Cada vez mais me fascinam filmes baseados em acontecimentos verídicos e há histórias de vida muito mais interessantes do que ficção. A ficção permanece no celuloide, a vida real continua e é mais impressionante.
Hoje fui ver o filme Mulher de Ouro, que se estreou. A minha filha já me tinha falado nele, pois já o viu há umas semanas em Leeds e gostou muito.
O que me seduziu mais no cartaz foi a actriz principal: Helen Mirren.
Admiro-a já há muito e até de séries da BBC como o Prime Suspect, que comprei em DVD pela Amazon. É uma pessoa atraente , sem ser bonita, com uma personalidade cativante, mas cheia de personalidade. A sua performance em A Rainha valeu-lhe um Óscar mais que merecido, embora não tenha sido o filme dela que mais me cativou.
A mulher de ouro é o retrato de Adéle Bloch Bauer pintado por Klimt em 1905, pertença duma família de judeus abastados, negociantes e patrocinadores das Artes, que viviam em Viena num ambiente aristocrático e num apartamento recheado de obras primas.
Na 2ª GG, os nazis fizeram um convénio - Anschluss - com a Áustria e apossaram-se de milhares de obras de arte dos judeus, espoliando as suas casas e pertences e enviando-os para o exílio forçado ou para campos de concentração. Houve alguns que conseguiram escapar antes da razia total dos anos 40 fugindo para os EUA, que os acolheu sem terem nada de seu.
Curiosamente muitos deles conseguiram reconquistar a sua posição social e prosperar em negócios altamente inovadores, como lanifícios e outras indústrias. Neste caso, Maria Altmann, a protagonista principal do filme, instalou-se com o seu marido em Los Angeles, onde singraram no negócio de camisolas de cachemira, desconhecidas nos EU.
O filme narra a odisseia de Maria, sobrinha de Adéle, durante as décadas de 80 e 90 - para recuperar os quadros de Klimt, que ela recordava dos seus tempos de criança e adolescente. e que estavam expostos na Belvedere Gallerie em Viena.
Um outro filme foi feito em 2007, contracenando as pessoas reais descritas neste filme. É um documentário e chama-se Stealing Klimt.
Nada mais conto para não tirar o suspense a quem não viu o filme.
Os críticos dão 1 estrela a um filme que me empolgou do princípio ao fim. A música de Hans Zimmer ( lembram-se de Gladiator?) é arrebatadora, os cenários lindíssimos, os flashbacks muito bem enquadrados, as personagens credíveis. Falta-lhe talvez um pouco de profundidade, o humor é um pouco forçado por vezes, mas o tema é interessante e tratado com delicadeza.
Saí de lá ansiosa por saber mais sobre a família Bloch-Bauer que desconhecia em absoluto.
Hoje em dia gosto sempre de pesquisar sobre personalidades e factos históricos. Estes filmes apaixonam-me.
Vão ver... se gostam de histórias reais. E da Helen Mirren. E da música colossal de Hans Zimmer. :)
Hoje fui ver o filme Mulher de Ouro, que se estreou. A minha filha já me tinha falado nele, pois já o viu há umas semanas em Leeds e gostou muito.
O que me seduziu mais no cartaz foi a actriz principal: Helen Mirren.
Admiro-a já há muito e até de séries da BBC como o Prime Suspect, que comprei em DVD pela Amazon. É uma pessoa atraente , sem ser bonita, com uma personalidade cativante, mas cheia de personalidade. A sua performance em A Rainha valeu-lhe um Óscar mais que merecido, embora não tenha sido o filme dela que mais me cativou.
A mulher de ouro é o retrato de Adéle Bloch Bauer pintado por Klimt em 1905, pertença duma família de judeus abastados, negociantes e patrocinadores das Artes, que viviam em Viena num ambiente aristocrático e num apartamento recheado de obras primas.
Na 2ª GG, os nazis fizeram um convénio - Anschluss - com a Áustria e apossaram-se de milhares de obras de arte dos judeus, espoliando as suas casas e pertences e enviando-os para o exílio forçado ou para campos de concentração. Houve alguns que conseguiram escapar antes da razia total dos anos 40 fugindo para os EUA, que os acolheu sem terem nada de seu.
Curiosamente muitos deles conseguiram reconquistar a sua posição social e prosperar em negócios altamente inovadores, como lanifícios e outras indústrias. Neste caso, Maria Altmann, a protagonista principal do filme, instalou-se com o seu marido em Los Angeles, onde singraram no negócio de camisolas de cachemira, desconhecidas nos EU.
O filme narra a odisseia de Maria, sobrinha de Adéle, durante as décadas de 80 e 90 - para recuperar os quadros de Klimt, que ela recordava dos seus tempos de criança e adolescente. e que estavam expostos na Belvedere Gallerie em Viena.
Um outro filme foi feito em 2007, contracenando as pessoas reais descritas neste filme. É um documentário e chama-se Stealing Klimt.
Nada mais conto para não tirar o suspense a quem não viu o filme.
Os críticos dão 1 estrela a um filme que me empolgou do princípio ao fim. A música de Hans Zimmer ( lembram-se de Gladiator?) é arrebatadora, os cenários lindíssimos, os flashbacks muito bem enquadrados, as personagens credíveis. Falta-lhe talvez um pouco de profundidade, o humor é um pouco forçado por vezes, mas o tema é interessante e tratado com delicadeza.
Saí de lá ansiosa por saber mais sobre a família Bloch-Bauer que desconhecia em absoluto.
Hoje em dia gosto sempre de pesquisar sobre personalidades e factos históricos. Estes filmes apaixonam-me.
Vão ver... se gostam de histórias reais. E da Helen Mirren. E da música colossal de Hans Zimmer. :)
Excelente post.
ResponderEliminarObrigada. Escrevi-o com o filme ainda a crepitar no meu cérebro.... :)
ResponderEliminarVirginia, o seu post tão sugestivo abriu-me completamente o apetite. Rendida à sua apaixonada descrição, só me resta ir ver o filme :)
ResponderEliminarObrigada pela partilha!
Um beijinho
Bom, não convém seguir os conselhos à risca. Pode ficar decepcionada....perder tempo, não perde, acho eu!!
ResponderEliminarUm bom fim de semana!
Bem merece
ResponderEliminarmais que uma ★.
Ainda bem que é dessa opinião. Já vi os documentários sobre a verdadeira história e são fascinantes.
ResponderEliminarhttps://youtu.be/Ifi3FMtF8uQ
Bom fim de semana!
Grato pela partilha.
ResponderEliminarTenha um óptimo fim de semana.