“quando o carpinteiro lhe tirava as medidas para o caixão, viram, através da janela, que caía uma chuva de
minúsculas flores amarelas. Caíram durante toda a noite sobre a aldeia numa tormenta silenciosa e
cobriram os telhados e bloquearam as portas e sufocaram os animais que dormiam à intempérie. Tantas
flores caíram do céu que as ruas amanheceram atapetadas por uma colcha compacta e tiveram de
varrê-las com pás e ancinhos para que o funeral pudesse passar.”
Cem Anos de Solidão - G.G.Marquez
De facto é com as próprias palavras de Garcia Marquez , que se lhe pode prestar a maior homenagem.
ResponderEliminarUm abraço.
Impressionanante como ele escrevia.....e mesmo o que dizia de nós , por exemplo, em 1975.
ResponderEliminarMorre-se demasiado.....há pessoas que nunca deviam morrer....
Bjinho