ALENTEJO - acrílico s/ tela |
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema VII"
Eu, que vivo no Alentejo, gostei pois é mesmo assim!
ResponderEliminarObrigada, Dalma.
ResponderEliminarHá quem diga que o Alentejo é poesia e arte! Nada melhor para corroborar esta frase: a linda poesia de Alberto Caeiro e o belo quadro que a Virgínia pintou. Parabéns! Bjinhos
ResponderEliminarConheço mal o Alentejo, tenho pena.
ResponderEliminarNunca lá estive mais do que um dia...nunca passeei pelos campos, nem vi o Alqueva, mas tenho presente a paisagem que aparece em toda a parte. Sobrevoo-o sempre que vou para o Algarve e fico deslumbrada com a planura e as cores tão diferentes do norte. Obrigada, Geninha. Bjinho
Lindo!
ResponderEliminarParabéns, Mana.
Gosto das cores e expressa bem a paisagem alentejana! Keep on!
Hoje fiz outro parecido...
EliminarSe vieres cá podes levá-lo para a tua colecção. Qualquer dia inauguras uma galeria só para mim...:)
Gostei muito do quadro e de reler o poema (este conhecia)
ResponderEliminarum beijinho e um bom final de semana
Gábi
Obrigada, Gabi.
ResponderEliminarBjinhos