terça-feira, 30 de dezembro de 2014
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Começo do Ano - novo visual
Resolvi mudar de visual.
Este é mais consentâneo com o inverno e dá relevo à minha pintura, o meu hobby de eleição.
Espero que gostem!
Obrigada por estarem aí!
Este é mais consentâneo com o inverno e dá relevo à minha pintura, o meu hobby de eleição.
Espero que gostem!
Obrigada por estarem aí!
domingo, 28 de dezembro de 2014
Mr Turner - um pintor de génio
Nunca vou aos shoppings ao sábado. Muito menos no Natal.
Mas hoje queria distrair-me e sair com a minha filha, estar com ela nestes últimos dias é uma necessidade. Já só faltam dois dias e ela irá de novo para longe de mim.... o tempo passou depressa demais.
Dizer adeus é triste.
Como diz o meu neto no skype: Hello...goodbye!. Custa muito, já ando deprimida de novo e a ressaca das festas não ajuda.
Pois hoje fui ao Arrábida shopping. A fila dos bilhetes era longa, mas a minha filha esteve lá estoicamente enquanto eu ia comprar as sandes para almoçarmos. E valeu a pena. Nunca vi a sala tão cheia, embora o filme fosse para uma élite, aqueles cinéfilos que aguentam filmes de 2.30, lentos, com imagens espantosas da natureza, reconstituindo uma época que foi trágica em muitos aspectos, mas sem grande acção.
Há filmes que só podem ser vistos no cinema. Lembro-me de Tous les matins du Monde, O Piano, As Horas, Moonrise Kingdom, etc. São grandes filmes que nos envolvem numa atmosfera especial.
É como se nos metessem numa cápsula e nos tele-transportassem para o passado. Durante aquele tempo abstraímo-nos do presente e das pessoas que estão à nossa volta.
Mas há quem odeie estes filmes e saia a meio enfadado. Li críticas no IMDB que diziam muito mal do filme, atitudes extremamente radicais. Mas, quanto a mim, a realização de Mike Leigh, a cinematografia, os cenários e as interpretações são fenomenais.
Sempre admirei a obra de W. Turner e fui a todos os museus que podia só para ver pinturas dele. Acho-o um precursor do impressionismo. A última fase da sua obra é esplendorosa e inegualável. Saber algo sobre a sua vida - embora seja a segunda metade apenas - interessou-me muitíssimo, comovi-me com a sua figura, a sua personalidade peculiar.
Li depois na Wiki que Turner entrou nasRoyal Academy of Arts com 14 anos e com 16 já tinha quadros expostos. É inacreditável.
Antes da sua morte ofereceram-lhe uma soma milionária por todos os seus quadros e desenhos. Recusou, alegando que tudo pertencia ao reino e ficaria para a nação inglesa. Viveu modestamente como quis. Morreu em Chelsea na casa que escolhera para viver com a sua última companheira, uma estalajadeira rosada e sorridente, que nem sabia quem ele era quando lhe alugou o quito sobre o porto.
Depois deste filme ter estreado um dos seus quadros foi vendido num leilão por uma soma astronómica...
Este é o meu quadro preferido. Mergulho no nevoeiro com ele.
Fica aqui o trailer do filme que é só por si espectacular.
Mas hoje queria distrair-me e sair com a minha filha, estar com ela nestes últimos dias é uma necessidade. Já só faltam dois dias e ela irá de novo para longe de mim.... o tempo passou depressa demais.
Dizer adeus é triste.
Como diz o meu neto no skype: Hello...goodbye!. Custa muito, já ando deprimida de novo e a ressaca das festas não ajuda.
Pois hoje fui ao Arrábida shopping. A fila dos bilhetes era longa, mas a minha filha esteve lá estoicamente enquanto eu ia comprar as sandes para almoçarmos. E valeu a pena. Nunca vi a sala tão cheia, embora o filme fosse para uma élite, aqueles cinéfilos que aguentam filmes de 2.30, lentos, com imagens espantosas da natureza, reconstituindo uma época que foi trágica em muitos aspectos, mas sem grande acção.
