Esta cidade tornou-se polo da minha atenção em 1999 quando a minha filha Luisa com 20 anos veio para cá estudar LLM pelo Erasmus. Só tinha ouvido falar de Leeds por causa do futebol, o meu filho ainda tem um cachcol do L United, no tempo em que eles eram bons.
Vim com a Luisa nessa altura para ver as instalações e a Universidade e gostei bastante do ambiente da cidade - alegre, jovem, com zonas lindas, resquícios da revolução industrial tipicamente ingleses, um melting pot de gente, onde predominam os paquistaneses, indianos e chineses. Há empresas que são inteiramente geridas por paquistaneses, como os taxis e transportes.
Os restaurantes de comida exótica abundam, casa, sim, casa não, a par de lojas chics como a Harvey Nicholas e a Louis Vuitton e no meio delas, as Zaras, Marks & Spencers, H&M, etc.
Quando aqui venho sinto sempre um misto de alegria, nostalgia e drama. Foi aqui que passei os momentos mais dolorosos e inquietantes da minha vida. Mas segui a regra que diz: Não deves voltar aos lugares onde foste feliz ao contrário. Quis voltar a este lugar para esconjurar todos os fantasmas que possam assombrar-me.
A minha filha adora a cidade dum modo quase obsessivo. Tem saudades do inglês, das pessoas, do ambiente cosmopolita da universidade , das livrarias, dos bares e pubs, dos musicais e até do tempo incerto, destes céus cinzentos com fímbrias prateadas.
Também sinto uma afinidade enorme com este povo, dada a minha educação e até proximidade com o sangue asiático. Desde que tive filhos, vim mais vezes a Leeds do que a Lisboa, por estranho que pareça. Penso que nestes 17 anos, terei vindo umas 20 vezes ou mais, portanto é como se estivesse em casa...no Radisson Blu Hotel.
O Hotel fica mesmo no centro e sendo caro, é muito bem localizado e sossegado. A mobília é simples e bem escolhida em tons de negro e branco, assim como a casa de banho. Tudo muito requintado, sem excessos.
Ontem a viagem foi longa, mas tivémos a sorte de apanhar o comboio 15m depois de termos recolhido a mala em Stansted. Depos, em Peterborough, onde se muda de comboio, também fio só mudar de cais e metermo-nos no Virgin Westcoast, que vai até Leeds.
A paisagem estava lindíssima, campos dum verde que até doía. Não custa nada viajar assim...
Não tirei fotos porque os vidros não o permitiam e havia reflexos por todo o lado.
À noite, jantámos no Nando's, que é uma cadeia portuguesa de renome ( até na Austrália, imagine-se) e que fica aqui mesmo junto do hotel. Tem um frango delicioso, com piri-piri e uma espécie de maionese de couve e cenoura avinagrada chamada coleslaw, que eu adoro.
Hoje fomos para o Hyde Park, um dos parques mais bonitos que conheço, apesar de minúsculo ao pé do verdadeiro HP de Londres. Estava uma manhã de sol, sem uma nuvem...indescritível. Tirei dezenas de fotos, mas só ponho aqui algumas...
A minha Luisa vai agora jantar com um amigo de longa data, de quem ela gosta muito, um músico muito cool que conheceu há muitos anos...estou feliz por ela...
Vim com a Luisa nessa altura para ver as instalações e a Universidade e gostei bastante do ambiente da cidade - alegre, jovem, com zonas lindas, resquícios da revolução industrial tipicamente ingleses, um melting pot de gente, onde predominam os paquistaneses, indianos e chineses. Há empresas que são inteiramente geridas por paquistaneses, como os taxis e transportes.
Os restaurantes de comida exótica abundam, casa, sim, casa não, a par de lojas chics como a Harvey Nicholas e a Louis Vuitton e no meio delas, as Zaras, Marks & Spencers, H&M, etc.
Quando aqui venho sinto sempre um misto de alegria, nostalgia e drama. Foi aqui que passei os momentos mais dolorosos e inquietantes da minha vida. Mas segui a regra que diz: Não deves voltar aos lugares onde foste feliz ao contrário. Quis voltar a este lugar para esconjurar todos os fantasmas que possam assombrar-me.
A minha filha adora a cidade dum modo quase obsessivo. Tem saudades do inglês, das pessoas, do ambiente cosmopolita da universidade , das livrarias, dos bares e pubs, dos musicais e até do tempo incerto, destes céus cinzentos com fímbrias prateadas.
