terça-feira, 27 de setembro de 2016

Espiral





Decimas a mi muerte

He de morir de mi muerte,
de la que vivo pensando,
de la que estoy esperando
y en temor se me convierte.
Mi voz oculta me advierte
que la muerte con que muera
no puede venir de fuera,
sino que debe nacer
de la hondura de mi ser
donde crece prisionera.

Confésion

El poema íntimo, 
el que no escribo:
solo
lo cohabito contigo.

4 comentários:

  1. Querida Virgininhamiga

    Mira que guapos versos
    Salidos de un corazón caliente
    Saldos de todos los universos
    Salidos de uno alma ardiente
    Versos que nos enseñan
    Como vivir con ilusiones
    Como ver que nos engañan
    Como cantar todas las canciones


    Priminha

    Creio que sabias que falo e escrevo o castelhano quase tão bem como o português. De resto é a minha segunda língua e até há quem diga que escrevo melhor em castelhano do que em português - o que é uma realíssima mentira. Não escrevo bem nem numa nem na outra...

    Também penso que já deves saber que NÃO TENHO Parkinson!!! Mas o Miguel continua desempregado - e faz amanhã 53 anos. Quanto ao Braz nem é bom falar... enfim, desculpa-me o desabafo...

    Espero que vás - mesmo de quando em vez... - à NOSSA TRAVESSA, me sigas e comentes o que não é pedir muito...

    Bjs da Raquel e qjs do Henrique, o Leãozão


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  2. Não sabes que meu ex-marido Manel, que tu conheceste, está muito mal, infelizmente com essa maldita doença que assolaa sociedade e que não nos poupa. Está internado há 15 dias e as perspectivas são más. Não consigo ir à travessa, nem a parte nenhuma, ando desanimada, tentando dar-lhe todo o apoio que posso. Diz ao Miguel que mantenha a esperança, ele é um rapaz encantador, gosto muito dele. Obrigada pelo poema. Lindo. Bjos à Raquel. E ainda bem que não tens essa doença maldita, safa!! Abraço saudoso

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  3. Os lutos não se fazem, nem antecipadamente - o que seria obsceno - nem nunca. Cohabitam connosco e vivem dentro de nós, com piores dias e melhores dias.

    Porquê perder tanto tempo com coisas e pessoas tão desinteressantes, ao longo de uma vida, dando para peditórios cujos fins são fúteis e idiotas, e que nada têm a ver connosco? Só porque são família, amigos que já nem reconhecemos como cúmplices, rotinas entediantes?

    Pena só o descobrirmos quando já gastámos ("estropiamos") uma larguíssima percentagem do tempo que temos, o que ainda contamina o que nos resta.

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  4. Estas situações que se prolongam e nos doem fundo dão-nos, por outro lado, uma perspectiva da vida diferente. As prioridades surgem bem nítidas, o afecto , as memórias ( que não são meras recordações, mas vivências), a necessidade de ver o outro feliz, tudo isso conta. And the rest is silence...

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