Há uns dias que ando com uma angústia enorme no peito, sonho sempre com algo terrível ou problemático, acordo aflita e não me apetece sair da cama , nem enfrentar o dia, a chuva, o céu cinzento.
Este ano - 2013-14 tem sido um dos mais difíceis para mim em termos de trabalho - uma verdadeira corrida contra o tempo - também foi muito mau em relação à saúde, pois sinto que não há melhoras, de manhã só sinto estalos na minha perna e uma dor terrível que me impede de andar à vontade. O meu terror é cair na rua e já saio sozinha o menos possível. À tarde as coisas melhoram. Tenho uma saudade infinita de mergulhar numa piscina , de nadar, de fazer exercícios, jacuzzi, todas essas coisas que fazia ainda há bem pouco tempo, mas o médico não mo recomendou.
Envelhecer é isto com certeza. Mas não esperava que viesse já. Não estou preparada. Sinto-me indefesa...
A minha empregada é viçosa e cheia de força, revejo-me nela em certos aspetos, quando tudo fazia para ganhar mais uns tostões. Mas ao mesmo tempo, às vezes, cansa-me.
Vou a Inglaterra em Março, mas sinto-me com um misto de ansiedade e medo simultaneamente. A ideia do avião e do comboio, das longas filas de espera assustam-me, por outro lado apetece-me sair daqui, ver outras paisagens, outras gentes, falar inglês, passear na cidade que já conheço tão bem, ir a um museu, sentir a cidade à noite. O hotel para onde vamos é mesmo no centro e isso facilita muito as saídas à noite e a independência da minha filha, que, em Leeds, se sente como peixe na água.
Por ela faço tudo. Mesmo TUDO!
Este ano - 2013-14 tem sido um dos mais difíceis para mim em termos de trabalho - uma verdadeira corrida contra o tempo - também foi muito mau em relação à saúde, pois sinto que não há melhoras, de manhã só sinto estalos na minha perna e uma dor terrível que me impede de andar à vontade. O meu terror é cair na rua e já saio sozinha o menos possível. À tarde as coisas melhoram. Tenho uma saudade infinita de mergulhar numa piscina , de nadar, de fazer exercícios, jacuzzi, todas essas coisas que fazia ainda há bem pouco tempo, mas o médico não mo recomendou.
Envelhecer é isto com certeza. Mas não esperava que viesse já. Não estou preparada. Sinto-me indefesa...
A minha empregada é viçosa e cheia de força, revejo-me nela em certos aspetos, quando tudo fazia para ganhar mais uns tostões. Mas ao mesmo tempo, às vezes, cansa-me.
Vou a Inglaterra em Março, mas sinto-me com um misto de ansiedade e medo simultaneamente. A ideia do avião e do comboio, das longas filas de espera assustam-me, por outro lado apetece-me sair daqui, ver outras paisagens, outras gentes, falar inglês, passear na cidade que já conheço tão bem, ir a um museu, sentir a cidade à noite. O hotel para onde vamos é mesmo no centro e isso facilita muito as saídas à noite e a independência da minha filha, que, em Leeds, se sente como peixe na água.
Por ela faço tudo. Mesmo TUDO!
Olá Virgínia
ResponderEliminarComo eu compreendo o seu estado de espírito. Mas, no seu caso, com tanto tempo à sua frente, tantas capacidades, uma família tão harmoniosa, é mesmo caso para dizer que se anime, vem aí a Primavera, as dores vão passar e a Virgínia continuará a ser a mulher ativa, interessada, conhecedora que eu admiro.
Um beijo grande.
O meu medo é de não conseguir fazer tudo o que sonho....já fiz muito, mas os meus netos estão numa idade fantástica e eu adorava viajar com eles, o que a minha mãe fez em tempos e que eles nunca mais esqueceram. Adorava ir a Paris com o Daniel, por exemplo. É claro que são sonhos, não ficarei frustrada, apenas triste se não conseguir...
ResponderEliminarPara já sou uma privilegiada, é verdade....
Bjinho
Virgínia, sabe que o medo é um grande inimigo e eu sei que é! Vou lhe contar: Quando tinha 31 anos, não era velha, pois não! Tive umas pequenas crises de ansiedade. Atribui-a à mudança da minha vida... E além disso, a minha filha mais nova nasceu de cesariana e de urgência. Foram tempos difíceis.Quando ia para qualquer lado, se via um aglomerado de pessoas ficava nervosa e com sintomas que meia dar vertigens. Um dia , estava num supermercado e lá me estava a dar esta treta. Olhei para um espelho que estava por cima dos legumes e disse para para os meus botões: és parva? Não sei, foi passando com o tempo.
ResponderEliminarAgora vamos ao seu problema de achar que vai cair no caminho: Usa algum apoio, uma canadiana, por exemplo ,quando sai?
Não pode deixar-se abater e não tem idade para se sentir velha. Homessa! Todos tempos angustias e maus pensamentos de vez em quando.Não faz muito tempo também estive um pouco assim. Depois percebi que não me posso emocionar com coisas que não valem a pena!...Ir para outras paragens só faz bem, meta isso na cabeça e nada de medos!
Beijinhos.
Muito obrigada Madalena.
ResponderEliminarNunca lhe contei o que já passei com esta minha filha em Inglaterra desde 2005 até agora. Não desejaria nem ao meu pior inimigo aquilo por que passei em 2005 e em 2011. Não é nada de drogas, mas doença que pode ser controlada com medicação. Qualquer outra pessoa faria tudo para a impedir de sair de cá,mas eu acho que ela tem de viver e se é mais realizada lá, se tem dinheiro que ganhou com a editora para pagar as suas despesas principais, como dizer-lhe que não? Ninguém sabe o futuro e prefiro não lhe cortar as asas, apoio-a em tudo o que posso.
O facto de não me sentir bem é que me preocupa!! Não é psicológico, é físico. Já sofro deste joelho há uns 15 anos, já fui operada duas
vezes e não melhoro! Oxalá consiga sobreviver :)
Obrigada, beijinho. Admiro a sua vivacidade e gosto de viver!!
Claro que vai sobreviver, Virgínia e muito feliz. A sua filha está muito bonita e as fotografias mostram que ela está alegre. E o seu apoio vai acompanhá-la muito tempo na vida. Não se deixe abater.
ResponderEliminarUm beijo grande, Virgínia.
Obrigada, Graciete, o que seria de mim sem estas amigas aqui fieis, sempre atentas e solidárias? Admiro-vos muito e agradeço-vos do fundo do coração!
ResponderEliminarBjinhos
Que tenham uma boa viagem e desfrutem o máximo.
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