Acordamos com o ressoar das ondas, batendo com estrépito nas rochas.
É o célebre sueste, sempre antecipado por um dia de calmaria quase irreal aqui na Luz.
Subitamente, o galo da igreja, imperial quase sempre virado ao Norte, dá uma volta e insiste em virar-se para África donde sopra o Levante, quente e seco.
A maresia é inebriante, à noite pode-se estar cá fora a ouvir as ondas sincopadas e a olhar as estrelas. Uma experiência quase mística.
Na praia os miúdos deliram com o sueste, pois, com cuidado, podem divertir-se à grande, atirando-se contra as ondas e fazendo "carreirinhas" com as suas mini pranchas. Volta e meia são enrolados nas ondas e apanham sustos, mas a adrenalina fá-los voltar com mais vontade.
Encontrei uma canção que se chama Vento de sueste de Cesária Évora.
Nada tem a ver com o nosso , mas é bela.
Tem sido assim durante mais de 40 anos: nortada/sueste/nortada/sueste, a luta titânica entre os ventos aqui neste Algarve do nosso contentamento.....sempre variado, sempre excitante, sempre nosso....
É o célebre sueste, sempre antecipado por um dia de calmaria quase irreal aqui na Luz.
Subitamente, o galo da igreja, imperial quase sempre virado ao Norte, dá uma volta e insiste em virar-se para África donde sopra o Levante, quente e seco.
A maresia é inebriante, à noite pode-se estar cá fora a ouvir as ondas sincopadas e a olhar as estrelas. Uma experiência quase mística.
Na praia os miúdos deliram com o sueste, pois, com cuidado, podem divertir-se à grande, atirando-se contra as ondas e fazendo "carreirinhas" com as suas mini pranchas. Volta e meia são enrolados nas ondas e apanham sustos, mas a adrenalina fá-los voltar com mais vontade.
Encontrei uma canção que se chama Vento de sueste de Cesária Évora.
Nada tem a ver com o nosso , mas é bela.
Tem sido assim durante mais de 40 anos: nortada/sueste/nortada/sueste, a luta titânica entre os ventos aqui neste Algarve do nosso contentamento.....sempre variado, sempre excitante, sempre nosso....
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