Não sei se foi a melhor Oratória de Natal que já ouvi. Quase de certeza não foi. Ouvi-a várias vezes em Munique, na universidade, em igrejas.
Ouvi-a na Igreja da Lapa num concerto memorável com o Coro da Sé e a ainda Regie Symphonie, que se transformou em Orquestra do Porto.
Não sei qual foi a melhor, em qual me comovi mais, em qual rejubilei mais, em qual acreditei mais e melhor em Deus, no Deus da música que habita em Bach e me leva aos céus.
Mas hoje, ao ouvi-la na última fila da sala Suggia com aquele povo todos aos meus pés :) , a sala cheia, a minha filha radiante, aquele coro maravilhoso, a orquestra afinada, os metais vibrantes e um silêncio do outro mundo nos intervalos entre as diversas partes, pareceu-me que estava no céu.
"Jauchzet Frohlocket" é assim que começa. Alegrai-vos eleitos! Porque está aí o Salvador.
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