quinta-feira, 27 de julho de 2023

Na Casa das magnólias e dos diospiros.

 Gosto muito de ir ao Botânico, como é sabido e devo ter mais de cem fotos lindas desse local místico para Sophia, onde ela escreveu historinhas e poemas jovens.



De vez em quando vou a Casa das Artes, aliás Casa Allen, que fica a 5 minutos a pé da minha casa. É outro lugar sagrado para mim. 



Em Fevereiro a magnólia floresce e só vejo rosa e branco, corolas perfeitas com raminhos negros, enchendo a minha visão de sonho. 



No outono, a cor é vermelha e castanha. Os diospireiros que circundam o lago, incendeiam se num bailado de fogo nunca visto. 



É lá que se pode ver uma das árvores mais velhas do Porto, o tulipeiro, cheio de ramos centenários, onde uma criança se pode sentar e baloiçar as pernas. Os banquinhos de azulejo são óptimos para estar em contemplação naquela sala de visitas, onde gostaria de me casar outra vez. Deve ser lindo.

Fui lá ontem sozinha. Não me atrevi a descer as escadas do jardim, pois não tem corrimão e não estava ninguém para me ajudar. Mas sentei me num rochedo e ali estive. 

As magnólias estão grávidas mais uma vez. Tenho a certeza de que vai haver flores antes da Primavera chegar. 


Oxalá eu também lá chegue.



2 comentários:

  1. Mas que fotos notáveis, Virgínia. Deste Porto também eu gosto muito. Temos sorte. Por enquanto, que o Verão continue assim suave por aqui, e suaves sejam as nossas vidas, já não peço mais. Bom Agosto!

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