segunda-feira, 4 de novembro de 2013

aniversário

É muito raro reunirmo-nos os oito irmãos, passam-se meses e até anos, sem que haja um encontro, um evento que nos obrigue a estar juntos. Pequenos problemas depois da morte de nossos pais fizeram com que algumas relações azedassem e durante meses, não queríamos mesmo dar de caras uns com os outros. Excepto alguns, como a minha irmã Teresa, cujo 70º aniversário festejámos hoje. Foi um dia feliz em Coimbra. O dia estava radioso.

Fui de comboio e depois de taxis - o que gastei hoje em taxis eleva.-se a 40 euros ou mais - e mais uma vez perdi a minha máquina fotográfica. Menos de uma hora depois,  já a tinha, pois a central comunicou com o chauffeur e ele levou-me lá o objecto precioso, com o qual tirei fotos bem bonitas, que não coloco aqui, apenas porque não uso fotos de família neste espaço público.
O restaurante era muito agradável - Casa do Bragal - e o dono , que é pintor tinha fotos de celebridades nas paredes, o que dava um colorido muito especial à sala.
Durante o almoço, projectou-se um Powerpoint com fotos da minha irmã e nossas , da nossa juventude e família com comentários engraçados.
O melhor da festa foi a redacção escrita por uma das minhas sobrinhas, que tem 10 anos, sobre a Avó. Fica aqui.


Estivémos bem, quando me vim embora de comboio, senti um vazio.

Dos oito só eu vivo no Porto. Isso tem-me separado inexoravelmente dos meus irmãos.


4 comentários:

  1. Também eu e a minha família mais próxima vamos ter um encontro triste para lembrar o "centenário da minha Mãe" que faleceu há 10 anos, prestes a fazer 90 anos. No próprio dia em que teve o AVC que a fulminou estava perfeitamente lúcida e na posse de quase todas as faculdades físicas.Foi um roubo. E, hoje, eu sou a mais velha da família.
    A vida é assim. Um dia acaba. É uma lei inexorável .

    Um beijo.

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  2. A minha Mãe faleceu há dez anos, foi em 2002 e também com um ataque de coração fulminante. Tinha 84 anos. Foi um choque para nós pois ela parecia bem, embora já usasse pacemaker e sofresse de alguns achaques. Mas, Graciete, é uma morte bem mais benigna para que parte. Não sofre tanto. Os que sofrem, são os que ficam. Mas as Mães nunca morrem, felizmente! Ontem esteve bem presente no aniversário da minha irmã. Bjinho

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  3. Como vos invejo. A minha mãe, a pessoa mais fantástica que conheci, ficou com Alzheimer aos 58 anos e faleceu aos 71 perdida no seu mundo que a maldita doença esvaziou por completo.
    Mas não quero estragar com tristezas um dia bonito como o que a Virgínia teve.
    Ab às duas
    Regina

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  4. Sei. E penso nisso muitas vezes. Oxalá Deus nos poupe a semelhantes fim, regina! Pelo menos já passámos essa idade!! Bjinhos

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