Fizeste anos ontem.
És e foste o meu poeta preferido.
O único que toca fundo a minha mente, sempre que o leio.
O que diz frases como punhos.
O que não promete, não espera, não sonha demasiado.
O que se queda a contemplar a Natureza como se estivesse nela embebido.
O que tem certezas. Apesar das incertezas.
O que viveu sózinho, mas sempre acompanhado.
O que sabe que a Primavera virá amanhã. Tem de vir. É inevitável.
Sempre viveu, aceitando com humildade o inevitável.
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