Nunca comemorei este dia como o Dia dos Mortos.
Um cemitério não me diz nada mas tive de ir várias vezes prestar homenagem aos meus por afinidade, já que os meus Pais foram a enterrar em Lisboa.
Uma campa é um monumento de pedra, mas sentimentalmente não me é nada.
Como dizia Charlie Chaplin dos seus mortos: Partem do mundo, mas não do meu coração. Penso assim e ainda hoje festejei a Vida, contemplando o mar e embebendo-me em raios de sol, agradecendo infinitamente estas benesses. Adoro o mar e adoro estar viva para poder respirar a maresia, sugar a brisa marítima, admirar os contra-luzes nesta época do ano, fotografar cenas lindíssimas de gente feliz.
A minha Mãe tinha uma paixão pelo mar, que eu herdei em pleno. O meu Pai adorava fotografia e passava os fins de semana a fotografar com a sua Leica a tiracolo. Tenho a quem sair. Herdei as duas paixões. A elas juntei a Música. Hoje ouvi Leonard Cohen do Spotify enquanto me sentava no meu bar preferido, o dos Ingleses.
Há sempre uma cadeira livre na varanda, pode-se ai estar durante três horas, bebendo uma água e comendo uma tosta mista. Ninguém vem reclamar. Pelo contrário, agradecem a nossa vinda.
Depois descem-se as escadinhas e estamos no mar, que entra pela areia adentro sem pedir licença e molha os mais incautos. As ondas vão batendo com estridência nas rochas, cada vez mais altas e belas. É um espectáculo lindo, que nunca me cansa.
Por fim venho apanhar o autocarro à Rua do Farol. Pelo caminho admiro os plátanos da Pasteleira, dos chamados Pinhais da Foz, um passeio que continua o prazer de sair de casa.
Um cemitério não me diz nada mas tive de ir várias vezes prestar homenagem aos meus por afinidade, já que os meus Pais foram a enterrar em Lisboa.
Uma campa é um monumento de pedra, mas sentimentalmente não me é nada.
Como dizia Charlie Chaplin dos seus mortos: Partem do mundo, mas não do meu coração. Penso assim e ainda hoje festejei a Vida, contemplando o mar e embebendo-me em raios de sol, agradecendo infinitamente estas benesses. Adoro o mar e adoro estar viva para poder respirar a maresia, sugar a brisa marítima, admirar os contra-luzes nesta época do ano, fotografar cenas lindíssimas de gente feliz.
A minha Mãe tinha uma paixão pelo mar, que eu herdei em pleno. O meu Pai adorava fotografia e passava os fins de semana a fotografar com a sua Leica a tiracolo. Tenho a quem sair. Herdei as duas paixões. A elas juntei a Música. Hoje ouvi Leonard Cohen do Spotify enquanto me sentava no meu bar preferido, o dos Ingleses.
Há sempre uma cadeira livre na varanda, pode-se ai estar durante três horas, bebendo uma água e comendo uma tosta mista. Ninguém vem reclamar. Pelo contrário, agradecem a nossa vinda.
Depois descem-se as escadinhas e estamos no mar, que entra pela areia adentro sem pedir licença e molha os mais incautos. As ondas vão batendo com estridência nas rochas, cada vez mais altas e belas. É um espectáculo lindo, que nunca me cansa.
Por fim venho apanhar o autocarro à Rua do Farol. Pelo caminho admiro os plátanos da Pasteleira, dos chamados Pinhais da Foz, um passeio que continua o prazer de sair de casa.
É muito bom gostar,cultivar e admirar tudo o que menciona . Para além de nos fazer bem também nos dão equilíbrio. Principalmente quando a vida está mais cinzenta.Também nos servem de companhias quando não se quer estar com pessoas. São meios de comunicação no nosso interior . Qem não entender isto paciência !
ResponderEliminarVirgínia, no calendário católico, acho que hoje é Dia de Todos-os-Santos . Amanhã é que é dos Finados . Também não gosto de visitar cemitérios, nem gosto desses dias . Não me dizem nada e só me traz más recordações . Sendo eu portuguesa e com educação católica , não devia dizer que aprecio mais o Halloween, mas é um facto .Embora não o festejo . Ao menos é uma pratica em que dá para exorcizar os medos . E no catolicismo é o seu contrário .
Beijinhos e continue nas suas belas companhias .
Muito bom comentário. Pois é, amanhã é que é o dia do Finados, mas aqui todas as pessoas vão aos cemitérios no dia 1, é uma romaria autêntica, passam horas a lavar as campas, gastam rios de dinheiro em flores e só pensam nisso. É mesmo obrigação. Não para mim que não sou de cá e que nunca estarei cá quando morta!!
ResponderEliminarSim, hoje foi o primeiro dia em que não fui visitar o meu ex-marido porque os filhos iam lá e eu preciso de espairecer. Falei com ele pelo telefone e tudo estava bem, de modo que aproveitei para ir à Foz. A Madalena é tão parecida comigo....beijinhos
Querida Virgininhamiga
ResponderEliminarOlá Prima. Gostei muito das fotos e adorei o texto que é um verdadeiro Hino à Vida!
Creio que sabes, mas costumo dizer e escrever (verba volant scripta manent) que fui católico mas curei-me... E o melhor exemplo destes dias que não me dizem absolutamente nada foi quando fui entrevistar o Lech Walesa em Gdansk justamente entre 1 e 2 de Novembro de 19 e troca o passo...
Cemitérios, flores & correlativos não me dizem nada. Por mal dos pecados (que devem ser muitos se é que os tenho...) nem sei onde ficam as campas dos meus familiares mais chegados. Mas sei que tenho uma mulher estupenda, três filhos magníficos, três noras que são mais filhas do que, uma neta e quatro netos excelentes - enfim que sou/somos feliz/es.
A saúde é que não tem andado nos carris da vida; mas um destes dias vai encarreirar. E uma pergunta: ó Lisboeta ostracizada quando é que vens à TUAEM BUSCA DO FILHO DA PAUTA
Já há cinco dias que publiquei na NOSSA TRAVESSA http://anossatravessa.blogspot.pt um textículo de minha autoria com o título acima mencionado que muito gostaria que visitasses e comentasses; muito obrigado.
Continua a SAGA das datas do meu blogue que não são actualizadas (não sei por que motivo) nos blogues das/os Amigas/os. Já solicitei a muitas/os delas/les que façam o favor de me indicar – caso conheçam – nomes de especialistas em blogues a fim de os consultar. PAGAREI O QUE FOR NECESSÁRIO. Mas quero ficar livre dessa chatice!!!!!! De preferência JÁAAAAAA!!!!!!! :-((((((
E finalmente estou a preparar a versão final sobre um novo textículo que se passa num RESTAURANTE-BAR (tasco) no qual retomo a linha neorrealista que tantas/os leitoras/es apreciam. Oxalá o mesmo se passe cm esta. Nela, e como lhe compete, o vernáculo reina, sem pejo, nem falsos pudores. Quando o publicar, obviamente dar-vos-ei conhecimento disso.
Henrique, o Leãozão
ResponderEliminarDROGADO JOVEM OU JOVEM DROGADO
Acabo de publicar na NOSSA TRAVESSA um novo textículo de minha autoria que tem como título DROGADO JOVEM OU JOVEM DROGADO que se passa num RESTAURANTE-BAR (tasco) no qual retomo a linha neorrealista que tantas/os leitoras/es apreciam. Oxalá o mesmo se passe com este. Nela, e como lhe compete, o vernáculo reina, sem pejo, nem falsos pudores.
Henrique, o Leãozão