Estou com a ressaca das Festas.
Acontece-me sempre nesta altura do ano e este tempo não ajuda. Não se vê o sol....as nuvens negras toldam o céu, o vento atira com as árvores de um lado para o outro, não se pode ir passear nem ao Botânico, nem à Foz, nem a lado nenhum. Para mais, com uma gripe que dura há uma semana.
Tenho trabalho até dizer basta o que é fantástico aos 40 anos, mas muito demais para a minha idade, quando apetece é estar à lareira a ouvir música ou a ler...
Há muito que não sei o que é ter um fim de semana sem nada fazer para a Peditora, estou saturada deste tipo de tarefas duma responsabilidade tremenda, com fichas e mais fichas, testes e mais testes para os professores estarem, eles, sim sentados à lareira ou a ver TV.
Não posso deixar de me revoltar contra esta tirania das editoras, qual delas mais gananciosa, degladiando-se para conseguir mais êxito = milhões de euros.
Isto deixa de ser tarefa pedagógica para passar a ser trabalho de fábrica com publicidade gigantesca à mistura a adulterar todo o esforço e criatividade que possamos oferecer com a nossa experiência na sala de aula.
Chegou a hora de dizer: BASTA!
Durante trinta anos fiz todo este trabalho porque me dava prazer e porque era criativo q.b. Agora deixou de o ser. É preciso é agradar aos editores gananciosos, aos professores medíocres, alunos medíocres e Ministério da Educação post-socrático, que todos os anos muda as regras, altera a linguagem de eduquês para eduquês+1, sem dó nem piedade. Mas as editoras aplaudem.
Nem parece que o Crato escreveu um livro contra essa forma de estar na educação, nem é possível acreditar que a criatura é a mesma que falava na sua voz branda e suave sobre os malefícios do Eduquês.
Só sonho com as paisagens do Douro e o mar da Foz...
Sinto-me impotente e com uma depressão profunda. Daí não ter escrito durante dias e dias, o que não é nada o meu estilo.
Ontem resolvi ir ao cinema e vi um filme espetacular que aconselho vivamente a todos: Le Passé.
Não faço a crítica porque me sinto esvaziada ( devoided) de qualquer ideia mais interessante ou apelativa. Mas o filme que foi cotado com 98% no site Rotten Tomatoes ( um dos mais conceituados da net), é uma obra prima de realismo, ternura, naturalidade, espontaneidade, grandeza e e mesquinhez humana.
O realizador éo mesmo de Separação, filme magnífico que ganhou o òscar de melhor filme estrangeiro no ano passado.
Foram duas horas de puro desvio....e deleite....
Fica aqui o trailer:
Acontece-me sempre nesta altura do ano e este tempo não ajuda. Não se vê o sol....as nuvens negras toldam o céu, o vento atira com as árvores de um lado para o outro, não se pode ir passear nem ao Botânico, nem à Foz, nem a lado nenhum. Para mais, com uma gripe que dura há uma semana.
Tenho trabalho até dizer basta o que é fantástico aos 40 anos, mas muito demais para a minha idade, quando apetece é estar à lareira a ouvir música ou a ler...
Há muito que não sei o que é ter um fim de semana sem nada fazer para a Peditora, estou saturada deste tipo de tarefas duma responsabilidade tremenda, com fichas e mais fichas, testes e mais testes para os professores estarem, eles, sim sentados à lareira ou a ver TV.
Não posso deixar de me revoltar contra esta tirania das editoras, qual delas mais gananciosa, degladiando-se para conseguir mais êxito = milhões de euros.
Isto deixa de ser tarefa pedagógica para passar a ser trabalho de fábrica com publicidade gigantesca à mistura a adulterar todo o esforço e criatividade que possamos oferecer com a nossa experiência na sala de aula.
Chegou a hora de dizer: BASTA!
Durante trinta anos fiz todo este trabalho porque me dava prazer e porque era criativo q.b. Agora deixou de o ser. É preciso é agradar aos editores gananciosos, aos professores medíocres, alunos medíocres e Ministério da Educação post-socrático, que todos os anos muda as regras, altera a linguagem de eduquês para eduquês+1, sem dó nem piedade. Mas as editoras aplaudem.
Nem parece que o Crato escreveu um livro contra essa forma de estar na educação, nem é possível acreditar que a criatura é a mesma que falava na sua voz branda e suave sobre os malefícios do Eduquês.
Só sonho com as paisagens do Douro e o mar da Foz...
Sinto-me impotente e com uma depressão profunda. Daí não ter escrito durante dias e dias, o que não é nada o meu estilo.
Ontem resolvi ir ao cinema e vi um filme espetacular que aconselho vivamente a todos: Le Passé.
Não faço a crítica porque me sinto esvaziada ( devoided) de qualquer ideia mais interessante ou apelativa. Mas o filme que foi cotado com 98% no site Rotten Tomatoes ( um dos mais conceituados da net), é uma obra prima de realismo, ternura, naturalidade, espontaneidade, grandeza e e mesquinhez humana.
O realizador éo mesmo de Separação, filme magnífico que ganhou o òscar de melhor filme estrangeiro no ano passado.
Foram duas horas de puro desvio....e deleite....
Deprimida também eu ando por razões pessoais que este tempo mais acentua. Mas é bom apreciar as suas belas fotografias. Aquela do mar junto ao farol é fantástica. Tentei ir até lá próximo, hoje, com a minha filha Susana, mas desistimos porque a fila de carros era enorme e o tempo estava péssimo. Para além disso ainda levávamos a cadela da Susana que é muito nova e muito irrequieta.
ResponderEliminarEspero ansiosamente por um dia de SOL em mais do que um aspeto.
Um abraço.
Também estive para lá ir de autocarro, que é como eu gosto, mas estava muita ventania e eu ainda ando com gripe, achei que era um disparate, para lá do trabalho a acumular-se urgente.
ResponderEliminarMas é lindo o mar quando está assim bravo. Tenho mais lindissimas...:)
Bjinho
Estou a chegar do Dolce Vita onde fui ver O Passado. Em tempos vi a Separação no teatro Campo Alegre.Quando vi que este filme era do mesmo realizador não hesitei em ir vê-lo.Ambos deixam em nós marcas indeléveis.
EliminarAb
Regina