Tília do jardim vizinho visto da janela do meu quarto |
Se um dia lágrimas vierem ao seu rosto, não pense no porquê! Pense nas folhas do outono, elas não caem porque querem, e sim porque chegou a hora.
Raphael Bacellar
Raphael Bacellar
Tão belo, o meu jardim! É assim ano após ano.
O verde que foi outrora é agora acobreado, amarelo, avermelhado, verde seco, acastanhado.
Deu lugar a clorofila a caroteno, a tanino
e a antocianina (tudo isto é pigmento).
Soltam-se as folhas ao vento,
rodopiam pelo ar, ocultam-se na neblina,
cobrem terra, pavimento, crepitam sob o andar.
É outono no meu jardim, também no meu pensamento
que já se alheia de mim.
Oculto no sofrimento, voga no espaço sem fim.
Regina Gouveia (2004)
A propósito do outono, conheces o poema de Gedeão, Poema das folhas secas do plátano? Podes encontrá-lo aqui~http://pracadapoesia.blogspot.pt/2009/02/poema-das-folhas-secas-do-platano.html
ResponderEliminarEnvio também um poema meu (não publicado), mais pobrezinho, é óbvio
Tão belo, o meu jardim! É assim ano após ano.
O verde que foi outrora é agora acobreado, amarelo,
avermelhado, verde seco, acastanhado.
Deu lugar a clorofila a caroteno, a tanino
e a antocianina (tudo isto é pigmento).
Soltam-se as folhas ao vento,
rodopiam pelo ar, ocultam-se na neblina,
cobrem terra, pavimento, crepitam sob o andar.
É outono no meu jardim, também no meu pensamento
que já se alheia de mim.
Oculto no sofrimento, voga no espaço sem fim. (2004)
Ab
Regina
Obrigada Regina, vou publicar o teu poema na minha entrada....
ResponderEliminarEsta tília merece!!!
Bjinho
Obrigada. Conheces o de Gedeão?
ResponderEliminarAb