Há filmes que só podem ser vistos no cinema. Lembro-me de Tous les matins du Monde, O Piano, As Horas, Moonrise Kingdom, etc. São grandes filmes que nos envolvem numa atmosfera especial.
É como se nos metessem numa cápsula e nos tele-transportassem para o passado. Durante aquele tempo abstraímo-nos do presente e das pessoas que estão à nossa volta.
Mas há quem odeie estes filmes e saia a meio enfadado. Li críticas no IMDB que diziam muito mal do filme, atitudes extremamente radicais. Mas, quanto a mim, a realização de Mike Leigh, a cinematografia, os cenários e as interpretações são fenomenais.
Sempre admirei a obra de W. Turner e fui a todos os museus que podia só para ver pinturas dele. Acho-o um precursor do impressionismo. A última fase da sua obra é esplendorosa e inegualável. Saber algo sobre a sua vida - embora seja a segunda metade apenas - interessou-me muitíssimo, comovi-me com a sua figura, a sua personalidade peculiar.
Primeira obra exposta, aos 16 anos |
Li depois na Wiki que Turner entrou nasRoyal Academy of Arts com 14 anos e com 16 já tinha quadros expostos. É inacreditável.
Antes da sua morte ofereceram-lhe uma soma milionária por todos os seus quadros e desenhos. Recusou, alegando que tudo pertencia ao reino e ficaria para a nação inglesa. Viveu modestamente como quis. Morreu em Chelsea na casa que escolhera para viver com a sua última companheira, uma estalajadeira rosada e sorridente, que nem sabia quem ele era quando lhe alugou o quito sobre o porto.
Depois deste filme ter estreado um dos seus quadros foi vendido num leilão por uma soma astronómica...
Este é o meu quadro preferido. Mergulho no nevoeiro com ele.
Rain, Steam and Speed |
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
E assim se passou
mais um Natal. Com paz, mas com menos alegria e com mais saudade.
Felizmente sei que para o ano os meus netos estarão cá e juntos, o Natal será mais ruidoso, musical e ternurento.
Ontem falámo-nos três vezes pelo skype e , se por um lado, fiquei mais comovida - ouvi-los a tocar o Canon de Pachelbel é inigualável - por outro, tive durante uns breves minutos a sensação de que eles estavam mesmo aqui pertinho.
Sei que tinham planos fantásticos para o fim de tarde com Missa e concerto em que iriam interpretar música de Natal e cantar carols em conjunto. Tenho a certeza de que será uma experiência que não esquecerão nunca mais.
A nossa ceia foi um êxito, o bacalhau da Oriental estava *****, as sobremesas óptimas, o champagne soube bem, as prendas simples e bonitas. Recebi uma camisola do M&S que a minha filha trouxe de Leeds e um livro de contos da Yasmina Reza, autora que aprecio muito. Os meus filhos sabem os meus gostos.
Tive a lareira acesa durante horas e contemplá-la é só por si uma autêntica catarse. É como contemplar o mar, não conseguimos desfitar das chamas bruxuleantes que dançam enigmaticamente ao som do crepitar da lenha. As pinhas ficam incandescentes, lindíssimos enfeites de Natal....
Hoje fiz a "roupa velha" para mim e filha. Estava saborosa, pois os restos eram muitos e o bacalhau excelente. Ainda tenho rabanadas para dar e vender, English pudding, tarte de leite condensado...dá para mais uma refeição, mas hoje vamos jantar a um restaurante indiano para matar saudades e sairmos um pouco.
É assim o Natal dos felizes que não tem história.....
Felizmente sei que para o ano os meus netos estarão cá e juntos, o Natal será mais ruidoso, musical e ternurento.
Ontem falámo-nos três vezes pelo skype e , se por um lado, fiquei mais comovida - ouvi-los a tocar o Canon de Pachelbel é inigualável - por outro, tive durante uns breves minutos a sensação de que eles estavam mesmo aqui pertinho.
Sei que tinham planos fantásticos para o fim de tarde com Missa e concerto em que iriam interpretar música de Natal e cantar carols em conjunto. Tenho a certeza de que será uma experiência que não esquecerão nunca mais.
