Mal refeita do banho de beleza que me foi oferecido nas 4 e 5ªfeira passadas, hoje tive o privilégio de ir a Serralves com o meu ex- e a nossa filha depois dum almoço buffet com a família toda no Hotel Ipanema Park , onde se come maravilhosamente.
Serralves não existe.
É daqueles lugares, onde tudo é tão superiormente belo e acabado que os nossos olhos quase não acreditam no que vêem.
O equilíbrio, a luz, as sombras, os gestos, os silêncios têm sempre espaço em Serralves.
Não se acredita que estamos no meio da cidade, não se percebe como é que um espaço daqueles é nosso por um euro e meio ( seniores).
O contraste entre serralves e um parque público qualquer está no modo como as pessoas se moldam ao civismo, à cultura e ao respeito pelo que é bonito. Anda-se durante horas sem ver um papel no chão, uma lata abandonada, papeis de rebuçados ou pontas de cigarro. E é domingo, dia das famílias, com entrada grátis até as 13 horas! Não entram cães, nem gatos....mas há borboletas, cisnes , bois, carneiros e outros exemplares, em zona própria e com cuidados próprios.
Serralves é belo.
Serralves é o mundo das árvores, é difícil encontrar tanta espécie arbórea diferente em áreas relativamente pequenas.
Neste momento há vários painéis na alameda dos plátanos, contando a história de Serralves com fotografias e texto sobre a evolução do espaço. Muito interessante e um motivo de orgulho para os tripeiros.
Não posso andar muito, de modo que me fiquei pela zona superior, onde havia pouca gente e o silêncio era realidade.
Apetecia-me deitar na relva verde, como fiz no verão com a minha filha e ficar ali a olhar para o céu ou para a copa das árvores que se curvam e beijam em catedral. Mas a relva estava húmida e o tapete dourado de folhas não se podia desmanchar.
Foi bom celebrar o nosso aniversário assim...as recordações são imensas, a nostalgia tridimensional, mas a ternura subsiste e o amor também. E o que é, afinal, o amor sem a liberdade?
Kahlil Gibran - The Prophet
Serralves não existe.
É daqueles lugares, onde tudo é tão superiormente belo e acabado que os nossos olhos quase não acreditam no que vêem.
O equilíbrio, a luz, as sombras, os gestos, os silêncios têm sempre espaço em Serralves.
Não se acredita que estamos no meio da cidade, não se percebe como é que um espaço daqueles é nosso por um euro e meio ( seniores).
O contraste entre serralves e um parque público qualquer está no modo como as pessoas se moldam ao civismo, à cultura e ao respeito pelo que é bonito. Anda-se durante horas sem ver um papel no chão, uma lata abandonada, papeis de rebuçados ou pontas de cigarro. E é domingo, dia das famílias, com entrada grátis até as 13 horas! Não entram cães, nem gatos....mas há borboletas, cisnes , bois, carneiros e outros exemplares, em zona própria e com cuidados próprios.
Serralves é belo.
Serralves é o mundo das árvores, é difícil encontrar tanta espécie arbórea diferente em áreas relativamente pequenas.
Neste momento há vários painéis na alameda dos plátanos, contando a história de Serralves com fotografias e texto sobre a evolução do espaço. Muito interessante e um motivo de orgulho para os tripeiros.
Não posso andar muito, de modo que me fiquei pela zona superior, onde havia pouca gente e o silêncio era realidade.
Apetecia-me deitar na relva verde, como fiz no verão com a minha filha e ficar ali a olhar para o céu ou para a copa das árvores que se curvam e beijam em catedral. Mas a relva estava húmida e o tapete dourado de folhas não se podia desmanchar.
Foi bom celebrar o nosso aniversário assim...as recordações são imensas, a nostalgia tridimensional, mas a ternura subsiste e o amor também. E o que é, afinal, o amor sem a liberdade?
You shall be together when the
white wings
of death scatter your days.
Aye, you shall be together even in
the
silent memory of God.
But let there be spaces in your
togetherness,
And let the winds of the heavens
dance between you.
Love one another, but make not a
bond of love.
Let it rather be a moving sea
between
the shores of your souls.
Fill each other's cup but drink not
from one cup.
Give one another of your bread but
eat not from the same loaf.
Sing and dance together and be
joyous,
but let each of you be alone,
Even as the strings of a lute are
alone
though they quiver with the same music.
Give your hearts, but not into each
other's keeping.
For only the hand of Life can contain your hearts.
And stand together, yet not too
near together.
For the pillars of the temple stand
apart,
And the oak tree and the cypress
grow
not in each other's shadow
Kahlil Gibran - The Prophet
.
Virgininhamiga&Prima
ResponderEliminarConcordo contigo: Serralves não existe... E está tudo dito. Serralves é lindo? Tu também o dizes? É uma pérola, um sonho, um tudo-arrumado, sem pontas de cigarro, sem papeis no chão. E com Liberdade. Que é a "coisa" que mais amo, juntamente com a Democracia. É um espaço diferente.
Os goeses dizem que eu sou mais goês do que eles... E é possível que seja verdade. Adoro Goa, vivo Goa, deliro com Goa. Aliás o mesmo se passa com a Índia, ainda que seja diferente. Por isso entrevistei a Indira Gandhi e o seu filho Rajiv, como primeiros-ministros e fiquei tristíssimo com os assassinatos de ambos. Goa tem uma palavra mágica: Sôssêgo. Goa é, portanto sôssêgada
Pois o mesmo acontece quando estou em Serralves e muitas foram as vezes em que isso aconteceu. Felizmente.
Gostei do teu Cores em movimento e vou já plantá-lo nos meus BLOGUES MAIS FIXES Só é pena que não tenhas registo de SEGUIDORES pois se o houvesse já lá estaria...
Qjs
UM PEDIDO: Diz-me sff como fizeste o cartão de visita no Feissebuque... Gostava de ter um também. Obrigado
Querido Henrique,
ResponderEliminarSabes que eu sou uma verdadeira amadora nisto. Vou experimentando e conforme gosto, aplico, mas depois esqueço-me de como é que o fiz. Vou ver se me consigo lembrar como é que introduzi o FB, é que já não me lembro. Não consegues através do esquema do blogger?
Nunca fui a Goa para grande pesar meu. Quando os outros podiam, eu não podia por causa das malditas aulas. Agora que estou aposentada, ando com dificuldades motoras e tenho medo de fazer viagens grandes e cansativas. Mas não hei-de morrer sem lá ir.
Eu pensava que tinha registo de seguidores!! Agora é que me estás a dar uma novidade!!. Mas vou tratar disso.
Obrigada pelos elogios ao blogue....sabes que escrevo com o coração e com a minha Lumix, que me acompanha a todo o lado. É raro escrever sobre algo que não vi...
Continuas a jornalar? Aonde?
Por favor continua a comunicar com comentários. Respondo sempre....tb continuarei a visitar o teu e vou pô-lo aqui na minha lista
Bjinhos à família!