Foi meu professor durante quase dois anos na Utopia, donde guardo grandes recordações de amizade, proximidade, calor humano e aprendizagem de Arte.
O Professor Domingos Loureiro é uma pessoa excepcional com um currículo invejável, que não o impede de ser uma pessoa acessível, calma, sorridente, extremamente culto e superior no bom sentido. Gostei muito de ser sua aluna.
Quando fiz a primeira exposição no Vivacidade "Cor em Movimento", pedi-lhe que dissesse umas palavras para a introduzir, a que ele imediatamente acedeu. Mais tarde ofereceu-me o texto escrito, cujo extrato coloco aqui por me tocar muito fundo.
A pintura de Virgínia Barros é mais um modo de
pulsar do que um modo de representar.
Se imaginarmos os caminhos que esta luta
envolve talvez tenhamos dificuldade em encontrar uma definição ou uma gaveta
onde colocar a sua obra, porque ela é sem duvida uma forma de sair desse mesmo
mundo de definições objectivas. Ela é no seu sentido mais básico, simplesmente
pintura, simplesmente respirar, simplesmente sentir. Nunca nos interrogámos
porque inspiramos e expiramos, nem porque amamos e (também) odiamos. Sabemos
apenas que dependemos disso para continuarmos vivos, para nos sentirmos vivos.
Hoje soube que lhe foi atribuído o Prémio Gustavo Cordeiro Ramos pela Academia Nacional de Belas Artes. Fico muito contente.
MUITOS PARABÉNS, PROFESSOR!
Neste site podem ver algumas das suas obras notáveis: http://www.weart.pt/index.php/artistas/item/8-domingos-loureiro
Ora vê!...Entendi perfeitamente o que o seu professor lhe disse. Só não sei é exprimir-me. Não entendo nada de pintura mas sinto alguma coisa que me toca. Parabéns!
ResponderEliminarObrigada, Madalena. Cada pessoa expressa os sentimentos ou as ideias que lhes vão na alma, uns melhor outros pior. Pintura meramente cerebral é interessante, mas não toca profundamente cá dentro.
ResponderEliminarBom Domingo!