RUÍNAS
Se é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... deixa-os tombar...
Florbela EspancaSe é sempre Outono o rir das primaveras,
Castelos, um a um, deixa-os cair...
Que a vida é um constante derruir
De palácios do Reino das Quimeras!
E deixa sobre as ruínas crescer heras.
Deixa-as beijar as pedras e florir!
Que a vida é um contínuo destruir
De palácios do Reino de Quimeras!
Deixa tombar meus rútilos castelos!
Tenho ainda mais sonhos para erguê-los
Mais altos do que as águias pelo ar!
Sonhos que tombam! Derrocada louca!
São como os beijos duma linda boca!
Sonhos!... Deixa-os tombar... deixa-os tombar...
Uma foto belíssima, como sempre, acompanhada de um belíssimo soneto.
ResponderEliminarAb Regina
Podes ir ver esta árvore à Casa das Artes. É um monumento ao Outono!!
ResponderEliminarBjo
Gosto muito do poema apesar do seu pessimismo. Vou mais pelo Gedeão " O sonho comanda a vida". Temos que agarrar os sonhos e tentar concretizá-los.
ResponderEliminarA árvore é um sonho!!!!!!
Um beijo.
Vale a pena ir vê-la à Casa das Artes que agora está aberta ao público. Fiquei lá horas sem fim e vou voltar de manhã para ver o sol a dar nessa parte do jardim. É ul local sagrado.
ResponderEliminarbjinho