Também sinto uma afinidade enorme com este povo, dada a minha educação e até proximidade com o sangue asiático. Desde que tive filhos, vim mais vezes a Leeds do que a Lisboa, por estranho que pareça. Penso que nestes 17 anos, terei vindo umas 20 vezes ou mais, portanto é como se estivesse em casa...no Radisson Blu Hotel.
O Hotel fica mesmo no centro e sendo caro, é muito bem localizado e sossegado. A mobília é simples e bem escolhida em tons de negro e branco, assim como a casa de banho. Tudo muito requintado, sem excessos.
Ontem a viagem foi longa, mas tivémos a sorte de apanhar o comboio 15m depois de termos recolhido a mala em Stansted. Depos, em Peterborough, onde se muda de comboio, também fio só mudar de cais e metermo-nos no Virgin Westcoast, que vai até Leeds.
A paisagem estava lindíssima, campos dum verde que até doía. Não custa nada viajar assim...
Não tirei fotos porque os vidros não o permitiam e havia reflexos por todo o lado.
À noite, jantámos no Nando's, que é uma cadeia portuguesa de renome ( até na Austrália, imagine-se) e que fica aqui mesmo junto do hotel. Tem um frango delicioso, com piri-piri e uma espécie de maionese de couve e cenoura avinagrada chamada coleslaw, que eu adoro.
Hoje fomos para o Hyde Park, um dos parques mais bonitos que conheço, apesar de minúsculo ao pé do verdadeiro HP de Londres. Estava uma manhã de sol, sem uma nuvem...indescritível. Tirei dezenas de fotos, mas só ponho aqui algumas...
A minha Luisa vai agora jantar com um amigo de longa data, de quem ela gosta muito, um músico muito cool que conheceu há muitos anos...estou feliz por ela...
Está feliz pela sua filha e fico também feliz por si...
ResponderEliminarEste lugar deve ter algo de mágico, porque quando escreve sobre ele nota-se a sua felicidade e liberdade. Compreendo-as!
Tenho muita curiosidade de conhecer esta cidade. É tão bom ver coisas e gente bonita, não é?
Beijinhos.
È Madalena, parece que as pessoas são diferentes aqui e noutros lados da Inglaterra. Os empregados são duma gentileza aparte e hoje até uma mulher polícia veio ao pé de nóe e acabei por lhe tirar uma foto que ela agradeceu como se fosse um favor que eu lhe fazia. Adoro esta gente. Amanhã vou dar uma volta de taxi com um condutor paquistanês, como no ano passado. Deve ser lindo!! Prefiro gastar nisto do que em roupas!! Obrigada pelo seu elogio ao meu irmão, fiquei comovida. Bjinho
ResponderEliminarQue bom, Virginia :)
ResponderEliminarBeijinhos e uma excelente estadia
Até agora temos tido tempo maravilhoso, céu azul e óptima temperatura. Amanhã vamos aos Dales e a York. Life is great!
EliminarBjinhos
Happy Stay, Merry May !
ResponderEliminarThank you!!
EliminarThat's what we take from our lives ( tradução à letra!!! )
Abº
Já encontrei o Nando's várias vezes aí pelo mundo, NY, Chicago, Montreal, Toronto sempre com o inconfundível galo de Barcelos. Se bem me lembro é em Toronto que tem escrito numa parede interior a história, em inglês! É sempre interessante encontrar o resultado do sucesso dos portugueses. Em Montreal um dos mais chiques, senão o mais chique restaurante é de um português aí residente!
ResponderEliminarAgora tb há um novo em San José,que o meu filho diz ser muito bom. Gosto do Nando's ali do centro - há outro mais perto da estação - porque fica mesmo junto ao hotel e tem uma ambiente óptimo. Gosto dos acompanhamentos e das bebidas à descrição.
ResponderEliminarBom Domingo.
Muito bem legal as imagens de lugares belos, a arquitetura de cada uma mostra detalhes inconfundíveis
ResponderEliminarGostei do seu blog, estou seguindo e convidando para conhecer o meu, caso goste, peço que me siga por igual
Beijos
Rafael
Muito obrigada. Volte sempre que quiser. Vou procurar o seu!
ResponderEliminarAbraço