A nossa ceia foi um êxito, o bacalhau da Oriental estava *****, as sobremesas óptimas, o champagne soube bem, as prendas simples e bonitas. Recebi uma camisola do M&S que a minha filha trouxe de Leeds e um livro de contos da Yasmina Reza, autora que aprecio muito. Os meus filhos sabem os meus gostos.
Tive a lareira acesa durante horas e contemplá-la é só por si uma autêntica catarse. É como contemplar o mar, não conseguimos desfitar das chamas bruxuleantes que dançam enigmaticamente ao som do crepitar da lenha. As pinhas ficam incandescentes, lindíssimos enfeites de Natal....
Hoje fiz a "roupa velha" para mim e filha. Estava saborosa, pois os restos eram muitos e o bacalhau excelente. Ainda tenho rabanadas para dar e vender, English pudding, tarte de leite condensado...dá para mais uma refeição, mas hoje vamos jantar a um restaurante indiano para matar saudades e sairmos um pouco.
É assim o Natal dos felizes que não tem história.....
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Um Natal diferente
Poucas vezes terei passado um Natal assim tão singelo, mas tão bonito.
Estou sentada diante da lareira bem acesa, a árvore de
Natal a piscar no seu cantinho, poucas prendas no chão junto a ela. Houve anos em que os presentes juncavam o chão, no tempo em que ia a Lisboa no dia de Natal e levava prendas para todos os meus.
Telefonaram-me hoje alguns amigos que me comoveram. Não se limitam as boas festas no FB ou por email, pegam no telemóvel e falam pessoalmente comigo. Fico-lhes grata não esqueço.
Longe vai o tempo da azáfama na antevéspera: eram as rabanadas, os sonhos de abóbora, a aletria, o bolo-rei ( feito em casa), etc.etc. Vou fazer tudo amanhã com a minha empregada, que é um anjo caído do céu e que me enche de mimos. Falta-me o cheiro da canela, mas amanhã já cá o tenho.
Hoje fui ao cinema ver um filme francês muito bom, como todos os que vi com este actor fabuloso que é Fabrice Luccini. Já vi 4 filmes com ele e são todos extremamente inteligentes, comédias dramáticas bem pensadas e bem filmadas. O filme chama-se Gemma Bovery e parodia o romance de Flaubert numa história paralela actual. Aconselho a verem.
Oiço música de Arvo Part, um compositor estoniano minimalista que tenho vindo a descobrir a pouco e pouco.
Natal é isto. Paz....paz....paz....
Estou sentada diante da lareira bem acesa, a árvore de
Natal a piscar no seu cantinho, poucas prendas no chão junto a ela. Houve anos em que os presentes juncavam o chão, no tempo em que ia a Lisboa no dia de Natal e levava prendas para todos os meus.
Telefonaram-me hoje alguns amigos que me comoveram. Não se limitam as boas festas no FB ou por email, pegam no telemóvel e falam pessoalmente comigo. Fico-lhes grata não esqueço.
Hoje fui ao cinema ver um filme francês muito bom, como todos os que vi com este actor fabuloso que é Fabrice Luccini. Já vi 4 filmes com ele e são todos extremamente inteligentes, comédias dramáticas bem pensadas e bem filmadas. O filme chama-se Gemma Bovery e parodia o romance de Flaubert numa história paralela actual. Aconselho a verem.
Oiço música de Arvo Part, um compositor estoniano minimalista que tenho vindo a descobrir a pouco e pouco.
Natal é isto. Paz....paz....paz....
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
É Natal
A planta oferecida pelo meu filho João há duas semanas |
Na forma humana e na forma ambiental.
A minha filha chegou as 2.30 da manhã de sábado e o nosso abraço foi longo e sentido. Renasceu em mim a proximidade, a intimidade, a cumplicidade e o desejo de a abraçar para sempre.
Com ela, veio o pinheiro guardado na arrecadação, os postais de Natal, os anjinhos do Bazar alemão as velas , as luzinhas e tudo o que faz desta quadra uma das mais festivas e quentes do ano.
