A Afurada fica em frente ao Porto do outro lado do rio, já quase na Foz. É uma vila piscatória muito típica e orgulhosa da sua História.
Hoje já tem uma marina, que tende a aumentar, e os barcos de recreio, de pesca e rabelos cruzam-se num colorido sem igual. O rio azul - hoje estava mesmo luminoso como podem ver nas fotos - desliza suavemente em direcção ao mar indiferente a esta faina quotidiana.
As gaivotas sobrevoam todo este cenário num rodopio maluco, em busca de restos de peixe ou lixo que lhes mate a fome.
Do outro lado, os prédios horrendos da parte oeste da cidade, as torres e condomínios de luxo, qual deles mais desfigurante e mais desintegrado na paisagem, estragam um pouco a beleza do rio. Só gosto do Porto da Ponte d'Arrábida para leste, daí até à Ribeira é um regalo para os olhos.
Fui ver a exposição Pedra Furada que está patente ao público no Centro Interpretativo do Património da Afurada, um edifício bonito, do tipo museu, onde se guardam as memórias da pequena vila.
O atelier Utopia organizou um painel com quadros todos do mesmo tamanho, pintados por alunos da Escola, muitos deles meus conhecidos, como a Becas Laranjo, cujo quadro lindíssimo me dispus a comprar, a Ana Maria Oliveira, a Teresa Silva Vieira, etc.
Fiquei comovida por ver que há pessoas mais fiéis ao atelier do que eu....ano após ano lá estão a expor e a cooperar em eventos culturais interessantes.
Teresa Silva Vieira |
Becas Laranjo |
Ana Maria Oliveira |
Tirei muitas fotos da Afurada, a tarde propiciava a fotogenia dos barcos e do rio.
Mas juntei a essas fotos algumas pinturas que mais me agradaram.
Parabéns à Utopia e aos meus ex-colegas tão talentosos!