Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
W.H.Auden
Obrigada por "C´est fini" que já não ouvia há anos.Obrigada também pelo belo poema de Auden. Não conhecia poema nem autor
ResponderEliminarAb
Regina
A cerimónia de despedida do meu ex-marido foi linda: a minha nora tocou flauta, os meus netos violino e violoncelo, os meus filhos falaram do fundo do coração e a família de Lisboa veio toda até aqui para estarmos juntos. Foi tudo muito simples e o meu marido teria gostado de nos ver assim. A vida é curta e não somos mais do que cinzas....
EliminarÉ sempre muito duro ver partir alguém tão próximo. A cerimónia deve ter sido muito bonita e se alguns já não estavam para ouvir, estavam outros que vão guardar desses momentos uma recordação triste mas bela.
ResponderEliminarUm brande beijinho solidário para ti e família
Regina
Obrigada, Regina. Bjinho
EliminarEstá cá. Estará sempre na memória dos que dele se recordam, com maior ou menor intensidade. Uma história de amor digna de um filme em dia de oscares. As pessoas são elas e as suas circunstâncias, como escreveu Ortega y Gasset. Fazer a síntese das nossas idiossincrasiad é difícil.brestam as memórias, esses " livros guardados no pó".
ResponderEliminarBeijinhos grandes
He lives in us .
EliminarObrigada, Mano.
Perante a morte tudo se tudo se esquece... As minhas condolências.
ResponderEliminarD.
Muito obrigada, Dalma.
ResponderEliminarBelos poemas de homenagem, Virgínia. Lamento muito a despedida do seu ex-marido e pai dos seus filhos. Sabia que se amavam todos, MUITO...
ResponderEliminarPara nós é uma perda mas para quem parte é o acabar de um sofrimento, por vezes atroz. Resta-nos a memória que é boa de certeza...
Sem dúvida...
EliminarOntem ficou visível todo o amor que nos une. Mesmo sem o paterfamilias, que se mantinha sempre um pouco distante, esperando que nós nos aproximássemos quando precisássemos dele. Tivémos períodos conturbados, mas nunca deixámos que a mágoa matasse a paixão que sentíamos um pelo outro. Como diz o meu irmão, foi um amor de filme...
Havia tanta coisa que amávamos os dois. E agora sinto-me órfã...
Bjinho e obrigada
"A morte chega cedo,
ResponderEliminarPois breve é toda vida"
Um abraço apertado, Virginia
Breve, mas rica...
EliminarNa minha racionalidade não consigo entender esse tipo de "paixões" ! Uso as aspas precisamente porque não as entendo...
ResponderEliminarAdmito que o problema de entendimento seja meu.
Dalma, não pretendo convencê-la de nada...
ResponderEliminarSó sei que sinto um vazio enorme neste momento. Vivemos separados 14 anos, mas já tánhamos vivido oito anos namorando à distância. A paixão nunca esmoreceu, nunca conseguimos matar a atracção intelectual e a necessidade espiritual que tínhamos um do outro. Kahlil Gibran explica isso bem .
Give your hearts, but not into each other's keeping.
For only the hand of Life can contain your hearts.
And stand together yet not too near together:
For the pillars of the temple stand apart,
And the oak tree and the cypress grow not in each other's shadow.
Fique bem.
Gostei da citação, para alguns talvez seja assim, " razões que a razão desconhece"!
EliminarMas deixo-lhe uma ideia (não um conselho), quando se sentir como diz que se sente, não pense nos momentos bons, pense ao contrário,isto é, em tudo o que foi mau e, a não ser que seja masoquista, verá que ajuda.
Tenho uma visão realista da minha vida. Tenho a consciência de tudo o que fiz, porque o fiz e quando o fiz. Foram 51 anos de vida a dois, repartidos em fases muito distintas e que marcaram muito o nosso casamento. Só falo com os filhos desses assuntos. Não falo com amigos, nem sequer com a família alargada. Mas gosto de expressar a minha opinião sobre o "amor eterno", em que não acredito.
ResponderEliminarDe qualquer forma, tomei as minhas opções - porque foram mais minhas do que do meu ex-marido - ele aceitou-as e conseguimos uma harmonia que só beneficiou os meus filhos e netos.
Virgínia, desculpe intrometer-me nos comentários de outros, mas custa-me muito compreender que certas pessoas que a não conhecem pessoalmente nem nunca privaram consigo de perto,faça comentários do tipo dos que li!
ResponderEliminarCom o seu marido falecido há 2 ou 3 dias, num momento de LUTO, onde quem a segue sabe bem o amor que sentiam,lhe venha dizer que "lembrei-me dos maus momentos" ou com cinismo "não compreendo este tipo de amor, etc,etc."!
Francamente, haja decência e sensibilidade!
Quem disse à M. E. que o que escrevi é uma crítica? Não faça juízos de intenção!
ResponderEliminarTenho todo o direito de ter dificuldade de compreender certas situações, ou não terei?
Cada um sente à sua maneira...
P.s. Virgínia, desculpe ter usado este espaço para responder à M.E. A vida continua... abra outro capítulo da sua vida que ainda terá muitos mais anos à frente. Evite sofrer!
Dalma,
EliminarCada um dos meus dias é um novo capítulo, a rotina nuca foi a minha praia.
Não vale a pena discutir. A Dalma vive a vida racionalmente. Já há muito que não me identifico minimamente com as suas afirmações categóricas e desconectei-me do seu blogue. Admito que possa ter razão, como todos temos...
ResponderEliminarGeninha, é contigo que me identifico e já tantas vezes falámos das nossas idiossincrasias. Quero muito ver-vos. Quando são as tuas aulas na Utopia? Irei lá encontrar-vos, a ti , ao Prof Domingos e à Ana Maria ( ou a mais alguém amigo) logo que me seja possivel.
Bjo grande
Deixemos o assunto de lado!
ResponderEliminarO meu blog foi iniciado para que os meus filhos participassem nas nossas viagens e estadias mais ou menos duradouras, dar notícias da casa/jardim em que foram criados... Não estou pois minimamente preocupada com quem foi aparecendo, quem entra e quem sai. Nele não dou opiniões, não me vanglorio de nada e por isso não há que os leitores se identificarem ou não...
É um blog de "fait divers" e está tudo dito!
Como não dá opiniões no seu blogue, vem dá-las nos dos outros. Deixe-se estar no seu cantinho alentejano, Dalma, este blogue vive bem sem si e os seus comentários.
EliminarBom Carnaval.
Mas concerteza que vive, tal como o "Areeiro e por aí..."! Realmente a maioria dos "blogers" só aceita quem comenta a afagar o ego de quem escreve e reage sempre mal a opiniões diferentes.
EliminarJá não estou em idade de brincar ao carnaval de qq das formas obrigada pelos votos!
Virgínia, um abraço do confrade bloguista, estou naquela idade também em que vejo muita gente partir, amigos e familiares. Só desejo que quem parte vá em paz e sossego, deixe boas recordações, uma memória que dá gosto reviver.
ResponderEliminarA quem fica por mais uns tempos :), paz e sossego também, e continuação de boas vivências !
Obrigada, Mário, mas para mim o processo não é tão linear....antes fosse.
ResponderEliminarAbraço.