E melhor, ainda veio a música de Natal, cânticos eternos que enchem o nosso coração dum sentimento bom e a nossa memória de recordações inolvidáveis.
Deixei tudo por preparar de modo a que ela o fizesse como nos outros anos. Juntas colocámos as luzes e depois os objectos, estrelas, corações, maçãs, bonecos de lã, que tornam esta árvore a nossa, ano após ano.
Tirei fotos à sala, fiz uma colagem e enviei-a aos meus netos, embora eles tenham tido ocasião de ver tudo pelo skype com wows de espanto e alegria. Estavam tão queridos que só me apetecia tê-los aqui e beijá-los..
Enviei-lhes também um vídeo de uma canção para eles ensaiarem e cantarem no dia de Natal: Alle Jahre wieder Lembra-me o colégio onde os filhos andaram e o ambiente maravilhoso que se vivia nesta época.
Deixo aqui um vídeo de uma das mais bela canções que conheço, cantado pela famosa Susan Boyle, numa voz límpida e repleta de sentimento.
sábado, 20 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Solidão compensada
Em Julho os meus filhos e meninos partiram, deixando-me um vazio enorme, que compensei com a presença da minha filha e filho mais novo, esporadicamente. Estive em Ofir, que é o l
ocal onde me sinto melhor durante o inverno e no tempo em que não posso ir para a Luz.
Em Outubro fui aos EU, a Mountain View, e embora tenha gostado de visitar lugares espantosas que nunca mais verei....the Yosemite Valley, por exemplo... , não fiquei com vontade de voltar tão depressa a viajar. Senti-me mal depois de tantas horas de avião e a própria experiência de ver e estar com os netos no seu novo habitat não me entusiasmou, tenho de ser sincera. O rameram, o dia-a-dia tornou-se muito limitado, não conseguia andar sozinha, foi um sacrifício real.
Entretanto vivi aqui umas semanas um pouco deprimidas até receber uma notícia que me deu à volta à vida.
A nossa antiga empregada - que trabalhava cá - em minha casa e na da minha nora - no ano passado e que saíra para abrir um café em Gaia, teve problemas e o estabelecimento fechou. Contactei-a e ela passou a vir aqui todos os dias três horas, enquanto os meus netos não voltam dos EU. É uma alegria, uma pessoa extraordinária, cheia de energia, que se preocupa por mim, todos os dias tem um carinho, traz-me o que preciso e leva-me na sua carrinha ao médico ou à Baixa. Ainda trata das suas três filhas no tempo que lhe sobra.
O meu filho acha que eu pareço outra desde que ela vem cá. É natural. Estar só, não ter ninguém com quem falar é bom durante algumas horas, mas não me enche o vazio. Assim, durante aquelas horas, converso, interesso-me pela sua família, ajudo-a no que posso, cozinho com ela, arrumo os armários, mexo-me e não tenho alibis para me sentir só.
ocal onde me sinto melhor durante o inverno e no tempo em que não posso ir para a Luz.
Em Outubro fui aos EU, a Mountain View, e embora tenha gostado de visitar lugares espantosas que nunca mais verei....the Yosemite Valley, por exemplo... , não fiquei com vontade de voltar tão depressa a viajar. Senti-me mal depois de tantas horas de avião e a própria experiência de ver e estar com os netos no seu novo habitat não me entusiasmou, tenho de ser sincera. O rameram, o dia-a-dia tornou-se muito limitado, não conseguia andar sozinha, foi um sacrifício real.
Entretanto vivi aqui umas semanas um pouco deprimidas até receber uma notícia que me deu à volta à vida.
A nossa antiga empregada - que trabalhava cá - em minha casa e na da minha nora - no ano passado e que saíra para abrir um café em Gaia, teve problemas e o estabelecimento fechou. Contactei-a e ela passou a vir aqui todos os dias três horas, enquanto os meus netos não voltam dos EU. É uma alegria, uma pessoa extraordinária, cheia de energia, que se preocupa por mim, todos os dias tem um carinho, traz-me o que preciso e leva-me na sua carrinha ao médico ou à Baixa. Ainda trata das suas três filhas no tempo que lhe sobra.
