Chamar a uma casa senhorial Casa das Artes
pressupôe uma vida artística intensa, exposições, cinema, fotografia, teatro. Há uns resquícios disto tudo a conta-gotas. Má divulgação e pouco desejo de inovar mantém a Arte em lume brando na sua Casa.
O mesmo não se pode dizer do belo jardim, que é pura Arte, conjugando aquilo que restou duma vida familiar e social com a criação natural. Todos os dias nasce e renasce Arte nos recantos do jardim e é só procurá-la com os nossos olhos.
Os diospireiros com a sua folha avemelhada,
laranja e amarela confundem-nos de tão belos. Os frutos acumulam-se nas árvores ou caem para o chão onde morrem com as folhas, numa sintonia perfeita.
Os bancos de azulejo, já um pouco degradados, mas sempre bonitos, ajudam-nos a parar e a sentarmo-nos por minutos, contemplando o cenário à volta e respirando o ar puro, sem ouvir mais
No lago reflecte-se a casa que um dia viu gente. Sabe todos os segredos da família Allen. Nós nada sabemos, mas especulamos...
Na parte de baixo do jardim, fica a sala de visitas, com o seu tulipeiro gigante, abraçando todo o mundo. Uma das árvores mais lindas que conheço,
incluindo as sequóias da Califórnia. Um monumento nacional que deveria ser visitado por toda a gente nesta época outonal. Ficaria ali muda durante horas, tal é o respeito que sinto por árvores como esta.
Um casal de ingleses admiram as pequenas esculturas espalhadas pelo jardim.
Encontro um cogumelo gigante mesmo junto ao auditório. Felizmente ninguém o pisou ou cortou. Está ali bem vivo e direito, junto à sua árvore mãe.
Saio pelo portão para a Rua Ruben A. Venho mais rica. Tenho o estojo da máquina fotográfica cheio de folhas, que usarei no Natal para enfeitar o presépio.
O mesmo não se pode dizer do belo jardim, que é pura Arte, conjugando aquilo que restou duma vida familiar e social com a criação natural. Todos os dias nasce e renasce Arte nos recantos do jardim e é só procurá-la com os nossos olhos.
Os diospireiros com a sua folha avemelhada,
laranja e amarela confundem-nos de tão belos. Os frutos acumulam-se nas árvores ou caem para o chão onde morrem com as folhas, numa sintonia perfeita.
Os bancos de azulejo, já um pouco degradados, mas sempre bonitos, ajudam-nos a parar e a sentarmo-nos por minutos, contemplando o cenário à volta e respirando o ar puro, sem ouvir mais
que os pássaros e as vozes de crianças.
No lago reflecte-se a casa que um dia viu gente. Sabe todos os segredos da família Allen. Nós nada sabemos, mas especulamos...
Na parte de baixo do jardim, fica a sala de visitas, com o seu tulipeiro gigante, abraçando todo o mundo. Uma das árvores mais lindas que conheço,
incluindo as sequóias da Califórnia. Um monumento nacional que deveria ser visitado por toda a gente nesta época outonal. Ficaria ali muda durante horas, tal é o respeito que sinto por árvores como esta.Um casal de ingleses admiram as pequenas esculturas espalhadas pelo jardim.
Encontro um cogumelo gigante mesmo junto ao auditório. Felizmente ninguém o pisou ou cortou. Está ali bem vivo e direito, junto à sua árvore mãe.Saio pelo portão para a Rua Ruben A. Venho mais rica. Tenho o estojo da máquina fotográfica cheio de folhas, que usarei no Natal para enfeitar o presépio.
É sempre tão lindo no Outono, este jardim. E as fotos também, obrigado, Virgínia. Tem sorte em morar perto ;)
ResponderEliminarÉ maravilhoso. Tenho o Botânico, a FCUP, a Casa das Artes e ainda a Pasteleira e Serralves. Tudo a 10 minutos de carro ou a 5 minutos a pé!! Ando bastante por aqui para ver se melhoro as minhas artroses, mas não vejo melhoras e estou disposta a ir à faca em janeiro. :)
ResponderEliminarBom Domingo!
Coragem, já fui á faca duas vezes para meter parafusos e foi um sucesso. Não custa nada. A fisio pos-operatória pode ser chatinha, mas já deve estar habituada. Só precisa de estar em boas mãos.
ResponderEliminarMário, gostaria de saber mais sobre a sua experiência de cirurgias. Posso escrever-lhe um email?
ResponderEliminarBelo post em que mais uma vez nos encantas com as tuas fotos.Na minha mensagem de hoje também coloco fohas do diospireiro que tenho no quintal, porventura de outra espécie pois as folhas são muito diferentes.
ResponderEliminarQuanto à operação, hoje essas operações já não assustam. Coragem
Ab
Regina
Estas são lisas, mas com cores lindas. Apanhei umas tantas e pu-las debiaxo dum tapete para que fiquem lisas. Vou envernizá-las.
EliminarVamos a ver se fico melhor. É tudo o que desejo.
Já respondi, Virgínia :)
ResponderEliminarNas suas fotos, Virginia, o outono é sempre muito belo. Gosto de todas as fotos, mas a última, parece uma pintura. A Virginia consegue captar a alma das coisas.
ResponderEliminarUm beijinho e obrigada por partilhar as suas fotos :)
Muito bonito! Bonito o texto e bonitas as fotografias. Parabéns!
ResponderEliminarObrigada, Anónimo!!
ResponderEliminarFolgo muito que aprecie as coisas bonitas da natureza....