De regresso das férias na Praia da Luz, retomo o meu blogue que tem sido abandonado por várias razões:
1. Pouca gente comenta , mesmo muitas que o lêem e nunca sei muito bem se lhes agradou ou não o que leram.
2. Acho que hoje em dia com o FB as pessoas se desabituaram de ler blogues, acham chatos e desinteressantes.
3, Ando a escrever o meu diário desde que o M. morreu e já vou na pág. 204. Lá extravazo tudo o que me vai na alma, comento o que se passa, algumas cartas nossas que vou relendo e sobretudo descrevo os meus estados de alma. É um espaço completamente vedado aos outros, só para mim e para eu própria ir relendo com o tempo. Faz-me bem. Junto fotos a propósito que ficam bonitas com o texto.
Vir de férias é sempre uma sensação agradável. A casa parece-me mais cosy, tenho aqui tudo o que é meu, a minha Música, os meus quadros, os meus materiais, os meus livros, a minha almofada ( não menos importante....). A minha cama ontem com uma capa de edredão nova que comprei na Zara, toda florida, parecia de revista...
Sinto-me sempre um pouco só, mas com o Netflix e a música, a tristeza passa.
Hoje voltei ao centro do Porto, ao Bom Sucesso, que fica aqui a 10m de autocarro.
É uma zona moderna, gira, com pessoas e muita vida. Não me importava de morar por ali, embora aqui tenha muito mais árvores e espaços verdes.
Fui também ao cabeleireiro, pois a água do mar dá-me cabo do cabelo, fica seco como palha. Gosto do ambiente do Sanjam e já lá vou há anos.
Ando um pouco mal do meu joelho, fruto do esforço físico que fiz na praia, andava todos os dias 3km para cima e para baixo, calcorreava as rochas todas, subia e descia com alguma dificuldade, mas tomei banhos que me souberam para a vida. A água esteve quase sempre linda e transparente -à excepção de três dias de sueste, que muda por completo a fisionomia do mar. Nesses dias contemplo mais do que aproveito. Tenho receio de ondas grandes e que puxam, já uma vez caí e não é agradável. Os meus netos é que se divertiram com as carreirinhas, as pranchas e os mergulhos. Estar com eles foi uma benesse. Entendemo-nos às mil maravilhas e eles gostaram muito da experiência.
Tenho lido algumas cartas que escrevi há precisamente 50 anos da praia da Luz. Nunca consegui que o M. fosse lá enquanto nos namorávamos, mas escrevia-lhe todos os dias, sentada nas rochas que ainda ontem percorria....estão iguais, sempre lisas e quentes, feitas para uma pessoa mais nova se estender e apanhar sol, que é o que fazem os meus filhos. Os netos preferem andar aos saltos :).
A minha filha vem no dia 9 e já estou a preparar a vinda dela. Irei a Leeds levá-la e antes disso vamos as duas a Edimburgo, onde nunca fui. Estou com muita vontade de conhecer a cidade, embora o meu joelho não esteja muito propício a grandes aventuras.
1. Pouca gente comenta , mesmo muitas que o lêem e nunca sei muito bem se lhes agradou ou não o que leram.
2. Acho que hoje em dia com o FB as pessoas se desabituaram de ler blogues, acham chatos e desinteressantes.
3, Ando a escrever o meu diário desde que o M. morreu e já vou na pág. 204. Lá extravazo tudo o que me vai na alma, comento o que se passa, algumas cartas nossas que vou relendo e sobretudo descrevo os meus estados de alma. É um espaço completamente vedado aos outros, só para mim e para eu própria ir relendo com o tempo. Faz-me bem. Junto fotos a propósito que ficam bonitas com o texto.
Vir de férias é sempre uma sensação agradável. A casa parece-me mais cosy, tenho aqui tudo o que é meu, a minha Música, os meus quadros, os meus materiais, os meus livros, a minha almofada ( não menos importante....). A minha cama ontem com uma capa de edredão nova que comprei na Zara, toda florida, parecia de revista...
Sinto-me sempre um pouco só, mas com o Netflix e a música, a tristeza passa.
