Estar em Ofir é poder disfrutar duma vista inegualável de mar e pinhal, mas é também poder seguir as pisadas de dezenas de jovens que praticam o surf naquela praia quase deserta.
Há dias cinzentos, tenebrosos, de bandeira vermelha em que ninguém se atreve a desobedecer às regras. Mesmo nesses dias, vislumbram-s as cabeças negras dos corajosos surfistas, a quem as ondas não metem medo.
Admiro-os tanto quanto desejaria ter podido aprender essa modalidade que não era popular no meu tempo e que agora faz furor. Quase todos os praticantes exibem corpos musculados e elegantes dentro dos seus fatos negros e esguios.
É um prazer observá-los, fotografá-los e depois em casa relembrar as cenas "maradas" a que se assiste nestas praias nortenhas.
Há noites em que até depois do por do sol, se vêem jovens com as pranchas a subir até à escola. Noutros dias, perdem-se no nevoeiro, esfumando-se no mar revolto. Grupos exercitam o corpo antes de se enfiar nas ondas.
As imagens estão aqui a homenagear a sua coragem.
Fica uma curiosidade sobre as origens do surf, um desporto radical que faz hoje de Portugal um foco turístico extremamente apetecível.
Acreditava-se que, ao fabricar sua própria prancha, se transmitiam todas as energias positivas para ela e, ao se praticar o esporte, se libertava das "energias negativas". Os primeiros praticantes desse esporte acreditavam que sua prática seria um culto ao espírito do mar. O reconhecimento mundial do esporte veio com o campeão olímpico de natação e pai do surfe moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao ganhar a medalha de ouro nos jogos olímpicos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse em entrevista que o seu treino se resumia em "cavalgar sobre as ondas com uma tábua de madeira" e, desse modo, passou a ser o maior divulgador do esporte no mundo. Com isso, o arquipélago do Havaí e os seus esportes típicos passaram a ser reconhecidos internacionalmente.
Admiro-os tanto quanto desejaria ter podido aprender essa modalidade que não era popular no meu tempo e que agora faz furor. Quase todos os praticantes exibem corpos musculados e elegantes dentro dos seus fatos negros e esguios.
É um prazer observá-los, fotografá-los e depois em casa relembrar as cenas "maradas" a que se assiste nestas praias nortenhas.
Há noites em que até depois do por do sol, se vêem jovens com as pranchas a subir até à escola. Noutros dias, perdem-se no nevoeiro, esfumando-se no mar revolto. Grupos exercitam o corpo antes de se enfiar nas ondas.
As imagens estão aqui a homenagear a sua coragem.
Fica uma curiosidade sobre as origens do surf, um desporto radical que faz hoje de Portugal um foco turístico extremamente apetecível.
Acreditava-se que, ao fabricar sua própria prancha, se transmitiam todas as energias positivas para ela e, ao se praticar o esporte, se libertava das "energias negativas". Os primeiros praticantes desse esporte acreditavam que sua prática seria um culto ao espírito do mar. O reconhecimento mundial do esporte veio com o campeão olímpico de natação e pai do surfe moderno, o havaiano Duke Paoa Kahanamoku. Ao ganhar a medalha de ouro nos jogos olímpicos de 1912, em Estocolmo, o atleta disse em entrevista que o seu treino se resumia em "cavalgar sobre as ondas com uma tábua de madeira" e, desse modo, passou a ser o maior divulgador do esporte no mundo. Com isso, o arquipélago do Havaí e os seus esportes típicos passaram a ser reconhecidos internacionalmente.