Ultimamente tenho-me dedicado ao tema "sobreviventes do Holocausto" e aos seus legados, pensamentos e sobrevivência em situações extremas, que são extremamente positivos, surpreendendo-nos com atitudes duma dignidade , inteligência e visão da vida exemplares.
Há umas semanas li o Diário e as Cartas de Etty Hillesum, sugeridas pela minha leitora Miss Smile no seu blogue. Também comprei na Almedina um livro sobre ela, descrevendo a sua transformação durante os últimos anos de liberdade ( relativa) até à viagem derradeira para Auschwitz.
Esta personalidade quase desconhecida ( mas traduzida em português pela Assírio e Alvim ) dá-nos uma verdadeira lição de humanidade e coragem perante toda a espécie de adversidades a que foi submetida. Um simples arco-íris reflectido numa poça de água lamacenta a fazia sorrir...
Depois foi o caso de Maria Altmann, o filme Mulher de Ouro,
documentários e livro citados, também eles uma fonte inesgotável de informação positiva e de reconciliação com a vida, com os sentimentos e com a certeza de que enquanto cá estamos, podemos contribuir para a felicidade dos outros e para a nossa própria realização.
Ontem descobri mais uma obra notável através do Facebook.
Chama-se Man's search for
Meaning e foi escrito por um psiquiatra judeu, Viktor Frankl, que sobreviveu a Auschwitz, embora todos os seu familiares tenham perecido, incluindo a mulher grávida.
Frankl decidiu escrever o livro em 1945 , depois da libertação, para narrar os detalhes, o sofrimento e instinto de sobrevivência que ele testemunhou no campo de concentração.
O livro foi um best-seller na America quando o seu autor resolveu publicá-lo anonimamente. Segundo disse numa entrevista, o sucesso não se deve tanto a uma proeza da sua parte, mas à necessidade que os leitores têm de saber mais sobre o significado da vida.
" I had wanted simply to convey to the reader by way of a concrete example that life holds a potential meaning under any conditions, even the most miserable ones. "
Neste ponto, Viktor e Etty assemelham-se muito. Enfrentam os problemas com a certeza de que "We are never left with nothing as long as we retain the freedom to choose how we will respond."
Vou para férias com estas leituras no meu iPad.
Serão um momento especial, um retiro e reflexão sobre o significado da minha vida. Sozinha com a minha filha, radiosa por estar junto ao mar, tenho a certeza de que todas as dúvidas sobre a minha existência se dissiparão.
A Natureza e o mar fazem milagres.
Há umas semanas li o Diário e as Cartas de Etty Hillesum, sugeridas pela minha leitora Miss Smile no seu blogue. Também comprei na Almedina um livro sobre ela, descrevendo a sua transformação durante os últimos anos de liberdade ( relativa) até à viagem derradeira para Auschwitz.
Esta personalidade quase desconhecida ( mas traduzida em português pela Assírio e Alvim ) dá-nos uma verdadeira lição de humanidade e coragem perante toda a espécie de adversidades a que foi submetida. Um simples arco-íris reflectido numa poça de água lamacenta a fazia sorrir...
Depois foi o caso de Maria Altmann, o filme Mulher de Ouro,
documentários e livro citados, também eles uma fonte inesgotável de informação positiva e de reconciliação com a vida, com os sentimentos e com a certeza de que enquanto cá estamos, podemos contribuir para a felicidade dos outros e para a nossa própria realização.
Ontem descobri mais uma obra notável através do Facebook.
Chama-se Man's search for
Meaning e foi escrito por um psiquiatra judeu, Viktor Frankl, que sobreviveu a Auschwitz, embora todos os seu familiares tenham perecido, incluindo a mulher grávida.
Frankl decidiu escrever o livro em 1945 , depois da libertação, para narrar os detalhes, o sofrimento e instinto de sobrevivência que ele testemunhou no campo de concentração.
O livro foi um best-seller na America quando o seu autor resolveu publicá-lo anonimamente. Segundo disse numa entrevista, o sucesso não se deve tanto a uma proeza da sua parte, mas à necessidade que os leitores têm de saber mais sobre o significado da vida.
