Faleceu uma Amiga minha.
Foi um choque tremendo saber que tudo tinha acontecido já no Domingo passado. Nem sequer pude ir ao funeral.
Não sou muito de amizades, mas há pessoas que me tocam fundo e a Teresa, que conheci através do irmão, fotógrafo na Porto Editora e do casamento do meu filho João, era uma delas. Tornou-se minha contabilista há mais de dez anos e fazia o trabalho na perfeição, estando sempre disponível para qualquer questão que eu lhe pusesse em matéria de finanças, indo mesmo à repartição tratar de tudo. Sofria de cancro há muitos anos - quando a conheci usava um lenço na cabeça - depois melhorou e o cabelo cresceu-lhe, há uns meses tudo voltou e foi piorando cada vez mais.
A Teresa trabalhava numa tabacaria dela e do irmão no Plaza Shopping, de modo que por vezes encontrava-a lá, sempre sorridente, amável e mesmo ternurenta. Tratava-me por Drª e eu respingava sempre, mas ela não cedia. Poucas pessoas são assim hoje em dia.
Soube da notícia pela nova dona da tabacaria, que me informou da sua morte e me deu o número do irmão. Durante alguns minutos chorei a valer e ainda estou muito emocionada com a notícia.
Sei que me vai fazer falta para tratar dos meus papeis - mas não é isso que neste momento sinto mais...o que sinto é a injustiça da vida. É que ela tinha uns quarenta e tal anos e era tão útil e tão simpática para tanta gente!
Nem todos o somos. Eu, cada vez menos.
Foi um choque tremendo saber que tudo tinha acontecido já no Domingo passado. Nem sequer pude ir ao funeral.
Não sou muito de amizades, mas há pessoas que me tocam fundo e a Teresa, que conheci através do irmão, fotógrafo na Porto Editora e do casamento do meu filho João, era uma delas. Tornou-se minha contabilista há mais de dez anos e fazia o trabalho na perfeição, estando sempre disponível para qualquer questão que eu lhe pusesse em matéria de finanças, indo mesmo à repartição tratar de tudo. Sofria de cancro há muitos anos - quando a conheci usava um lenço na cabeça - depois melhorou e o cabelo cresceu-lhe, há uns meses tudo voltou e foi piorando cada vez mais.
A Teresa trabalhava numa tabacaria dela e do irmão no Plaza Shopping, de modo que por vezes encontrava-a lá, sempre sorridente, amável e mesmo ternurenta. Tratava-me por Drª e eu respingava sempre, mas ela não cedia. Poucas pessoas são assim hoje em dia.
Soube da notícia pela nova dona da tabacaria, que me informou da sua morte e me deu o número do irmão. Durante alguns minutos chorei a valer e ainda estou muito emocionada com a notícia.
Sei que me vai fazer falta para tratar dos meus papeis - mas não é isso que neste momento sinto mais...o que sinto é a injustiça da vida. É que ela tinha uns quarenta e tal anos e era tão útil e tão simpática para tanta gente!
Nem todos o somos. Eu, cada vez menos.
Boa Noite, Virgínia!
ResponderEliminarLamento o que acabei de ler sobre a sua conhecida! Tem dias que se apanha com baldes de água fria ou mesmo gelada. A vida continua para quem cá fica, mas não se pode evitar a tristeza que certas noticias nos causam!...
Tenho andado um pouco fora dos virtuais.Acontecimentos em catadupa e algum cansaço não me tem permitido ficar mais tempo.
Beijinhos e fique bem!
Pois é, Madalena, tenho tido muitas colegas a morrer de cancro ou de outras causas e fico sempre perplexa, sobretudo quando são novas. Agora ando mais longe da escola, mas houve uma altura em que havia mortes todos os anos e algumas eram muito impressionantes pois conhecia os filhos, tinha sido professora deles, acompanhava a doença e a preocupação dos familiares. O cancro é uma doença terrível porque vai minando a pessoa devagar. Assusta-me imenso!
ResponderEliminarA tristeza e proporcional à idade da pessoa que vai, acho uma injustiça as pessoas morrerem aos 40 anos!
Bjinho e obrigada!
A morte é inevitável mas muitas vezes uma tremenda injustiça. Um amigo das minhas filhas , médico conceituado, morreu há uns anos como consequência de um acidente de viação ao desviar-se de um animal. Ainda não tinha 50 anos, creio. É ou não é uma tremenda injustiça? Compreendo muito bem o seu desgosto.
ResponderEliminarUm beijo.
É, Graciete. É por isso que não acredito em Deus. Não consigo.
ResponderEliminarBom fds!
Não concordo com a última frase! Claro que continuas a ser útil e simpática. Sempre que estou contigo recebes-me com alegria e com um sorriso na cara. Já me ajudaste e deixaste fazer n coisas e se as escrevesse todas não tinhas espaço para publicar mais nada... Fazes livros para o ensino das crianças, isso é ser útil, todas as crianças têm de aprender. Ao escreveres este blog estás a ser simpática com as pessoas que menos vês e essas pessoas conseguem assim saber como vai a tua vida e qual o teu estado e comunicar. Eu não conseguiria viver sem uma avó tão prestável com quem pudesse desabafar quando me sinto mal e passar tardes inesquecíveis. Tu ensinaste-me o futebol e outras coisas que agora me fazem prazer. Eu não aguentaria se te acontecesse o que aconteceu à Teresa e escrevo esta frase com lágrimas gordas a sair dos olhos descontroladíssimas. Vovó tu estás presente na minha vida e eu vejo-te como uma pessoa muito útil e simpática mas para muita gente! ( ainda estou a chorar). E por isso estou tão feliz por ainda partilharmos os momentos bons, mas também maus da vida que por vezes é injusta... Adoro-te!
ResponderEliminarPico
Meu querido neto,
ResponderEliminarDeus te oiça.
Há muitos momentos em que a tua presença aqui ou lá onde estás me anima, pois tu e os teus manos são o futuro e a continuação de mim e do Avô, que um dia teremos de partir.
É claro que ainda vamos ter muitos momentos bons e quem sabe ainda vou conhecer os teus filhos, se um dia os tiveres. Ter um neto como tu torna a vida mais fácil e a alegria mais presente. Há muitas pessoas que não têm ninguém à volta e que estão sós a sério! Dessas é que tenho pena.
Eu sou muito sentimental - fui sempre - mas agradeço todos os dias os privilégios e coisas maravilhosas que tenho à volta, assim como as pessoas que conheço e são únicas no mundo para mim. Ontem foi uma noite muito agradável que não estava à espera e adorei jantar convosco, embora vcs já estivessem um pouco cansaditos dum dia de brincadeira e trabalho musical.
Continua assim, mas não chores pois a Avó está aqui e nunca deixará de ter estas portas abertas para quando quiseres cá vir. O trabalho já está a findar e em breve estarei 100% livre para podermos gozar as tardes grandes da Primavera no Botanico ou no pátio, onde podes skatar à vontade.....e poderemos ir à Foz ou a Matosinhos!!
Beijinhos aos milhões.....como as estrelas e as galáxias que não vemos , mas estão lá!!