas internacionalmente e mesmo dentro do território nacional.
Group Silhouettes, shadows and Light - Hyde Park Leeds
Cheguei a pintar alguns quadros inspirados por fotos do Woophy para gáudio dos autores das mesmas.
Group Simplicity - Lamps
Infelizmente este site terminou há três anos, tendo sido criado um  outro no FB com intenções idênticas, mas sem tanta intimidade.
Posso dizer que conto com vários amigos do coração, pessoas que são humanamente interessantes e que me fazem acreditar nas amizades virtuais ( e não só). Até encontrei dois primos que não via desde que saí de Lisboa :)

Neste momento pertenço a vários grupos diferentes e todos os dias coloco fotos novas na net.

Todas as fotos que aqui vêem foram seleccionadas como melhores do dia ou do tema nestes dois anos de pertença ao FB. Desculpem a imodéstia, mas adoro partilhar o que me entusiasma.

Group reflection beauty - nenufares

sábado, 12 de setembro de 2015

Fim de semana em beleza

Literalmente. Humana e espiritualmente.

Começou na 6ª com uma ida colectiva ao Palácio de Cristal, à Feira do Livro, com os meus netos e filha. Estava uma bela tarde e a feira estava vazia. Sem ninguém.
Eram 3 da tarde, compreende-se. Mas faz pena, pois o sitio é idílico, conheci muitas feiras do livro em Lisboa nos mais diversos locais e aqui no Porto, onde variaram também, mas esta avenida das tílias é mesmo o ideal para se ver livros e admirar a beleza do parque.

Os miúdos escolheram rapidamente os livros que queriam. Paradoxalmente, o de nove anos apaixonou-se pelas Viagens de Gulliver, um calhamaço sem gravuras e não quis outra coisa.
O mais velho comprou dois livros duma colecção que ele adora. Já leu 12 dessa colecção. O mais pequenito, como ainda não sabe ler, estava com alguma dificuldade, mas encontrei em livro do dia  uma joia dos "Peanuts" , um livro em 3 dimensões,  que fará o encanto de qualquer criança. Só custou 5 euros!! Para mim, só comprei um livro que andava a namorar há tempos : Um Porto de Árvores", da Campo Aberto, com fotografias lindíssimas de algumas árvores que conheço bem, outras menos.

Depois, os meninos quiseram comer um gelado e ir brincar para o parque infantil que é excelente. É um dos sítios mais bem arquitectados para crianças aqui no Porto. Já há muitos anos que lá vou com eles e mesmo os mais velhos gostam, pois os aparelhos são muito sofisticados e permitem verdadeiro desafio. Os bancos à volta ajudam os "velhotes" a descansar as pernas enquanto vigiam a pequenada. Esteve-se bem e eles vieram felizes, embora estivessem muito cansados depois duma manhã de colégio bastante exigente.

Hoje acordei com vontade de ir até ao mar. A princípio, achei que não tinha coragem, pois doía-me imenso a tendinite e a ideia de ir de autocarro e andar a pé não me animava. Mas enchi-me de coragem, tomei um brufen e abalei com a minha filha. Na paragem em frente ao Botânico admirei mais uma vez as árvores maravilhosas que se erguem mesmo em frente. O que seria de nós sem árvores?


O mar estava encapelado, mas havia bastante gente na praia e a temperatura estava ideal, quente mas não demais, sem vento, apenas uma brisa serena que soprava de oeste, nuvens altas e benfazejas, um ambiente excepcional. Estar ali três horas é um bálsamo para a alma.
Só consigo ouvir música e tirar fotografias, ler custa-me pois há demasiada luz ao sol. Um patusco lia numa posição verdadeiramente engraçada...um pescador insistia em lançar a sua linha do cimo das rochas, ao longe viam-se as silhuetas das pessoas no molhe do farolim de Felgueiras, que, imperial, focaliza todas as atenções dos passeantes. 

A maré começou a encher e as ondas a subir de tal modo que batiam com estrondo nas rochas mesmo em frente e salpicavam-nos  levemente.

Só foi pena termos de esperar 3/4 de hora pelo autocarro 204. Felizmente arranjei lugar num banco do jardim, que fica junto à paragem, pois custa muito menos esperar. Vinham muitas pessoas irritadas pois aos fins de semana há pouquíssimos autocarros e a maioria das pessoas são de idade. Um revisor, admoestado por mim sobre o atraso no horário, encolheu os ombros e disse não saber de nada.É assim o civismo destes funcionários públicos....

O que vale é que depois dumas horas de verdadeiro êxtase diante deste mar que nos aconchega aqui no Porto, nada nos pode apoquentar!

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dia do Vinho do Porto



Foi a 10 de setembro de 1756 que foi criada a Região Demarcada do Douro, através da criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, pelo Marquês de Pombal.

Nesta data celebra-se também o Port Wine Day (Dia do Vinho do Porto) cuja iniciativa prolonga-se até 13 de setembro e decorrem entre o Porto e vários municípios da mais antiga e regulamentada região demarcada do mundo.



Há dois anos visitei por mais de uma vez a zona demarcada, junto a S. João da Pesqueira, onde o meu filho trabalhava. Fiquei encantada com o panorama , um dos mais belos do nosso país, e sobretudo, com o silêncio e paz que se respirava lá em cima ou cá em baixo.




S. Salvador do Mundo um dos miradouros mais populares é um poema com as suas dez capelinhas, donde se desfruta uma vista impressionante sobre o Douro e os montes
cultivados em socalcos. 

É uma paisagem muito difícil de se traduzir em fotos e em texto. Só vendo , respirando e sentindo a mística do local quase sagrado.



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O prodigioso T.S. Spivet



Um filme singular.

Não é nenhuma obra prima, mas cativa e emociona. Excelente para se levar um neto pela primeira vez a um filme de 12 anos. 
A história contada nada tem de especial. O que é especial é o rosto suave e sério do jovem T.S., a sua candura,  inteligência e remorso.  A natureza selvagem da América profunda. A ausência de sofisticação no retrato de personagens sui géneris.

Um filme a ver.