" I had wanted simply to convey to the reader by way of a concrete example that life holds a potential meaning under any conditions, even the most miserable ones. "
Neste ponto, Viktor e Etty assemelham-se muito. Enfrentam os problemas com a certeza de que "We are never left with nothing as long as we retain the freedom to choose how we will respond."
Vou para férias com estas leituras no meu iPad.
Serão um momento especial, um retiro e reflexão sobre o significado da minha vida. Sozinha com a minha filha, radiosa por estar junto ao mar, tenho a certeza de que todas as dúvidas sobre a minha existência se dissiparão.
A Natureza e o mar fazem milagres.
Virginia, deixe-me que lhe diga que, para além da reconfortante companhia da sua filha, vai muito bem acompanhada para férias. Já conhecia o livro “Man's Search for Meaning” de Viktor Emil Frankl, um sobrevivente dos campos de concentração que, tendo sofrido as piores atrocidades imagináveis, conseguiu, mesmo assim, conservar a integridade da sua alma. Quando tudo se perde, a única coisa que sobra é a liberdade humana, a capacidade de escolher, a atitude pessoal e construtiva que se assume perante determinadas circunstâncias. De acordo com Frankl, o homem pode suportar tudo, menos a falta de sentido. O sentido da vida, como realidade ontológica, como algo que existe, mas que tem de ser encontrado. O sofrimento faz parte da vida, tal como a morte, e também para ele é preciso encontrar um sentido. Os destinos e os seres humanos são todos diferentes. Nenhuma situação se repete. E, a cada nova situação, o ser humano é solicitado a assumir uma atitude diferente. Quando não é possível mudar as circunstâncias, a vida desafia-nos a mudar-nos a nós próprios. Sobre a felicidade, Frankl escreve “Happiness cannot be pursued; it must ensue.”
ResponderEliminarQuanto à foto, Virginia, é de cortar a respiração. E é a beleza das coisas que nos reconcilia tantas vezes com a vida.
Desejo-lhe umas excelentes férias e boas leituras
Um beijinho
Muito obrigada por tão interessante comentário. Vê-se que conhece bem todos estes autores, que nos ajudam a compreender como a via é importante, mas simultaneamente tão efémera. Já vou para a Luz há 45 anos e volto sempre às origens pois é o único legado material dos meus Pais que nos ficou. É um local muito calmo, sobretudo nesta época do ano.
ResponderEliminarBjinhos
No meu blog já te desejei boa viagem e bom descanso. Renovo aqui esses votos bem como te felicito mais uma vez pela beleza das tuas fotos.
ResponderEliminarGd ab para ti e para a Luísa
Regina
Obrigada, Regina. Bem preciso de sair daqui...
ResponderEliminarVou tirar mais umas fotos das buganvílias, se as houver. E descansar dos barulhos da cidade. Os meus netos irão lá ter no dia 27 :)
Bjinho
Não conheço nenhuma das obras que referes mas tenho curiosidade em conhecer. Conheço outras, de vivências reais ou não, sobre o holocausto, como o tão conhecido Diário de Anne Frank, a 25ª hora e A única saída de Virgil Gheorghiu e "Se isto é um homem" de Primo Levi talvez aquele que mais me marcou.
ResponderEliminarJá te desejei, no meu blogue, boa viagem para a Luz e bom descanso.
Vai dando notícias
Ab para ti e para a Luísa
Já estou instalada em casa e depois de a arejar toda, abrir as janelas e deixar entrar o solinho que aqui é quente, estive a passar as fotos que já tinha tirado à hora de almoço para aproveitar a luminosidade espantosa dum dia com nuvens. Amanhã já ponho aqui algumas. Nunca consegui ler a 25ª hora, fez-me muita impressão, só as primeiras páginas....
EliminarObrigada. Tu tb descansa :)
Ciao Virgínia.
ResponderEliminarVi auguro un bellissimo weekend.:-)
Saluti.
Grazie tanta! No parlo Italiano. Mia bisabuela era de Milano. Salu!
Eliminar