Voltei de Leeds há menos de 48 horas, mas parece-me que já foi há um século.
Aqueles dias fora de tudo - mas sempre com ligação ao Porto - fizeram-me bem.... e mal.
A minha filha está feliz no seu quartinho com vista para Woodhouse, um bairro de casinhas cor de tijolo e jardins. Decorou-o com algumas coisas que trouxera e outras que lhe ofereceram. Para já tem o essencial, mas não muitas coisas. O quarto é espaçoso e a cama de casal :).
Sei que ela vai ser feliz ali e isso basta-me para colmatar a falta que me faz cá. A minha casa parece vazia e, embora eu saiba que ela volta, sinto sempre um nó na garganta por não ouvir a chave na porta, nem a música dos seus auriculares, os passos no quarto, o sorriso a sugerir irmos jantar fora...
Hoje estive a arrumar o seu quarto cá e parece bem mais leve e bonito. Todos nós acumulamos coisas que nunca usamos, livros que não lemos, DVDs que nunca vemos...de vez em quando é preciso desbastar o supérfluo.
Leeds estava igual, alegre, cheio de cor e vida.
Os estudantes vem chegando aos poucos, as ruas enchem-se de jovens de todas as raças e religiões, misturam-se com os nativos sem qualquer problema. A universidade é um local sagrado, onde não se nota a competição existente nos EU, onde há um frenesim enervante.
Bem sei que a minha imagem é a dos filmes e estes nem sempre são muito credíveis.
Leeds é uma cidade universitária por excelência. O nivel dos taxistas, por exemplo, é altíssimo. Muitos deles são paquistaneses e faladores, o que é muito agradável. Contrastam largamente com os nossos, que , em geral, estão sempre de pé atrás com tudo.
Apanhámos tempo maravilhoso, calor, temperaturas anormais para a época e também uma trovoada enorme. Felizmente tínhamos chegado há pouco ao hotel quando o temporal desabou. Tirei umas fotos engraçadas.
A viagem foi cansativa.
Stansted é sempre caótico e , embora conheça bem o aeroporto, custa-me sempre andar kms para apanhar o avião, esperar depois em pé à entrada, sobretudo depois duma viagem de 3 horas de comboio. Felizmente o meu filho foi buscar-me, sempre me deu bastante conforto.
As notícias sobre a saúde do meu ex-marido continuam más. Não há palavras.
Como diz Manel Forjaz no seu magnífico livro que estou a reler: É preciso nunca deixar de viver...
Aqueles dias fora de tudo - mas sempre com ligação ao Porto - fizeram-me bem.... e mal.
A minha filha está feliz no seu quartinho com vista para Woodhouse, um bairro de casinhas cor de tijolo e jardins. Decorou-o com algumas coisas que trouxera e outras que lhe ofereceram. Para já tem o essencial, mas não muitas coisas. O quarto é espaçoso e a cama de casal :).
Sei que ela vai ser feliz ali e isso basta-me para colmatar a falta que me faz cá. A minha casa parece vazia e, embora eu saiba que ela volta, sinto sempre um nó na garganta por não ouvir a chave na porta, nem a música dos seus auriculares, os passos no quarto, o sorriso a sugerir irmos jantar fora...
Hoje estive a arrumar o seu quarto cá e parece bem mais leve e bonito. Todos nós acumulamos coisas que nunca usamos, livros que não lemos, DVDs que nunca vemos...de vez em quando é preciso desbastar o supérfluo.
Leeds estava igual, alegre, cheio de cor e vida.
Os estudantes vem chegando aos poucos, as ruas enchem-se de jovens de todas as raças e religiões, misturam-se com os nativos sem qualquer problema. A universidade é um local sagrado, onde não se nota a competição existente nos EU, onde há um frenesim enervante.
Bem sei que a minha imagem é a dos filmes e estes nem sempre são muito credíveis.
Leeds é uma cidade universitária por excelência. O nivel dos taxistas, por exemplo, é altíssimo. Muitos deles são paquistaneses e faladores, o que é muito agradável. Contrastam largamente com os nossos, que , em geral, estão sempre de pé atrás com tudo.
