Fui de novo ao cinema.
Com este malogrado tempo, é o que mais apetece, metermo-nos numa sala fechada e quente, às escuras, em silêncio e deixarmo-nos ir ao encontro duma realidade diferente, personagens fictícias, histórias inventadas mas que nos parecem bem reais naqueles minutos em frente ao écran.
Compreendo bem o que levava as pessoas no pós-guerra a procurar a evasão no cinema. Muitos filmes se produziram nessa altura.
Agora procura-se reviver essa época, produzindo filmes como este " The Deep Blue Sea", académico até à medula, sóbrio como quase todos os filmes britânicos, uma mistura de peça de teatro e de cinematografia, num círculo fechado, quase sem décor, numa Londres que ainda sara as feridas do Blitz em 1950.
Este é um filme que me lembra muito outro com o mesmo tema extraído do romance de Graham Greene: The End of the Affair, mas sem a profundidade, nem as complicações de enredo desse.
Rachel Weisz está soberba, mas as outras personagens parecem um pouco fátuas em redor dela.
Paradoxalmente, os críticos dão 3 e 4 estrelas a este filme, que quanto a mim, fica uns furos abaixo de muitos outros, como o espantoso Remains of the Day, que vi há dias no TVCine e me emocionou muitíssimo, apesar de já o ter visto duas vezes.
Apesar de tudo, é sempre um gosto reviver ambientes ingleses do pós-guerra.
Lembro-me da minha Mãe contar que tinha estado em Londres em 1950 e que as casas estavam ainda danificadas, apesar da
tentativa de reconstrução rápida. Eu já andava no colégio inglês e ainda se falava muito da guerra e do sofrimento por ela imposta aos jovens britânicos que eram considerados uns heróis.
Ando em maré de britanices....comoveu-me ouvir no filme as folk songs do pós guerra , entre as quais a célebre Molly Malone, que nós cantávamos a plenos pulmões.
Fica aqui uma cena bela do filme como recordação.
Com este malogrado tempo, é o que mais apetece, metermo-nos numa sala fechada e quente, às escuras, em silêncio e deixarmo-nos ir ao encontro duma realidade diferente, personagens fictícias, histórias inventadas mas que nos parecem bem reais naqueles minutos em frente ao écran.
Compreendo bem o que levava as pessoas no pós-guerra a procurar a evasão no cinema. Muitos filmes se produziram nessa altura.
Agora procura-se reviver essa época, produzindo filmes como este " The Deep Blue Sea", académico até à medula, sóbrio como quase todos os filmes britânicos, uma mistura de peça de teatro e de cinematografia, num círculo fechado, quase sem décor, numa Londres que ainda sara as feridas do Blitz em 1950.
Este é um filme que me lembra muito outro com o mesmo tema extraído do romance de Graham Greene: The End of the Affair, mas sem a profundidade, nem as complicações de enredo desse.
Rachel Weisz está soberba, mas as outras personagens parecem um pouco fátuas em redor dela.
Paradoxalmente, os críticos dão 3 e 4 estrelas a este filme, que quanto a mim, fica uns furos abaixo de muitos outros, como o espantoso Remains of the Day, que vi há dias no TVCine e me emocionou muitíssimo, apesar de já o ter visto duas vezes.
Apesar de tudo, é sempre um gosto reviver ambientes ingleses do pós-guerra.
Lembro-me da minha Mãe contar que tinha estado em Londres em 1950 e que as casas estavam ainda danificadas, apesar da
tentativa de reconstrução rápida. Eu já andava no colégio inglês e ainda se falava muito da guerra e do sofrimento por ela imposta aos jovens britânicos que eram considerados uns heróis.
Ando em maré de britanices....comoveu-me ouvir no filme as folk songs do pós guerra , entre as quais a célebre Molly Malone, que nós cantávamos a plenos pulmões.
Fica aqui uma cena bela do filme como recordação.
Belo pequeno video que diz muito do filme.
ResponderEliminarE eu, que gosto tanto de cinema, quase não vejo um filme ultimamente. Não sei porquê. Talvez alguma angústia que me tira a disposição.
Um beijo.
O filme é cheio de flashbacks do tempo da guerra, mas passa-se num presente doloroso e um pouco pesado, muito egocêntrico e quanto a mim demasiado parado. Mas gosto sempre de filmes ingleses:))
ResponderEliminarBom Domingo. Hoje já está sol e na Foz estava um dia esplendoroso.
Bjo
Eu não tenho essa ligação aos ambientes britânicos, Virgínia, mas gostei do filme. E não sendo um grande filme, vale a pena vê-lo, acho eu.
ResponderEliminarBeijinhos