Sempre adorei dar prendas.
Fora do Natal, quando me apetece, quando vejo algo que me atrai, algo que vai dar alegria a netos ou a filhos, algo que eles necessitam...
Sempre odiei o ofício de dar prendas no Natal porque sim, porque é obrigatório. Durante alguns anos fazia eu prendas, camisolas, toalhas, naperons, bonecos, cachecois, quadros, caixas, etc. Ainda tenho aqui algumas.
Mas as pessoas - meus irmãos, por exemplo - exigem mais. Ficam aborrecidos quando recebem mais um quadro meu - noto-o nos olhos - ou quando não é nada de especial, mais um livro ou bibelot.
A verdade é que este ano nem tenho capacidade para ir às compras. Dou dois passos como hoje e fico paralisada, com a perna a latejar, uma dor percorre-me o corpo desde a ponta do pé até ao pescoço. Já me aconteceu na 5ª feira e hoje voltou a acontecer. Felizmente a minha filha estava comigo e trouxe os sacos. Só descansei quando me sentei aqui no sofá e mesmo assim, continua a doer...
Fui ao Bom Sucesso, que estava cheio pois havia um grupo de jovens raparigas a cantar música popular de cancioneiro com simplicidade e muito boas vozes. Nem sei quem eram, mas o público estava a gostar. Também fui ao mercado, que é lindo de se ver, embora já sem a patine de antigamente, nem vendedeiras a chamar-nos "minha linda" ou "venha cá riquinha"...é um mercado completo com tudo o que é bom, mas sem a graça rural das plantas acabadas de apanhar, flores a eito, confusão e alguma porcaria...
O edifício é lindo com a sua abóbada imensa, cheio de luz...mas só vendem comes e bebes requintados....não há lojas de quinquilharias, nem chineses, nem as habituais zaras...é demasiado sanitized para meu gosto. Mas tem a Leitaria da Quinta do Paço com os seus bolos de chatilli, os melhores que comi em toda a minha vida.
E é perto do Cidade do Porto, que tem mais lojas interessantes ainda que poucas. Lá consegui encontrar um puzzle de 250 peças da Disney para o meu neto mais novo que é um puzzlemaníaco ( com 4 anos) e uma Barbie para a minha filha, que anda há muito, saudosa dos brinquedos que deixou em casa do Pai.
Depois tive de me vir embora, tais eram as dores que me assolavam. Meti-me num taxi e aqui estou.
Não vi o Natal consumista....nem o quero ver.
Fora do Natal, quando me apetece, quando vejo algo que me atrai, algo que vai dar alegria a netos ou a filhos, algo que eles necessitam...
Sempre odiei o ofício de dar prendas no Natal porque sim, porque é obrigatório. Durante alguns anos fazia eu prendas, camisolas, toalhas, naperons, bonecos, cachecois, quadros, caixas, etc. Ainda tenho aqui algumas.
Mas as pessoas - meus irmãos, por exemplo - exigem mais. Ficam aborrecidos quando recebem mais um quadro meu - noto-o nos olhos - ou quando não é nada de especial, mais um livro ou bibelot.
A verdade é que este ano nem tenho capacidade para ir às compras. Dou dois passos como hoje e fico paralisada, com a perna a latejar, uma dor percorre-me o corpo desde a ponta do pé até ao pescoço. Já me aconteceu na 5ª feira e hoje voltou a acontecer. Felizmente a minha filha estava comigo e trouxe os sacos. Só descansei quando me sentei aqui no sofá e mesmo assim, continua a doer...
Fui ao Bom Sucesso, que estava cheio pois havia um grupo de jovens raparigas a cantar música popular de cancioneiro com simplicidade e muito boas vozes. Nem sei quem eram, mas o público estava a gostar. Também fui ao mercado, que é lindo de se ver, embora já sem a patine de antigamente, nem vendedeiras a chamar-nos "minha linda" ou "venha cá riquinha"...é um mercado completo com tudo o que é bom, mas sem a graça rural das plantas acabadas de apanhar, flores a eito, confusão e alguma porcaria...
