Ainda não tinha escrito sobre o meu jardim preferido neste blogue. Ele merece estar aqui, mesmo no inverno, depois duma visita relaxante para descansar a vista do meu laptop, que me faz companhia a toda a hora. Ando a trabalhar horas e horas sem fim.
Um projecto para o secundário hoje em dia envolve não só o conhecimento, como o uso das tecnologias avançadas, powerpoints, grelhas, matrizes e o diabo a 4. Não basta ser criativo, é preciso know-how. E é preciso aprender todos os dias, sem medos.
Usou tecnologias e textos dos meus manuais, escritos já há já seis anos, mas acima de tudo, usou todas as suas virtudes como apresentadora e pedagoga.
Os ingleses nasceram para o teatro, mesmo sem qualquer curso, ela é uma actriz com uma versatilidade espantosa, uma graça espontânea e capacidade notável para captar a atenção da audiência - 60 professores - e fascinou-me.
Estou feliz por trabalhar com uma pessoa assim, que é simultaneamente uma pessoa cheia de adrenalina e dinamismo e que me leva a dar tudo por tudo.
Mas , como ia dizendo, o jardim continua aqui. A olhar para mim e, sobretudo, por mim.
Passeei pelas áleas, contemplei as árvores sem folhas, esguias, desenho japonês no céu azul da nossa terra.
Os contrastes no inverno são fotogénicos, a minha máquina um espanto ( para o que custou), e aqui estão algumas das fotos que tirei, lenitivo para o desgosto que terei se as outras se perderem. Ainda não recuperei o meu Mac antigo, mas este está-se a revelar uma joia indispensável.
Este jardim é um poço sem fundo...descubro sempre algo de novo e sei que os meus medos, infelicidades, tristezas ou memórias deprimentes desaparecem mal entro neste portão, onde um insecto enorme me dá as boas vindas.
Fotografias lindíssimas, como sempre!
ResponderEliminarBeijinho :)
Isabel
Lindíssimo post, Virgínia. Este blog nada deve ao outro. Antes pelo contrário.
ResponderEliminarParabéns também pelo seu trabalho e pelo seu conhecimento das novas tecnologias.
É bom ter perto de si um jardim tão belo ,como o Botânico, que a Virgínia tão bem descreve Assim ,as probabilidades de ultrapassar momentos menos bons, são maiores. A minha casa é longe de tudo, principalmente do mar de que eu tanto gosto.
Um abraço, Virgínia.
Obrigada às duas.
ResponderEliminarO blogue perdeu muitos leitores e infelizmente não sei como recuperá-los, espero a pouco e pouco ganhar a confianças de outros leitores, que me fazem falta.
Sim, as fotos ficaram bonitas, e tenho mais, que vou pondo em cima todos os dias.
Obrigada pelo vosso apoio, que me é essencial para continuar a escrever:)
Bjo
É uma delicia o seu Jardim Botânico :) e um espaço muito bem conseguido e sempre com bons voluntários.
ResponderEliminarNaturalmente é sempre preferível ter um jardim, a não o ter...
...não gosto só dos jardins que são feitos para sentar no chão e ver as crianças a correr e a brincar à bola... gostar gosto dos jardins com contrastes, com pequenos nichos todos diferentes, com várias vertentes lúdicas. Sei que esses dão trabalho a fazer, tempo e dinheiro. E nem todos podem ser botânicos.
Gosto do Parque Carmona em Cascais, do Parque Palmela tb em Cascais. Dei muitas voltas pelo grande "Parque" e monte da Lua de Sintra. Sim pois tem segredos, várias faunas, cantos, recantos, mistérios e os contrastes de cores é um encanto para a fotografia.
Bjos Gi e Bom Ano :)
Aprecio
Obrigada por tão caloroso comentário. Ando à míngua de leitores para estes novo espaço. Se quiserem ponham no vosso FB o contacto pois tinha muitos leitores seguidores do Brasil que desapareceram e nem sequer consigo recuperar os seus nomes.
ResponderEliminarJardins há os muito belos....tb adoro espaços enormes como o Englischer Garten em Munique onde passei horas sem fim, com o meu neto pequenino ou sozinha, o Hyde Park de Leeds que é duma simplicidade fantástica e os parques de Londres, cada um no seu género.
É bom poder respirar....
Um Bom Ano para os dois, Miguel e Thais. Muitas felicidades para o Joaozinho.