O meu filho acha que eu pareço outra desde que ela vem cá. É natural. Estar só, não ter ninguém com quem falar é bom durante algumas horas, mas não me enche o vazio. Assim, durante aquelas horas, converso, interesso-me pela sua família, ajudo-a no que posso, cozinho com ela, arrumo os armários, mexo-me e não tenho alibis para me sentir só.
sábado, 13 de dezembro de 2014
A foz em Dezembro
Estava uma tarde fresca, mas não fria e a pouco e pouco o sol começou a romper a cinzentude.
Almocei dentro do café, mas depois vim para a esplanada onde se estava maravilhosamente. O mar parecia de prata com algumas ondas não muito grandes pois a maré estava vazia.
No autocarro para lá usei a wi-fi ( instalada pela Veniam) e senti-me excitada por saber a génese daquilo tudo. Mandei uma mensagem ao meu filho a dize-lo!!
Aproveitei para tirar mais umas fotos para o Grupo DK 8 (o tal das imagens de decadência). É um tema inesgotável e reparamos em pormenores fascinantes em todo o lado. As janelas da Foz também são peculiares e dão fotos muito interessantes. Já tenho uma colecção fabulosa.
Também fui ao chinês, onde comprei mais caixinhas para pintar, tintas e uma capa de fazenda bem prática em tons natalícios. É tudo tão barato que apetece comprar imensa coisa.....
Há muito tempo que não passava o sábado sozinha e hoje senti-me um pouco saudosa. O meu filho tinha de trabalhar m Melgaço e não pôde vir. Amanhã sou capaz de ir ao cinema...
Almocei dentro do café, mas depois vim para a esplanada onde se estava maravilhosamente. O mar parecia de prata com algumas ondas não muito grandes pois a maré estava vazia.
No autocarro para lá usei a wi-fi ( instalada pela Veniam) e senti-me excitada por saber a génese daquilo tudo. Mandei uma mensagem ao meu filho a dize-lo!!
Aproveitei para tirar mais umas fotos para o Grupo DK 8 (o tal das imagens de decadência). É um tema inesgotável e reparamos em pormenores fascinantes em todo o lado. As janelas da Foz também são peculiares e dão fotos muito interessantes. Já tenho uma colecção fabulosa.
Também fui ao chinês, onde comprei mais caixinhas para pintar, tintas e uma capa de fazenda bem prática em tons natalícios. É tudo tão barato que apetece comprar imensa coisa.....
Há muito tempo que não passava o sábado sozinha e hoje senti-me um pouco saudosa. O meu filho tinha de trabalhar m Melgaço e não pôde vir. Amanhã sou capaz de ir ao cinema...
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Até já....!
O meu filho mais velho esteve cá cinco dias e pouco o vi - apenas à noite para jantar e passarmos serões juntos.
Chegou para receber carinho e transmitir amor, confirmando o entendimento mútuo e alguma admiração que nutrimos um pelo outro.
O meu filho é agora professor catedrático da FEUP, tendo a sua candidatura sido aprovada unânimemente pelo júri. Veio tomar posse e também encontrar-se com os seus pares da Veniam, empresa de telecomunicações que está a ter um sucesso enorme nos EU e que conseguiu
investimentos avultados para desenvolver o projecto wi-fi para transportes em cidades americanas.
Podem ler neste artigo do Expresso como as relações entre a Veniam e as empresas americanas se está a desenvolver:
A partir do sucesso registado no Porto, "este financiamento vai permitir expandir rapidamente as atividades nos EUA, continuando a criar emprego qualificado em Portugal com investimento direto estrangeiro", refere João Barros, presidente executivo e um dos quatro fundadores da Veniam
Preencho-o com boas memórias do passado, esperança no futuro e certezas do presente.
Chegou para receber carinho e transmitir amor, confirmando o entendimento mútuo e alguma admiração que nutrimos um pelo outro.
