Já há meses que não ia à Foz ao domingo. Em geral o meu filho está cá e passamos o dia aqui em casa a fazer zapping ou a ver futebol. Não é das coisas que mais gosto, prefiro sair, mas ele só está dois dias e aproveitamos para pôr a conversa em dia. Hoje não veio, está a acabar os processos para vir para férias. Aproveitei para arejar...
Resolvi ir à Foz com a minha filha para não perdermos os velhos hábitos. Tudo como dantes. Praia dos Ingleses cheia de povo, estrangeiro e nacional, à vontade na areia, sem toldos mas com a garantia da bandeira azul. O mar cheio de limos, exalando aquele odor característico que é o do mar, o verdadeiro. Água transparente, mas escura.
Muitas crianças felizes dentro de água ou fora dela, brincando em pocinhas, saltitando. Mulheres em bikinis ousados, aproveitando os raios solares do fim de semana para aperfeiçoar o bronzeado.
No autocarro, os mesmos ranzinzas de sempre. Um velhote dizia ao outro: "Sabes eu agora até dou o meu lugar às raparigas jovens, não quero que elas se estraguem, coitadas! ". Ri-me para dentro.
No i'Pad leio um mail do meu filho mais velho que me deixa saudosa. Está nos EU mais uma vez, longe da família que ficou por cá. Uma vida de cão. Tenho saudades do tempo em que ele era pequeno e eu podia solucionar todos os seus problemas. Agora sinto-me tolhida, cada vez mais trôpega, sem poder acompanhar os meus filhos e netos, sem esforço.
Mas valha-nos o sol. Mesmo quando há nuvens no céu....
A Foz, mesmo no inverno, tem o seu encanto.
ResponderEliminarBoa semana.
Até gosto mais dela no inverno com o mar bravo e as nuvens sobre o mar....
ResponderEliminarObrigada!
E sem nuvens, não saberíamos valorizar devidamente o sol, assim como outras coisas da vida.
ResponderEliminarDiverti-me com o passeio à Foz pela sua lente e ri-me com o comentário do velhote ranziza. Os transportes são um universo per si.
Um beijinho, Virginia
Infelizmente, a minha máquina avariou - o zoom não funciona, o que é trágico . Ainda não sei bem onde a mandar arranjar pois a Pixmania fechou as suas lojas físicas. Tenho de tentar a fnac. Não posso viver sem zoom, adoro ser cusca e espreitar ao longe o que se passa.....
ResponderEliminarBjinho
Ainda não há fumo branco ? ( pintura).
ResponderEliminarPorque não, levar o cavalete até à Ribeira, Foz, Afurada.....e aproveitar a inspiração, in loco ?
Faça o seu zoom personalizado, algo que as máquinas, por mais sofisticadas tecnológicamente, nunca substituirão.
Pintar é libertar !
Ontem pintei um abstracto, mas não acho que esteja bom.
ResponderEliminarQuanto a pintar nesses locais era preciso que tivesse carro ou alguém que me levasse as coisas, pois não consigo trabsportar tanta coisa. Já uma vez pintei a pastel na Foz, há muitos anos..... :)
Quanto ao zoom....só reparando a máquina..... :)
Custa sempre não estarmos sempre presentes... Deveremos, com calma, ler o lado bom dessas coisas, muito embora, nem sempre se consiga essa razão...
ResponderEliminarÉ verdade. Não queria estar presente, só queria que ele estivesse juntos aos filhos e mulher que são a sua família....
Eliminar