O edifício é lindo com a sua abóbada imensa, cheio de luz...mas só vendem comes e bebes requintados....não há lojas de quinquilharias, nem chineses, nem as habituais zaras...é demasiado sanitized para meu gosto. Mas tem a Leitaria da Quinta do Paço com os seus bolos de chatilli, os melhores que comi em toda a minha vida.
E é perto do Cidade do Porto, que tem mais lojas interessantes ainda que poucas. Lá consegui encontrar um puzzle de 250 peças da Disney para o meu neto mais novo que é um puzzlemaníaco ( com 4 anos) e uma Barbie para a minha filha, que anda há muito, saudosa dos brinquedos que deixou em casa do Pai.
Depois tive de me vir embora, tais eram as dores que me assolavam. Meti-me num taxi e aqui estou.
Não vi o Natal consumista....nem o quero ver.
Primamiga
ResponderEliminarGosto de comprar "coisas" no Natal; mas procurá-las é uma chatice, um tsunami, eu sei lá o quê. Centros comerciais, nem falar. Gosto das montras e dessas cores que ostentam, ainda que prefira o verde leonino ao vermelho alado...
Mesmo assim, além dos votos clássicos, desejo-te uma perna "à maneira"... :-)
Qjs
Concordo contigo, mas ontem acabei por ir a um centro comercial para sentir vida....
ResponderEliminarREstava cansada de trabalhar e de estar separada do mundo das luzes , das prendas, das montras, daquele cheirinho a Natal ( antes do dito). Hoje, escrevo-te depois duma noite com a minha família nuclear (incluindo o -ex), uma noite que eu desejaria perpetuar por muitos e muitos anos...
Sei que o vosso Natal foi e vai ser especial e desejo-te FELICIDADES a ti e à Raquel de quem gosto muito!
Bejinhos
Há já uns anos que eliminamos as prendas de Natal.É uma canseira e um desperdício, pois normalmente não se acerta no que as pessoas desejam. Mais importante que os presentes é que se comungue na ideia de que Natal devia ser todos os dias . Embora já não faça aquelas reuniões familiares em que a casa se enchia de pessoas, amor e também trabalho, a verdade é que o amor permanece.E isso é muito bom. Não lhe desejo BOM ANO NOVO, porque isso está implicitamente dirigido, no meu pensamento a todas as pessoas, em especial àquelas de que sou amiga, em que incluo a Virgínia.
ResponderEliminarUm beijo.
Muito obrigada, Graciete.
ResponderEliminarTambém lhe desejo um 2014 com mais paz, saude e amor dos filhos e familia. Tambem desejo que possa vir aqui de vez em qusndo iluminar-me o meu blogue, como tão bem save fazer.
Obrigada e beijinho
Olá, Virgínia!
ResponderEliminarO que mais me aborrece no Natal são as prendas ou presentes. O trabalho que se tem a procurar e ir de encontro aos gostos de cada um é de dar em doidos. Este ano arranjei um processo para não complicar. Mesmo assim complicou. De modo que, no próximo ano, se chegarmos lá, não haverá esta coisa de prendas . Compro uma para mim e cada um que compro para si. Só vai haver para as crianças...que era o que acontecia na casa dos meus pais. O que poderá ser uma coisa simples e bonita torna-se maçadora. Por quê? Que aflição!...
Espero que esteja melhor! Sabe que este tempo não ajuda nada para quem tem problemas nos ossos e músculos.
Beijinhos.
Toda a gente diz isso, mas no fundo todos os anos há aquele desejo de oferecer coisas :)
ResponderEliminarOs meus netos receberam prendas minhas muito simples como micas e livros e puzzles e ficaram contentes com os kinder bueno que adoram :)
Amanhã tenho a festa da família alargada....somos uns 60!! Mas só há prendas para os irmãos e afilhados, mesmo assim são sete irmãos e duas afilhadas :)
Bom fim de semana!
Bjinho