Regressei há um dia e já estou com saudades da Inglaterra...aquela terra tem algo que me seduz e não é só a Natureza, também são as pessoas afáveis, civilizadas e mesmo meigas...
É mesmo verdade, chegar ao Porto, cheio de chuva, cansada, com uma fila enorme para apanhar um taxi depois de nove horas de viagem desanimou-me.
Ontem andei todo o dia com ressaca, apesar da alegria de ter cá a família toda a ver a final da Liga dos Campeões.
Os meus netos estavam demais e ri-me o tempo todo em que aqui estiveram, prestando pouca atenção ao jogo.
Os três dias que passei em Leeds e nos arredores foram esplêndidos e os locais escolhidos para visitar muito belos, mesmo sendo alguns já conhecidos...
No 2º dia, démos uma volta de taxi pelos Dales - vales extensos, de variegadas cores, do verde ao lilás, amarelo e cinzento - um encanto para os olhos e para a alma, sem ruído, apenas os passarinhos que não se cansam de cantar. Contemplar tal beleza é uma oferta para quem vem de cidades populosas e cinzentas. O chauffeur de taxi parava quando queríamos e dizia. Fotografem o que quiserem. Eu espero ali do outro lado.
Parámos em York para almoçar e começou a chover intensamente. Apesar disso, andámos a percorrer as ruas dos Shambles - parte velha e histórica à volta da catedral - the Minster - onde se aglomeram lojinhas de todo o género, com artefactos, quadros, postais, pinturas, souvenirs, mas também roupas caras e típicas da região "country".
Já em 1993 comprei na mesma loja Edinburgh Woolmills um casaco para o meu marido ao estilo do vet de província ( série da BBC que fez furor) e desta vez, trouxe uma camisola linda para o meu filho mais novo e uma camisa de quadradinhos mesmo ao estilo inglês para o mais velho. Os netos ficaram-se com T-shirts de York e apreciaram-nas bastante, pois já são grandinhos e dizem que não têm nada para vestir!!
Se não chovesse, teria sido mais agradável, mas acabámos por vir directamente para Leeds, onde chegámos pelas 3 da tarde.
Na 5ª feira voltámos ao Roundhay Park, onde já tínhamos estado da última vez. É um local divino. A vegetação à volta do lago, onde passeiam cisnes e patos em ameno convívio, é tão variada e está tão bem cuidada que o parque parece um jardim. Vêem-se muitas mães com bébés, cães saltitando livremente, velhotes felizes, grupos de senhoras sorridentes. O restaurante é simpático e repleto de cosas boas. Comi uma sopa de abóbora deliciosa.
À noite fomos ver um musical já clássico: Guys and Dolls, que em tempos foi feito em filme, com Frank Sinatra e Marlon Brando, Jean Simmons, etc. A música é do tipo jazzie e rock n' roll, mas tem graça e ritmo.
A viagem de regresso não deixa saudades. Ao chegar a Stansted, o aeroporto estava caótico, mas ainda tivémos de esperar uma hora até abrirem os check-ins e podermos passar para o lado das Departures, onde há restaurantes e lojas. Havia gente por todo o lado, era 6ª feira e parecia que tudo vinha para casa. Há aviões quase de 5 em 5 minutos. O nosso era o último, às 8.55, de modo que estivémos ali sossegadamente à espera, sem vontade de ver mais lojas - sedutoras, q.b.
A Ryanair tem um je ne sais quoi de antipático e sentimo-nos tratados como underdogs, apesar de termos priority e lugares marcados. As esperas em pé para entrar nos aviões são insuportáveis. Na próxima vou de Easy-jet para Manchester e de lá para Leeds, apenas uma hora comboio.
É mesmo verdade, chegar ao Porto, cheio de chuva, cansada, com uma fila enorme para apanhar um taxi depois de nove horas de viagem desanimou-me.
Ontem andei todo o dia com ressaca, apesar da alegria de ter cá a família toda a ver a final da Liga dos Campeões.
Os meus netos estavam demais e ri-me o tempo todo em que aqui estiveram, prestando pouca atenção ao jogo.
Os três dias que passei em Leeds e nos arredores foram esplêndidos e os locais escolhidos para visitar muito belos, mesmo sendo alguns já conhecidos...
No 2º dia, démos uma volta de taxi pelos Dales - vales extensos, de variegadas cores, do verde ao lilás, amarelo e cinzento - um encanto para os olhos e para a alma, sem ruído, apenas os passarinhos que não se cansam de cantar. Contemplar tal beleza é uma oferta para quem vem de cidades populosas e cinzentas. O chauffeur de taxi parava quando queríamos e dizia. Fotografem o que quiserem. Eu espero ali do outro lado.
Parámos em York para almoçar e começou a chover intensamente. Apesar disso, andámos a percorrer as ruas dos Shambles - parte velha e histórica à volta da catedral - the Minster - onde se aglomeram lojinhas de todo o género, com artefactos, quadros, postais, pinturas, souvenirs, mas também roupas caras e típicas da região "country".
Já em 1993 comprei na mesma loja Edinburgh Woolmills um casaco para o meu marido ao estilo do vet de província ( série da BBC que fez furor) e desta vez, trouxe uma camisola linda para o meu filho mais novo e uma camisa de quadradinhos mesmo ao estilo inglês para o mais velho. Os netos ficaram-se com T-shirts de York e apreciaram-nas bastante, pois já são grandinhos e dizem que não têm nada para vestir!!
Se não chovesse, teria sido mais agradável, mas acabámos por vir directamente para Leeds, onde chegámos pelas 3 da tarde.
Na 5ª feira voltámos ao Roundhay Park, onde já tínhamos estado da última vez. É um local divino. A vegetação à volta do lago, onde passeiam cisnes e patos em ameno convívio, é tão variada e está tão bem cuidada que o parque parece um jardim. Vêem-se muitas mães com bébés, cães saltitando livremente, velhotes felizes, grupos de senhoras sorridentes. O restaurante é simpático e repleto de cosas boas. Comi uma sopa de abóbora deliciosa.
À noite fomos ver um musical já clássico: Guys and Dolls, que em tempos foi feito em filme, com Frank Sinatra e Marlon Brando, Jean Simmons, etc. A música é do tipo jazzie e rock n' roll, mas tem graça e ritmo.
A viagem de regresso não deixa saudades. Ao chegar a Stansted, o aeroporto estava caótico, mas ainda tivémos de esperar uma hora até abrirem os check-ins e podermos passar para o lado das Departures, onde há restaurantes e lojas. Havia gente por todo o lado, era 6ª feira e parecia que tudo vinha para casa. Há aviões quase de 5 em 5 minutos. O nosso era o último, às 8.55, de modo que estivémos ali sossegadamente à espera, sem vontade de ver mais lojas - sedutoras, q.b.
A Ryanair tem um je ne sais quoi de antipático e sentimo-nos tratados como underdogs, apesar de termos priority e lugares marcados. As esperas em pé para entrar nos aviões são insuportáveis. Na próxima vou de Easy-jet para Manchester e de lá para Leeds, apenas uma hora comboio.