Apanhámos tempo maravilhoso, calor, temperaturas anormais para a época e também uma trovoada enorme. Felizmente tínhamos chegado há pouco ao hotel quando o temporal desabou. Tirei umas fotos engraçadas.
A viagem foi cansativa.
Stansted é sempre caótico e , embora conheça bem o aeroporto, custa-me sempre andar kms para apanhar o avião, esperar depois em pé à entrada, sobretudo depois duma viagem de 3 horas de comboio. Felizmente o meu filho foi buscar-me, sempre me deu bastante conforto.
As notícias sobre a saúde do meu ex-marido continuam más. Não há palavras.
Como diz Manel Forjaz no seu magnífico livro que estou a reler: É preciso nunca deixar de viver...
Um novo ciclo vai começar e há sempre um nervoso miudinho. O que interessa é que sabe que a Luísa fica bem, já nos tem dito quão alegre ela fica em Leeds. Quanto ao seu ex-marido, desejo as melhoras.
ResponderEliminarLindas fotografias, hein? :)
Achas, Paulo? Foram tiradas através de vidros com o iphone. Só uma ou duas com a Lumix. Não estava com vontade de andar com pesos, tanto mais que fomos comprar coisas para a casa da Luisa. A cidade contrastava com a minha disposição interior. Desta vez foi mais um dever do que prazer, mas gostei de andar com a minha filha e voltar a percorrer o que já vi no passado. O meu ex-marido não vai ter melhoras, infelizmente. Mas estarei aqui para minorar o mal. Sempre.
ResponderEliminarBjinho
Beijinhos de Leeds, mãezinha, num sábado sossegado! :-D Está outra vez sol...
ResponderEliminarAproveita o bom tempo antes que chegue o frio que tu tanto gostas!!
EliminarFico feliz por ti.
Descansa que eu olharei pelo Pai. Sempre.
Bjo grande.
Mãe é Mãe! Sempre com a preocupação dos filhos no coração. Aqueles pormenores de deixar bem os filhos com tudo o que nos parece que vai ajudar a minimizar a distância e a ausência da família. Vai ajudar sim. Agora também vai estar ocupada com os estudos pois não é brincadeira. Vai tudo correr bem, claro.
ResponderEliminarO seu marido,independentemente do problema de saúde, tem-na a si e sabemos o quanto é importante a presença de alguém que nos é querido...
Desejo -lhe tudo o de melhor nestes tempos mais próximos. Bjinhos
Obrigada, Geninha.
EliminarAs noticias não são as melhores, mas felizmente tenho dois filhos rapazes excepcionais, um mais prático, outro mais sensível, mas ambos extremamente inteligentes e sensatos. Por eles faço tudo. Felicidades para os teus também. Bjo
Isto de doenças e outras complicações que a vida nos apresenta é difícil gerir . Principalmente na nossa mente . Tem que haver muita força . Às vezes nem sabemos onde a ir buscar...mas encontra-se!
ResponderEliminarA sua filha está no seu mundo de bem-estar. Fique descansada que vai saber tomar conta de si . Aliás, não há muito tempo soube viver sozinha em Leeds e a Virgínia, inteligente que é, também soube dar a volta à sua ausência.
Numas reservas que fiz para Londres, lá para Dezembro, verifiquei que se pode pedir uma cadeira para quando se tem mais dificuldade ou cansaço em andar . Conheço quem o faça e até faz humor da situação .
Vai correr tudo bem .
Abraço .
Sim, já usei esse sistema quando vim da California, o meu filho requisitou transporte meu em Frankfurt e no Porto. Soube-me.... nas low-cost é mais dificil pois estamos em pé horas à espera de entrar nos aviões.
ResponderEliminarO meu problema maior agora não é a Luisa, mas o meu ex-marido que foi hoje transferido para a CUF, onde vai fazer tratamentos anti-cancerigenos nos pulmões. O choque foi grande para todos, mas agora lentamente já estamos a conseguir digerir a perspectiva de um período difícil.
Obrigada. Bjinhos