Não conheço cor mais apaziguante, mais aconchegante e que apresente tantos cambiantes diversos.
Por alguma razão, é a cor maior do mundo vegetal, a cor que , em geral, se atribui à Natureza , pela qual os nossos olhos anseiam quando o excesso de urbanismo nos rodeia ou quando estamos cansados da vida buliçosa do quotidiano.
As nossas casas não são pintadas de verde, pois dizem que a cor é fria. Pintamo-las de beige, rosa, amarelo ou branco. Poucas casas são verdes por fora, embora ainda haja alguns vestígios dos séculos passados.
O inverno é despido de verde, os troncos das árvores sem folhas apresentam-se negros ou castanho-escuros, contrastando com os céus cinzentos da borrasca. Os jardins cheios de luz não oferecem aquela sombra apaziguante dos meses de verão.
Ontem deleitei-me a fotografar recantos do botânico, onde os cambiantes de verde imperam. Poderia contar mais de vinte verdes diferentes e mesmo assim não estão lá contemplados todos.
Na Wikipedia, há um artigo muito interessante sobre esta cor, conotando-a com um sem-número de associações, partidos, nações, bandeiras, religiões, etc.
Se não houver verdes, para mim, é um deserto...um lugar desolador. Assim acontece quando não vejo água. Lindos verdes e lindas fotos. Ah! A casa onde nasci, as paredes exteriores eram brancas e com barras verdes. As portas igualmente verdes e as janelas brancas. Nas decorações interiores não dou muito para os verdes. Só as plantas decorativas.
Quem nasce nos Açores deve sentir-se orfã em cidades despojadas de parques ou locais de relaxamento. Sentia isso em Lisboa quando mudei do Restelo para o centro da cidade e depois para o Lumiar. Vivia rodeada de prédios, carros, semáforos, muros, fachadas...nada o meu estilo. Aqui no Campo Alegre ( até o nome é belo), sinto-me outra, mesmo quando estou o dia inteiro em casa. Basta olhar pela janela e só vejo verde... Um bom resto de domingo :)
Ás vezes quando entro no jardim, dá-me a sensação de entrar num santuário. Já o conheço como a palma da minha mão, mas todos os dias está diferente. Gostava de fazer uma colecção de fotos nas diferentes estações do ano. Talvez até uma exposição! Obrigada pela apreciação! Bjo
Não é por acaso que em algumas clinicas e hospitais as batas do pessoal clínico é verde água mas que aliás, não aparece na lista de tonalidades que apresenta.
Se não houver verdes, para mim, é um deserto...um lugar desolador. Assim acontece quando não vejo água.
ResponderEliminarLindos verdes e lindas fotos. Ah! A casa onde nasci, as paredes exteriores eram brancas e com barras verdes. As portas igualmente verdes e as janelas brancas. Nas decorações interiores não dou muito para os verdes. Só as plantas decorativas.
Quem nasce nos Açores deve sentir-se orfã em cidades despojadas de parques ou locais de relaxamento. Sentia isso em Lisboa quando mudei do Restelo para o centro da cidade e depois para o Lumiar. Vivia rodeada de prédios, carros, semáforos, muros, fachadas...nada o meu estilo. Aqui no Campo Alegre ( até o nome é belo), sinto-me outra, mesmo quando estou o dia inteiro em casa. Basta olhar pela janela e só vejo verde...
ResponderEliminarUm bom resto de domingo :)
Belas fotografias, como sempre. Gostei de todas mas a 4ª, para mim, é "fabulosa". Obrigada pela partilha
ResponderEliminarAb
Regina
Ás vezes quando entro no jardim, dá-me a sensação de entrar num santuário. Já o conheço como a palma da minha mão, mas todos os dias está diferente. Gostava de fazer uma colecção de fotos nas diferentes estações do ano. Talvez até uma exposição!
ResponderEliminarObrigada pela apreciação! Bjo
Não é por acaso que em algumas clinicas e hospitais as batas do pessoal clínico é verde água mas que aliás, não aparece na lista de tonalidades que apresenta.
ResponderEliminarInteressante. Estas categorias são brasileiras, os termos são todos em português do Brasil. Tem o primeiro água-marinha!!
EliminarExcelente trabalho e belas fotografias.
ResponderEliminarUm abraço.
Andarilhar
Muito obrigada.
ResponderEliminarÉ sempre bom ter quem nos aprecie ( sem vaidade...)
Abraço