O meu filho é agora professor catedrático da FEUP, tendo a sua candidatura sido aprovada unânimemente pelo júri. Veio tomar posse e também encontrar-se com os seus pares da Veniam, empresa de telecomunicações que está a ter um sucesso enorme nos EU e que conseguiu
investimentos avultados para desenvolver o projecto wi-fi para transportes em cidades americanas.
Podem ler neste artigo do Expresso como as relações entre a Veniam e as empresas americanas se está a desenvolver:
VENIAM. PORTUGUESA, SEDUTORA DE DÓLARES AMERICANOS E COM SILICON VALLEY NA MIRA
A startup portuense de base tecnológica Veniam seduziu um consórcio americano de investidores a aplicar 4,9 milhões de dólares (3,9 milhões de euros) para expandir a sua presença em Silicon Valley e acelerar o processo de instalação de redes veiculares em várias cidades dos Estados Unidos.
O consórcio financiador é liderado pela sociedade de capital e risco True Ventures, contando ainda com a participação da Union Square Ventures e da Cane Investments.
Internet em movimento
A Veniam é uma empresa portuguesa que desenvolve tecnologia inovadora e está apostada em criar a "internet em movimento" (internet of moving things). Utiliza a conectividade entre veículos, objetos móveis e utilizadores finais para ampliar a cobertura de rede WiFi, a custos reduzidos. Basicamente, instala dispositivos de comunicação móveis que transformam carros, autocarros ou camiões em hotspots WiFi em movimento. Esta comunicação entre veículos permite aos utilizadores ter acesso à internet sem recorrerem às redes móveis e permite recolher dados sobre os veículos e a cidade.
Este ano, a Veniam criou, no Porto, a maior rede veicular do mundo, com a ligação entre mais de 400 autocarros da cidade, permitindo o acesso à rede WiFi a cerca de 60 mil pessoas por mês
artifícios fotográficos :) |
A tecnologia "é inteiramente desenvolvida em Portugal e tem despertado um enorme interesse em todo o mundo", refere o jovem empresário
A Veniam está segura de que "as redes de veículos em grande escala estarão na base de uma expansão mais rápida da internet of Things, tanto nas cidades como em ambientes industriais".
Sede na Califórnia
O objetivo da Veniam é transformar frotas de veículos, públicos ou privados, em redes ativas, sem que haja uma dependência das redes móveis. Paralelamente, a utilização da tecnologia permite também recolher um grande volume de dados, representando grandes oportunidades como o melhoramento dos transportes públicos, recolha inteligente do lixo, e monitorização de infraestruturas críticas, entre outros.
Em agosto passado, a Veniam transferiu a sede para Mountain View, Califórnia, para abrir um novo ciclo. João Barros adotou a mesma lógica e instalou-se em Montain View. Mas os laboratórios de desenvolvimento permanecem em Aveiro (IEUA) e no Porto (UPTEC).
A empresa foi lançada em 2012 por João Barros e Susana Sargento, docentes das universidades do Porto e de Aveiro. Roy Russell e Robin Chase, fundadora e ex-CEO da Zipcar, a maior empresa de car-sharing do mundo, são também cofundadores.
http://expresso.sapo.pt/veniam-portuguesa-sedutora-de-dolares-americanos-e-com-silicon-valley-na-mira=f901235#ixzz3LhffWMi2
http://youtu.be/gXJIsCZRJ5A
http://youtu.be/gXJIsCZRJ5A
É difícil não me sentir orgulhosa deste meu filho. Para além dos netos que me deu - três rapazes que adoro de paixão , como agora se diz, cada vez que o vejo e me lembro dele pequenino a querer saber tudo, agradeço o privilégio que é ser sua Mãe.
Quando os filhos partem, sinto um nó na garganta e um vazio enorme.Preencho-o com boas memórias do passado, esperança no futuro e certezas do presente.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
Felicidade II
Ontem fui à Baixa porque precisava de quadrados para continuar a toalha de crochet que ando a fazet. A Casa dos Linhos que esteve em obras já estava toda apropinquada para o Natal. Tem agora uma colecção de lãs variadas, que fizeram os meus encantos. Comprei um novelo para tricotar uma camisola para a minha filha e ao serão adorei voltar aos tricots. O efeito da lã matizada em tons de fogo é lindíssimo, estou bem contente, pois ela adora camisolas feitas à mão e em Leeds faz frio.
