É o cemitério mais lindo que conheço, o que atapeta o chão do jardim da Casa de Allen, erradamente chamada Casa das Artes.
Quase que não se vê a cor da terra, são centenas de folhas lindas , de cores vivas, as vermelhas do diospireiro, as amarelas do tulipeiro, as douradas das magnólias, uma sinfonia de cores dos mais diversos matizes.
Entrar neste cemitério no Dia de Finados é uma homenagem à Natureza - morta , mas bem viva - que nos cerca e nos lembra que vamos morrer, mas as arvores permanecem altaneiras e esguias contra o azul do céu.
A Paz que irradia neste ambiente é instantânea. Esquecemos aquele remoque que pessoas queridas nos endereçaram, esquecemos as queixas e lamentos de quem não agradece a nossa generosidade, esquecemos os males dos outros, entramos num paraíso de entes vivos que não proferem um queixume.
As árvores morrem de pé.
Não pedem nada, apenas um pouco mais de água...
Quase que não se vê a cor da terra, são centenas de folhas lindas , de cores vivas, as vermelhas do diospireiro, as amarelas do tulipeiro, as douradas das magnólias, uma sinfonia de cores dos mais diversos matizes.
Entrar neste cemitério no Dia de Finados é uma homenagem à Natureza - morta , mas bem viva - que nos cerca e nos lembra que vamos morrer, mas as arvores permanecem altaneiras e esguias contra o azul do céu.
A Paz que irradia neste ambiente é instantânea. Esquecemos aquele remoque que pessoas queridas nos endereçaram, esquecemos as queixas e lamentos de quem não agradece a nossa generosidade, esquecemos os males dos outros, entramos num paraíso de entes vivos que não proferem um queixume.
As árvores morrem de pé.
Não pedem nada, apenas um pouco mais de água...
Velhas Árvores
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac
Muito bonito, o texto, e o poema! Ainda bem que ainda temos uns meses de Outono...:-D Beijoca grande!
ResponderEliminarSim, minha querida....os áceres da nossa rua estão à tua espera para declararem o outono!!!
EliminarBjinhos
Imagens lindas!
ResponderEliminarObrigada, Gabi. O Outono é lindo!
ResponderEliminarBjo
Li há dias isto: " O Outono é outra Primavera, cada folha uma flor"
ResponderEliminarÉ uma boa legenda para as suas belas fotos!
Bjs
É mesmo, neste momento há plantas com flores e árvores em tons lindos, os jardins estão mesmo belos.
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