Todos envelhecemos. Melhor ou pior.
A saúde, bem precioso, falha nos quando menos se espera. Começa pelos ossos, que se recusam ao esforço, músculos que doem ao fim do dia, depois há os invisíveis, os nervos, a tensão arterial, o colesterol, a glicemia, as vitaminas, o ferro, tudo o que torna esta estrutura capaz de funcionar no dia a dia.
Olho para as árvores do meu Botânico e vejo que as cortam quase completamente a meio do inverno. Cruelmente. Parece que nunca mais florirao. Mas eis que chega a Primavera e os brotinhos começam a aparecer, primeiro envoltos num manto verde ou castanho, depois cada vez mais abertos até que, dum dia para o outro, a flor se liberta esplendorosa.
O nosso corpo devia ser assim. Cortava se para renascer. Como o cabelo ou as unhas.
Mas a maior parte dos nossos órgãos são insubstituíveis e se danificados não voltam ao início.
Hoje já há muitas formas de corrigir os erros - nossos - genéticos ou acidentais.
Tenho um cancro no fígado. Estou calma, aguardando os resultados da quimio e a operação de Março. Pode ser que resulte e que consiga superar o mal. Mas também pode ser que ele volte, esse monstro que aterroriza a todos.
A vida é curta ou longa. Temos de nos convencer disso. O sol nasce e morre todos os dias.
Não podemos adivinhar o que nos espera. Temos de confiar. E aproveitar as benesses que nos concedem.
A Fé é a nossa única solução.
Mesmo quando se não é crente.
Era bom que houvesse um processo de rejuvenescimento tal como fazem com as árvores. Ontem reparei que as árvores que ficam em frente ao meu prédio já não estão com cor acinzentada. Estão com cor verde.
ResponderEliminarUltimamente tenho visto escrito que estão curados do cancro. Ainda ontem foi a Rita Lee. Teve nos pulmões. O melhor é ir vivendo... Nada de desanimar.
arejo-me tanto por este canto: Cheira bem!
ResponderEliminarPaulo Guerra
ResponderEliminarVenha sempre. Preciso de companhia.
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