sexta-feira, 1 de março de 2019

O amor


Num blogue, Vício da Poesia,  que consta da minha lista à direita, encontrei hoje um soneto de Elizabeth  Barrett Browning traduzido para português. A tradução de Manuel Bandeira é bela, mas o original ainda o é mais.

Quando era jovem e estava enamorada, interroguei-me muitas vezes sobre a profundidade do meu amor. Testei-me de todas as maneiras e feitios e creio que não tinha dúvidas de que amava o M. com todas as minhas forças. O mesmo se passava com ele, sobretudo antes de começar a recear a inviabilidade da nossa relação em termos futuros. O amor paixão é lindo.

Este soneto retrata-o bem.
Aqui fica.

How Do I Love Thee? (Sonnet 43)

How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of being and ideal grace.

I love thee to the level of every day’s
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for right.
I love thee purely, as they turn from praise.

I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood’s faith.
I love thee with a love I seemed to lose

With my lost saints. I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life; and, if God choose,
I shall but love thee better after death.

Elizabeth Barrett Browning, 1806 - 1861


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