Era bastante jovem quando comecei a ler o Cavaleiro Andante, uma revista que vinha com o Diário de Notícias ao sábado, repleto de histórias aos quadradinhos, histórias que ficaram na memória de muitos miudos como eu.
Era uma expectativa extraordinária, acordávamos mais bem dispostos ao sábado, apesar das aulas chatas até às 13.30.
Corríamos para a caixa do correio a ver quem lá chegava primeiro e lia o Timtim, O Mortimer, o Michel Vaillant e outros, os nossos superherois nos anos 60.
A página do Tintim era a última da revista e acabava sempre num momento de suspense para que o lêssemos na semana seguinte. Era uma personagem quase real, com as suas calças à golfe e o seu pulover azul. Simples, mas inteligente, paciente e desenrascado, uma espécie de MacGyver avant la lettre.
As outras personagens não lhe ficavam atrás, o ProfessorTournesol, o Capitão Haddock, os Dupondts, a Castafiore, o Oliveira da Figueira, maravilhosos seres que povoavam as nossas cabecinhas de adolescentese nos levavam a viajar pelo mundo inteiro e até na Lua!
Quando o meu filho mais novo tinha uns dez anos e dado que não gostava muito de ler, o meu ex- resolveu comprar-lhe os albuns do Tintim em português, que tinham acabado de sair. Ao todo eram dezanove volumes, que ele e os irmãos leram de fio a pavio várias vezes e que eu voltei a ler para meu deleite. Já tinham passado trinta anos, mas Hergé ainda continuava vivo nas livrarias, nas bibliotecas e nas estantes. Encapei todos os albuns com plástico transparente porque pensei: "Os meus netos ainda o vão ler e gostar".
É exactamente o que se passa agora. O Avô resolveu doar os albuns ao meu neto mais velho que anda delirante com as aventuras do jovem repórter e não contente com a leitura dos albuns, ainda vê os filmes brasileiros no Youtube com os mesmos episódios do papel. Nunca imaginei que fosse possível uma banda desenhada tão simples com esta encantar miúdos que já lidam com iPads, tablets, laptops e outros objectos mágicos.
Era uma expectativa extraordinária, acordávamos mais bem dispostos ao sábado, apesar das aulas chatas até às 13.30.
Corríamos para a caixa do correio a ver quem lá chegava primeiro e lia o Timtim, O Mortimer, o Michel Vaillant e outros, os nossos superherois nos anos 60.
A página do Tintim era a última da revista e acabava sempre num momento de suspense para que o lêssemos na semana seguinte. Era uma personagem quase real, com as suas calças à golfe e o seu pulover azul. Simples, mas inteligente, paciente e desenrascado, uma espécie de MacGyver avant la lettre.
As outras personagens não lhe ficavam atrás, o ProfessorTournesol, o Capitão Haddock, os Dupondts, a Castafiore, o Oliveira da Figueira, maravilhosos seres que povoavam as nossas cabecinhas de adolescentese nos levavam a viajar pelo mundo inteiro e até na Lua!
Quando o meu filho mais novo tinha uns dez anos e dado que não gostava muito de ler, o meu ex- resolveu comprar-lhe os albuns do Tintim em português, que tinham acabado de sair. Ao todo eram dezanove volumes, que ele e os irmãos leram de fio a pavio várias vezes e que eu voltei a ler para meu deleite. Já tinham passado trinta anos, mas Hergé ainda continuava vivo nas livrarias, nas bibliotecas e nas estantes. Encapei todos os albuns com plástico transparente porque pensei: "Os meus netos ainda o vão ler e gostar".
É exactamente o que se passa agora. O Avô resolveu doar os albuns ao meu neto mais velho que anda delirante com as aventuras do jovem repórter e não contente com a leitura dos albuns, ainda vê os filmes brasileiros no Youtube com os mesmos episódios do papel. Nunca imaginei que fosse possível uma banda desenhada tão simples com esta encantar miúdos que já lidam com iPads, tablets, laptops e outros objectos mágicos.
Tintim faz hoje 84 anos! Só posso desejar-lhe longevidade....e que ainda seja querido dos meus bisnetos!
Confesso que não sou fã de BD, mas abro duas excepções: Tintin e Astérix, que li em francês. Ainda hoje gosto muito do Tintin, que sempre foi o meu preferido. 84 anos, quem diria... ;)
ResponderEliminarO meu ex- é louco por BD para adultos e tem colecções desde os anos 50 encadernadas !! Sempre adorou. Só gosto de algumas, dos Corto Maltese, por exemplo. O Asterix é bem apanhado, mas não tem a simplicidade do Tintin e torna-se repetitivo a certa altura. Houve alturas em que adorava O Mundo de aventuras, as Luluzinhas, o Charlie Brown ( o meu preferido) e algumas histórias do Charlie Hebdomadaire, de que era assinante. Fazia tudo parte duma cultura francesa que acabou ou pelo menos só se divulga agora em meios restritos.
ResponderEliminarMas adoro ver o meu neto a ler os tintins...enternece-me.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMes sincères Félicitations !!!
ResponderEliminarTintin au pouvoir, et Milou à président!
Hors la Castafiore !
;D também adoro, claro.
Merci, camarade!
ResponderEliminarProfesseur Haddock a Ministre!!
Those were the days , my friend!
Sleep well
Também lia o Tintim, desde o tempo em que a cadela se chamava Romrom.
ResponderEliminarGostava mais desse nome.
Um abraço.
Romrom ou Milou era a cadela mais inteligente, embora outras como a Lassie e Rex viessem ultrapassá-la em carne e osso. Milou era quase tão importante como o Tintin, ambos fazian uma dupla do caraças, como se diz aqui no Norte.
ResponderEliminarBons tempos em que um pedaço de papel com bonecos fazia as nossas delícias:)))
Bjo