Entretanto passei pela Fnac pois andava a sonhar com um novo "brinquedo": uma coluna wi-fi que funciona sem fios com todos os pcs através do bluetooth. O som do Youtube, Spotify, iTunes, etc. é amplificado dum modo surrounding que enche a sala. É um som magnífico que dispensa qualquer outras colunas e auriculares.Fabuloso. Já me ofereci a minha prenda de Natal antecipadamente.
Oiço música country sugerida pelo meu filho no Facebook. Gosto imenso deste tipo de música e alegra-me a alma. Que mais irão inventar para nosso conforto?
São estas pequenas coisas que nos fazem felizes. Entretanto pintei um quadro ainda sobre o outono. Em tons de fogo.
Entretanto passei pela Fnac pois andava a sonhar com um novo "brinquedo": uma coluna wi-fi que funciona sem fios com todos os pcs através do bluetooth. O som do Youtube, Spotify, iTunes, etc. é amplificado dum modo surrounding que enche a sala. É um som magnífico que dispensa qualquer outras colunas e auriculares.Fabuloso. Já me ofereci a minha prenda de Natal antecipadamente.
Oiço música country sugerida pelo meu filho no Facebook. Gosto imenso deste tipo de música e alegra-me a alma. Que mais irão inventar para nosso conforto?
São estas pequenas coisas que nos fazem felizes. Entretanto pintei um quadro ainda sobre o outono. Em tons de fogo.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Felicidade
Está por vezes mesmo aqui ao pé.
Oiço o celebérrimo concerto nº 1 de Tchaikowsky, tocado por um jovem cego, de origem japonesa, Nobuyuki Tsujii , cujas mãos deslizam com vigor sobre as teclas, acompanhadas por uma orquestra de S. Petersburgo, divinal, nem muito pesada, nem leve demais.
Acendi a lareira porque queria sentir o calor das chamas a sério e contemplar o fogo a crepitar.
Estas tardes de inverno com pores do sol incríveis fazem-nos bem à saúde.
E para culminar, tenho o meu filho "americano" por cá. Ontem tive os dois filhos para jantar e cozinhei para eles um cozido à portuguesa, o seu prato favorito, que me tinha sido sugerido pelo mais novo através do Facebook. (!!!).
Já há muito que não tinha uma mesa com tanta gente, a não ser em Mountain View há dois meses.
Os violinos sussurram a melodia, o piano chora plangente, os sopros encolhem-se perante o som encantatório do piano, magistralmente tocado. O jovem não vê as teclas, mas não falha nenhuma....incrível. Tem a cabeça baixa, como se quisesse tocar com os olhos também. Este concerto é um dos mais empolgantes que conheço e foi sempre um dos preferidos para fazer brilhar os jovens pianistas. Mas este é especial...
É isto a felicidade...poder ouvir o silêncio da Música....abstrair-me de todos os ruídos lá fora....nem preciso de olhar para a televisão , o som parece sair mais puro se mantiver os meus olhos fechados.
Não é preciso Natal....nem flores, nem enfeites....uma lareira acesa, um concerto ao vivo e um filho que virá daqui a nada...é isto a Felicidade. Ainda bem...
Oiçam só....como toca Chopin...divinal....
Oiço o celebérrimo concerto nº 1 de Tchaikowsky, tocado por um jovem cego, de origem japonesa, Nobuyuki Tsujii , cujas mãos deslizam com vigor sobre as teclas, acompanhadas por uma orquestra de S. Petersburgo, divinal, nem muito pesada, nem leve demais.
Acendi a lareira porque queria sentir o calor das chamas a sério e contemplar o fogo a crepitar.
Estas tardes de inverno com pores do sol incríveis fazem-nos bem à saúde.
E para culminar, tenho o meu filho "americano" por cá. Ontem tive os dois filhos para jantar e cozinhei para eles um cozido à portuguesa, o seu prato favorito, que me tinha sido sugerido pelo mais novo através do Facebook. (!!!).
