A propósito dumas observações escritas num blogue duma ex-leitora, ocorre-me expressar aqui o que penso em relação à falta de profissionalismo dos professores na avaliação dos alunos hoje em dia, salvaguardando raríssimas excepções, que existem nesta classe, como em todas as profissões.
Diz a autora do blogue a propósito da quantificação dos parâmetros de avaliação, sugestões que os professores devem seguir para que haja alguma homogeneidade de critérios.
Enfim, não consigo mesmo conceber que se avalie um aluno desta maneira, nem em nome de uma objectividade comprovadamente duvidosa. Como é possível reduzir a uma fórmula matemática o percurso de aprendizagem de um aluno? Onde fica, na frieza dos números, aquela margem de esforço e de sonho que os fez crescer como pessoas e não se pode quantificar? Porque há na escola um lado humano que tem que se ter em conta. Em tudo; e na avaliação também. ( blogue Isto e Aquilo)
Gosto muito da expressão " aquela margem de esforço e de sonho" - quanto a mim isso chama-se empenho e é isso que se pretende quantificar , assim como a performance real. Não vivemos num mundo de aptos e não-aptos, mas noutro bem real, em que uma milésima na avaliação pode permitir a um aluno estudar medicina ou Arquitectura ou entrar ou não numa Universidade.
Como seria possível escola sem avaliação quantitativa?
As auto-avaliações são sempre falsas, pois ou o aluno se auto-inflinge uma culpa forjada ou se gaba de feitos que nem em sonhos realizou. A sua objectividade é nula. O que ele quer é uma nota boa.
É claro que os parâmetros são sempre restritivos, frios e injustos para quem se esforça muito e não atinge os objectivos. Mas na vida é assim....ou devia ser assim. O mérito compensa-se. É preciso distinguir os que conseguem dos que necessitam de mais apoio, empenho e esforço. Para isso existem os critérios de avaliação, as grelhas, sem os quais os professor teria dificuldade em aplicar a justiça no processo educativo.
Diz a autora do blogue a propósito da quantificação dos parâmetros de avaliação, sugestões que os professores devem seguir para que haja alguma homogeneidade de critérios.
Enfim, não consigo mesmo conceber que se avalie um aluno desta maneira, nem em nome de uma objectividade comprovadamente duvidosa. Como é possível reduzir a uma fórmula matemática o percurso de aprendizagem de um aluno? Onde fica, na frieza dos números, aquela margem de esforço e de sonho que os fez crescer como pessoas e não se pode quantificar? Porque há na escola um lado humano que tem que se ter em conta. Em tudo; e na avaliação também. ( blogue Isto e Aquilo)
Gosto muito da expressão " aquela margem de esforço e de sonho" - quanto a mim isso chama-se empenho e é isso que se pretende quantificar , assim como a performance real. Não vivemos num mundo de aptos e não-aptos, mas noutro bem real, em que uma milésima na avaliação pode permitir a um aluno estudar medicina ou Arquitectura ou entrar ou não numa Universidade.
Como seria possível escola sem avaliação quantitativa?
As auto-avaliações são sempre falsas, pois ou o aluno se auto-inflinge uma culpa forjada ou se gaba de feitos que nem em sonhos realizou. A sua objectividade é nula. O que ele quer é uma nota boa.
É claro que os parâmetros são sempre restritivos, frios e injustos para quem se esforça muito e não atinge os objectivos. Mas na vida é assim....ou devia ser assim. O mérito compensa-se. É preciso distinguir os que conseguem dos que necessitam de mais apoio, empenho e esforço. Para isso existem os critérios de avaliação, as grelhas, sem os quais os professor teria dificuldade em aplicar a justiça no processo educativo.
A avaliação é sempre um problema difícil e doloroso. Mas há um fator importante.É sabermos identificar-nos com os seus problemas e ajudá-los como companheiros, para além de os estimular para o conhecimento. Isto penso eu.
ResponderEliminarUm abraço.
Um professor deve ser sempre um estímulo para os seus alunos,sobretudo quando eles têm problemas na aprendizagem, mas também tem a obrigação de atribuir notas com rigor e justiça. Acho que o estímulo e a motivação são meio caminha andado para o sucesso dos alunos...tive muitos casos assim!
ResponderEliminarBjo