Estou numa fase muito esquisita em que não posso planear nada, nem queixar-me da vida. Não tenho dores, nem mal estar grandes, só pequenos males na boca, nariz e intestinos. Nada de grave.
De vez em quando lembro-me que um cancro me roi o estômago, mas tenho esperança de que já esteja reduzido e que mo tirem depressa. Não estou ansiosa, se não já tinha morrido de ansiedade.
Na realidade, tive um mês de sossego, nada aconteceu de suspeito, faço o que quero, ando a pé, vou ao cinema, vou as compras, passeio no botânico ou na Casa das Artes, está sol, tudo corre bem e , como diria Fernando Pessoa, tudo está como deve estar.
Hoje no Botânico, alguém tinha resolvido pôr camélias no lago dos nenúfares. Brincadeira de crianças ao Domingo. O efeito era espectacular.
Debaixo das tilias despidas, diverti me a olhar para cima. É algo que faço muitas vezes. Parece que saio do solo, pairo por momentos num espaço etéreo, meio zonza...
Estive no jardim pouco tempo, mas foi o suficiente para me reciclar. Acordo sempre mal disposta ; estes passeios são uma terapia.
Belas fotos! É muito difícil opinar ou enviar frases feitas, pensando que está a animar alguém. Prefiro dizer lhe que ainda bem que consegue ter momentos bons e outros menos bons, partilhando com quem queira ler. Dentro da incerteza que sente, ainda bem que
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ResponderEliminarAinda bem que consegue partilhar! É o principal. Mudei de telefone e ainda não atino completamente...
As imagens são lindíssimas. um beijinho e uma boa noite
ResponderEliminarObrigada, Gabi. É incrível conectar me com pessoas há dez anos. Sou muito avessa a encontros, mas adoro comunicar através do BB ou do blogue. Bjinho
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