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| colagem de fotografias tiradas da minha varanda QUANDO QUANDO O MEU CORPO APODRECER E EU FOR MORTA CONTINUARÁ O JARDIM, O CÉU E O MAR, E COMO HOJE IGUALMENTE HÁO-DE BAILAR AS QUATRO ESTAÇÕES À MINHA PORTA. SERÁ O MESMO BRILHO, A MESMA FESTA, SERÁ O MESMO JARDIM À MINHA PORTA, E OS CABELOS DOIRADOS DA FLORESTA, COMO SE EU NÃO ESTIVESSE MORTA. SOPHIA DE MELLO BREYNER |
sábado, 18 de novembro de 2017
Finalmente outono
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Querida Virgininhamiga
ResponderEliminarAdorooooo a Sophia.
Mas hoje estamos, a tua prima Raquel e eu com um problema muito chato e ao mesmo tempo delicado. Julgo que sabes que temos cá em casa o meu irmão Braz (72) que tem um cancro na próstata e ainda não se sabe se havera metásteses. Estava no Médio Oriente já com a doença e veio para cá a conselho da Raquel e com a minha concordância. Médicos para cá, hospitais para lá medicamentos e análises, etc. têm dado à Raquel uma canseira imensa.
E além disso as "coisas" têm o seu preço e nós a pagar tudo porque ele não tem €€€€€€€€. Mas ganhou muitíssimos dólares como consultor de cimenteiras desde a Venezuela até à China e gastou-o todo com as mulheres (teve dez diferentes - e chegou a ser bígamo...) Enfim um maluco completo que um dia te contarei -se te for possível- e tempo que desde já te agradeço :-)))))
E por hoje é tudo; peço-te desculpa pelo tempo que te roubei.
Bjs e qjs dos primos Raquel e Henrique
Lembro-me do Braz no Restelo. Não muito bem. Quem não tem cabeça, acaba mal...e o problema é o sofrimento que causa nos outros. A Raquel é heroica, sei bem o que é ter um doente terminal a nosso cargo. Desejo que tudo corra pelo melhor. Um abraço em especial à tua Grande Mulher. Beijos
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