Já há muito que não tinha uma mesa com tanta gente, a não ser em Mountain View há dois meses.
Os violinos sussurram a melodia, o piano chora plangente, os sopros encolhem-se perante o som encantatório do piano, magistralmente tocado. O jovem não vê as teclas, mas não falha nenhuma....incrível. Tem a cabeça baixa, como se quisesse tocar com os olhos também. Este concerto é um dos mais empolgantes que conheço e foi sempre um dos preferidos para fazer brilhar os jovens pianistas. Mas este é especial...
É isto a felicidade...poder ouvir o silêncio da Música....abstrair-me de todos os ruídos lá fora....nem preciso de olhar para a televisão , o som parece sair mais puro se mantiver os meus olhos fechados.
Não é preciso Natal....nem flores, nem enfeites....uma lareira acesa, um concerto ao vivo e um filho que virá daqui a nada...é isto a Felicidade. Ainda bem...
Oiçam só....como toca Chopin...divinal....
domingo, 7 de dezembro de 2014
As linhas da vida
Esplanada da Praia dos Ingleses |
grade da Casa das Artes |
Escadas do Instituto Moore em Leeds |
Linhas constroem harmonia, mesmo que nem tudo deva ser alinhado.
Abóbada do shopping The Light em Leeds |
toldos na praia da Luz |
pavimento da varanda da Casa das Artes |
Paquete estacionado no porto de San Francisco |
Alguma vez se perguntou o que a palma da sua mão diz sobre si? Cada uma das linhas da palma da sua mão representa as diferentes áreas da sua vida e cada uma conta uma história ou contém segredos sobre si como pessoa. Pode ler a sua própria mão, o que se chama de quiromancia, e impressionar assim os seus amigos lendo a deles. A leitura da mão pode ser um entretenimento e algo agradável e pode revelar algo sobre si que não sabia. A chave para ter êxito na leitura da mão é a leitura de todas as linhas em conjunto para obter uma leitura verdadeira.
sábado, 6 de dezembro de 2014
A ferrugem
Chá Gorreana- Açores |
Também se pode conotar com o nosso próprio envelhecimento, à artrose que surge quando as articulações já estão gastas e com falta de líquido ( óleo).
Linha férreas da Ferradosa ( Douro) |
Mas a ferrugem tem um tom lindo e muito típico.
Custa muito a tirar nódoas de ferrugem e por vezes, é mesmo impossível fazê-lo, acabando o tecido por romper.
Barco rabelo na Ribeira |
Encontrei estas fotos no arquivo e fascina-me toda uma beleza do antigamente.....
Ponte Luiz I |
segundo a WIKI:
A ferrugem é o resultado da oxidação do ferro. Este metal em contato com o oxigénio presente na água e no ar se oxida e desta reação surge a ferrugem que deteriora pouco a pouco o material original.
Ao sábado, este é o tema obrigatório do Group DK. As fotografias que lá se colocam são inúmeras e muitas delas curiosas e belas.
https://www.facebook.com/groups/492138930806525/?fref=ts
https://www.facebook.com/groups/492138930806525/?fref=ts
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Janelas III - S. João da Pesqueira
Janela do Tribunal Judicial |
No ano passado fui a esta bela vila várias vezes, dado que o meu filho lá estava a trabalhar.
Fiquei apaixonada pela paisagem do Douro - a viagem de comboio do Porto à Ferradosa, um dos locais mais místicos que já conheci, a vista de S. Salvador do Mundo, os mais belos vinhedos de todas as cores em socalcos pelos montes cobertos de neblina....
Foi uma experiência inesquecível.
Na própria vila tirei fotografias a casas antigas, que têm um cunho muito especial como podem ver.
Muitas são do século passado, ornamentadas com brasões e símbolos em granito. As ruelas são lindas , airosas e limpas.
Janela de uma capela em S. Salvador do Mundo |
O Outono ainda empresta a esta zona um esplendor especial, as árvores multicolores e os campos a acompanhar.
Fica no chamado "cu de Judas", mas vale a pena lá ir e voltar.....
casa da vila |
Igreja de Trevões |
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