Um filme que agrada a mulheres, mas não deve satisfazer os homens minimamente.
Visualmente é um portento. A fotografia, a cinematografia, em geral, acompanhada da música soberba ( Carter Burwell a la Philip Glass), os planos, o ambiente da época, a cor meia acastanhada que faz lembrar os quadros de Hopper, são o que de melhor se faz em cinema.
As personagens, Carol e Therese são lindas cada uma à sua maneira. Carol mais fria e objectiva. Therese um turbilhão de emoções, inexperiente no amor. Nós queremos que o amor entre elas resulte e isso é o sentimento primordial que o filme gera no espectador. Ou seja, vai contra todos os tabús e censura da época, anos 50.
O filme talvez peque por falta de intensidade, ou seja, vêem-se imagens e cenas q.b. para perceber bem os sentimentos das personagens, mas o espectador tem de ler nas entrelinhas aquilo que não vê. E aparentemente, há omissões. Li que o filme era para ter três horas e uma foi cortada, talvez por isso se sinta algum vazio.
A primeira parte é muito lenta, talvez demais. A segunda é perfeita, na minha opinião.O final é uma apoteose em termos de audio visual.
No todo, o filme impressionou-me positivamente. Como no outro que adorei, " A Rapariga Dinamarquesa", as minhas reservas não chegam para lhe tirar a originalidade.
Visualmente é um portento. A fotografia, a cinematografia, em geral, acompanhada da música soberba ( Carter Burwell a la Philip Glass), os planos, o ambiente da época, a cor meia acastanhada que faz lembrar os quadros de Hopper, são o que de melhor se faz em cinema.
As personagens, Carol e Therese são lindas cada uma à sua maneira. Carol mais fria e objectiva. Therese um turbilhão de emoções, inexperiente no amor. Nós queremos que o amor entre elas resulte e isso é o sentimento primordial que o filme gera no espectador. Ou seja, vai contra todos os tabús e censura da época, anos 50.
O filme talvez peque por falta de intensidade, ou seja, vêem-se imagens e cenas q.b. para perceber bem os sentimentos das personagens, mas o espectador tem de ler nas entrelinhas aquilo que não vê. E aparentemente, há omissões. Li que o filme era para ter três horas e uma foi cortada, talvez por isso se sinta algum vazio.
A primeira parte é muito lenta, talvez demais. A segunda é perfeita, na minha opinião.O final é uma apoteose em termos de audio visual.
No todo, o filme impressionou-me positivamente. Como no outro que adorei, " A Rapariga Dinamarquesa", as minhas reservas não chegam para lhe tirar a originalidade.
Confio no seu gosto e por isso devo também gostar desse filme.Não tenho, nem nunca tive apetências homossexuais, mas chego a compreender a homossexualidade no feminino. As mulheres gostam de um tipo de afecto e compreensão diferente do que recebem na maioria dos homens . Pela sua natureza têm em vista um objectivo... aquele que se sabe nas entrelinhas... (risos)
ResponderEliminarAs mulheres se não fossem tão invejosas e ciumentas às vezes podiam-se entender bem melhor, o que não quer dizer que vão a tais extremos!! Compreendo o amor entre mulheres, como o do sexo oposto. Conheci pessoas com ambas as facetas e para mim eram iguais aos outros. Acho que a mulher tem tanto direito como o homem de procurar a sua felicidade e identidade. Também me parece que o objectivo principal é ser amado.
EliminarO entusiasmo com que descreve o filme deu-me vontade de o ir ver este fim de semana. Pelo que descreve, acho que vou gostar.
ResponderEliminarUm beijinho :)
Leia nas entrelinhas e vai adorar o filme. Tem senões, mas talvez esses façam realçar as qualidades. Eu adoro a Cate Blanchett, de modo que sou suspeita!
EliminarBeijinho
"senãos"e não "senões", certo?
EliminarOK.
EliminarEste quero ver.
ResponderEliminarum beijinho e bom fim-de-semana
Vá e depois diga se concorda comigo na apreciação!
ResponderEliminarBjinho