Hoje voltei ao centro do Porto, ao Bom Sucesso, que fica aqui a 10m de autocarro.
É uma zona moderna, gira, com pessoas e muita vida. Não me importava de morar por ali, embora aqui tenha muito mais árvores e espaços verdes.
Fui também ao cabeleireiro, pois a água do mar dá-me cabo do cabelo, fica seco como palha. Gosto do ambiente do Sanjam e já lá vou há anos.
Ando um pouco mal do meu joelho, fruto do esforço físico que fiz na praia, andava todos os dias 3km para cima e para baixo, calcorreava as rochas todas, subia e descia com alguma dificuldade, mas tomei banhos que me souberam para a vida. A água esteve quase sempre linda e transparente -à excepção de três dias de sueste, que muda por completo a fisionomia do mar. Nesses dias contemplo mais do que aproveito. Tenho receio de ondas grandes e que puxam, já uma vez caí e não é agradável. Os meus netos é que se divertiram com as carreirinhas, as pranchas e os mergulhos. Estar com eles foi uma benesse. Entendemo-nos às mil maravilhas e eles gostaram muito da experiência.
Tenho lido algumas cartas que escrevi há precisamente 50 anos da praia da Luz. Nunca consegui que o M. fosse lá enquanto nos namorávamos, mas escrevia-lhe todos os dias, sentada nas rochas que ainda ontem percorria....estão iguais, sempre lisas e quentes, feitas para uma pessoa mais nova se estender e apanhar sol, que é o que fazem os meus filhos. Os netos preferem andar aos saltos :).
A minha filha vem no dia 9 e já estou a preparar a vinda dela. Irei a Leeds levá-la e antes disso vamos as duas a Edimburgo, onde nunca fui. Estou com muita vontade de conhecer a cidade, embora o meu joelho não esteja muito propício a grandes aventuras.
Virgínia, leve pomadinhas para o joelho (eu uso as que têm muita Sílica, que não se vendem cá), e um joelho elástico. É quase impossível ver Edimburgo sem ser a pé. Princes Street, a main street do lado eduardiano/neoclassico, é limitada ao tram (metro de superfície fácil de usar, £1,60 a viagem) e aos autocarros que engarrafam quase completamente as duas faixas. A Royal Mile está na maioria petonal, vedada ao trânsito. A travessia entre as duas partes ou é pedonal com escadaria, ou é uma rampa íngreme onde é proíbido parar para as vistas. Subir a Calton Hill, só por uma escadaria... Andei de taxi, e é um inferno de zigzags por ruelas sem interesse, embora não saia caro. Muito úteis para ir a concertos e museus.
ResponderEliminarEspero ao menos que tenha tempo seco ...
Boa viagem de combóio !
Obrigada pelos conselhos. Entretanto almocei com um escocês amigo do meu filho João no dia dos seus anos. Conversámos longamente sobre Edimburgo e o que valia mesmo a pena ver e ele recomendou-me exactamente os mesmos locais, acrescentando que o Waverley Hotel, que escolhi é muito bem situado e que será óptimo para podermos ver a Princes Street tão famosa. Verei o que puder e sairei de comboio - a estação fica junto ao hotel - para ir ao Loch Lomond ou a outro lado fora da cidade. Três dias não são nada..
EliminarTomo brufens quando tenho dores e compro sempre uma pomada no Boots que tem efeitos bons. Aqui em casa ponho gelo quando estou sentada. Desde que vim tenho andado sem problemas e espero aguentar a viagem. Só farei o que puder, já não sou novata e não me interessa ver tudo" só para dizer aos amigos". Em geral gozo mais do ar livre, parques, jardins, ruas do que museus ou concertos, mas conto ir à National Gallery ver os impressionistas e modernos e talvez a algum espectáculo que vá por lá. Em Leeds também deve haver teatro, há sempre. Para já aguento o barulho da Red Bull Race que vou ver na TV!!! Bom fim de semana, Mário.
Eu não me habituei ainda ao FB, prefiro os blogues (embora pelas férias tenha andado mais longe da blogosfera)
ResponderEliminaras melhoras do joelho e um beijinh
A Gabi é a alma dos blogues. Não desista!! Bjinho
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