"Há horas felizes", apregoavam dantes os vendedores de cautelas, vendendo sonhos.
A felicidade não se compra, busca-se, procura-se e goza-se.
Nunca acreditei num estado de permanente paz e harmonia; o conflito , o drama, as contrariedades fizeram sempre parte da minha vida quotidiana. Fui mais vezes infeliz do que o contrário. Mas não concebia a vida sem esse quê de negativo.
As razoes sao tantas que seria difícil enumera-las: saúde, trabalho a mais, dinheiro a menos, desentendimentos conjugais, etc.
Nunca entrei em depressão, mas poderia tê-la tido muitas vezes nestes últimos 50 anos. Nem sei como, sem psicólogos, família alargada, marido ou amigos chegados, consegui vencer os obstáculos e partidas que a vida me pregou.
O que me valeu foi ter filhos excepcionais, que me apoiaram sempre, mesmo á distância. Nunca me falharam.
Hoje penso que os momentos de pura felicidade surgem quando menos se espera; quando, de repente, se está sozinha numa sala a ouvir o concerto de Schumann no Mezzo e as notas do piano penetram nos nossos ouvidos e alma, conectando todos os órgãos na perfeição.
Quantos mais momentos destes conseguirmos alcançar, mais felizes somos.
Fujamos do dia dia. Esqueçamos o que nos destrói. Abracemos o que nos conforta.
Nao é assim tão dificil voar.
Gostei dessa ideia, algo a seguir quando a felicidade parece às vezes tão difícil de agarrar.
ResponderEliminarum beijinho e um bom dia
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarQuando envelhecemos verificamos que damos muito valor aos nãos e pouco aos sons da Vida. Bom domingo.
EliminarPerdi a minha irmã há dias. Parece que adivinhava a sua partida. Bjinho
ResponderEliminar