A Magnólia
A exaltação do mínimo,
e o magnifico relâmpago
do acontecimento mestre
restituem-me a forma
o meu resplendor.
Um diminuto berço me recolhe
onde a palavra se elide
na matéria — na metáfora —
necessária, e leve, a cada um
onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
o som que se desenvolve nela
quando pronunciada,
é um exaltado aroma
perdido na tempestade,
um mínimo ente magnífico
desfolhando relâmpagos
sobre mim.
Transcrito de Luiza Neto Jorge, poesia, Assírio & Alvim, Lisboa, 2001.
Gostamos dos mesmos grupos musicais. Tindersticks, Divine Coemdy...vou ver estes a Coimbra no próximo mês...:)
ResponderEliminarNão sabia que vinham cá. Gosto bastante deles. 😁
Eliminar(E também gosto de pintura e poesia!)
ResponderEliminarVenha quando quiser. É um prazer.
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