quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Dias de chuva

Nada melhor que irmos às compras numa zona povoada de gentes, de turistas fora da época, mas já arreada para o Natal.

As montras têm tudo, estão ansiosas por mostrar o que se pode comprar para homens, mulheres e crianças, para o menino e pra menina.

Os pavimentos reluzem com a chuva e os transeuntes reflectem-se na calçada. O sol espreita tímido, mas as nuvens adensam-se.

Nas lojas ainda não há muita gente e a tentação de comprar é enorme. Já temos camisolas e calças, cachecois e meias, mas as cores são tão bonitas, os preços tão aliciantes que de repente vemo-nos com mais umas peças


modernas e interessantes.
É claro que são mais umas a enfiar num armário cheio de roupa que não uso, é pura vaidade, mas se não cedermos de vez em quando, deixamos de ser normais.








Vou de autocarro e metro, venho de taxi.

Comprar lã para tricotar foi sempre um dos meus vícios. Tenho uma gaveta cheia de restos de lã. Infelizmente não tenho nenhuma neta a quem ensinar. Adorava usar as lãs dum modo criativo...

Vou fazer mais uma camisola para a minha Luisa, ela adora lãs feitas por mim e em Leeds já neva.


Na Fnac, onde não ia há muito, pasmo com o espaço sem ninguém. Compro tinteiros para a minha impressora, mas em casa descubro que me enganei na referência, vou ter de ir lá trocar. Penso que não servem e nem ouso abrir a embalagem.

Sento-me numa esplanada em Santa Catarina, onde os turistas passeiam. Adoro o dolce farniente , sozinha e anónima.

Tiro fotos ad-hoc ao que me fascina...


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