mas que me pôe de rastos.
Quando está assim, porto-me dum modo diferente e conjugo o verbo no condicional. O que eu não faria, se gostasse do calor!! Gostaria de ir à praia, mas só a ideia daquele imenso areal a ferver ao sol, ser-me-ia insuportável.
Hoje em dia, não se pode chegar ao mar sem sair de casa, mas se pudesse inventar um meio de me teletransportar para dentro do mar, sem ter de descer no elevador, suportar o bafo quente da rua, torrar na paragem do autocarro, ver passar os automóveis no asfalto a ferver, ter de me encher de cremes solares , levar óculos escuros, carteira com garrafa de água e porta moedas, eu iria já, já ... e só sairia do mar às 8 da noite quando o sol já estivesse mais contraído e menos soberbo. Quando o morrer do dia fosse "irrevogável", mas a sério.
Sim, gostaria de ser tão corajosa como os milhões de portugueses que hoje se meteram nos carros às 8 da manhã, segundo as notícias, indiferentes às crises por que passamos, e ainda estão, neste momento, engarrafados irrevogavelmente numa qualquer ponte ou num qualquer desvio da estrada a bronzear ao sol com o rádio aos berros....
Gostaria de ser como os milhões de portugueses que depois dum dia destes a vegetar ao sol e a parlapatar sem nexo sobre o governo ou sobre os problemas de saúde, ainda conseguem fazer planos para o fim de semana seguinte, que seguirá as mesmas linhas deste, Deus assim queira que o S. Pedro continue a abençoar-nos com temperaturas de 40º!!
Gostaria de ser assim....mas vou ficar em casa, com as persianas fechadas, logo talvez dê um salto ao Botânico ao cair do pano....vou ler "A Guerra dos Tronos", que veio hoje com o Expresso, saborear a minha solidão abençoada e dar graças por não ser como os milhões de portugueses que hoje estão "irrevogavelmente" a apanhar uma seca ao sol.
Quando está assim, porto-me dum modo diferente e conjugo o verbo no condicional. O que eu não faria, se gostasse do calor!! Gostaria de ir à praia, mas só a ideia daquele imenso areal a ferver ao sol, ser-me-ia insuportável.
Hoje em dia, não se pode chegar ao mar sem sair de casa, mas se pudesse inventar um meio de me teletransportar para dentro do mar, sem ter de descer no elevador, suportar o bafo quente da rua, torrar na paragem do autocarro, ver passar os automóveis no asfalto a ferver, ter de me encher de cremes solares , levar óculos escuros, carteira com garrafa de água e porta moedas, eu iria já, já ... e só sairia do mar às 8 da noite quando o sol já estivesse mais contraído e menos soberbo. Quando o morrer do dia fosse "irrevogável", mas a sério.
Sim, gostaria de ser tão corajosa como os milhões de portugueses que hoje se meteram nos carros às 8 da manhã, segundo as notícias, indiferentes às crises por que passamos, e ainda estão, neste momento, engarrafados irrevogavelmente numa qualquer ponte ou num qualquer desvio da estrada a bronzear ao sol com o rádio aos berros....
Gostaria de ser como os milhões de portugueses que depois dum dia destes a vegetar ao sol e a parlapatar sem nexo sobre o governo ou sobre os problemas de saúde, ainda conseguem fazer planos para o fim de semana seguinte, que seguirá as mesmas linhas deste, Deus assim queira que o S. Pedro continue a abençoar-nos com temperaturas de 40º!!
Gostaria de ser assim....mas vou ficar em casa, com as persianas fechadas, logo talvez dê um salto ao Botânico ao cair do pano....vou ler "A Guerra dos Tronos", que veio hoje com o Expresso, saborear a minha solidão abençoada e dar graças por não ser como os milhões de portugueses que hoje estão "irrevogavelmente" a apanhar uma seca ao sol.
Amen, Virgínia :)
ResponderEliminarFelizmente vou para Inglaterra, 22º, paraíso. SEM os recém-casados PP / PPC nem AJS, espero.
haha, também vou para Leeds a 18, mas até lá há que sofrer.....
ResponderEliminarBoa viagem, adoro a Inglaterra no verão, até chove:)))
Abº
Sabe-se lá se els não vão para Inglaterra passar as férias.)))
Tão bem explicado que se precisar venho aqui copiar! (risos) Gosto imenso do mar e de dar passeios à beira mar, mas torrar ao sol está fora de questão...Aliás, não gosto da areia e fico muito pouco tempo nela. Por mim seria tudo com relva :)
ResponderEliminarPode copiar à vontade. Sabe do que me lembrei , daquelas redacções da Guidinha do Diário de Lisboa em que ela descrevia as idas à praia ao Domingo, em que "a Avó ficava com os olhos vermelhos de olhar para as indecências", os pais chateavam-se um com o outro, os miudos berravam, os carros empanavam, mas no dia seguinte já estavam todos a combinar a próxima ida à praia....:))
ResponderEliminarE agora vou à Foz jantar uma fondue com a minha filha.......:))