Os gemidos das árvores
A Árvore, em pé, no meio das planuras,
cheia de riso e flor, verduras, passarinhos,
Ela é o guarda-sol dos frutos e dos ninhos.
É o tecto nupcial das conversadas puras.
cheia de riso e flor, verduras, passarinhos,
Ela é o guarda-sol dos frutos e dos ninhos.
É o tecto nupcial das conversadas puras.
O humilde cavador que foiça as ervas duras
dos broncos matagais e escalrachos maninhos,
sob ela faz o seu leito, ao cruzar os caminhos,
torrado da soalheira ou nas sombras escuras.
Contudo, o Homem ingrato esquece a Árvore amiga
e prefere a Cidade e a balbúrdia inimiga,
onde a alma corrompe em orgias triviais.
e prefere a Cidade e a balbúrdia inimiga,
onde a alma corrompe em orgias triviais.
Mas a Árvore lá fica, a espreitar nas ramadas
como a mãe lacrimosa, a olhar sempre as estradas
- a ver se o filho volta à cabana dos pais!
como a mãe lacrimosa, a olhar sempre as estradas
- a ver se o filho volta à cabana dos pais!
Gomes Leal
A Virgínia é as "suas" árvores. São a sua imagem de marca! :)
ResponderEliminarAprendi a gostar mais e a apreciar as árvores e suas imagens consigo, sabia? Guardo religiosamente um calendário que me ofereceu só com fotos lindíssimas de árvores.
Bjs
Fiz uma exposição em Lisboa só sobre árvores....lembras-te das bétulas? Fizeram furor na Utopia. E então estás a gostar da nova Utopia? Gostava de saber :)
ResponderEliminarBjinho