Ouvi Gabriela Montero pela primeira vez no Mezzo e fiquei pasmada com a execução e brilhantismo desta pianista, que brinca com os temas sugeridos pela plateia e constrói toda uma peça da sua autoria que é e será única, dado que ela não escreve nada e fica apenas com a gravação da sua performance, todos os dias diferente.
Da Wiki:
Da Wiki:
Nasceu em Caracas em 1970. Em 1975, aos 5 anos, Gabriela estreou em público ao piano acompanhada pela Orquesta Sinfónica Simón Bolívar, conduzida por José Antonio Abreu. A exibição proporcionou-lhe uma bolsa de estudos do Governo da Venezuela para estudar nos Estados Unidos.
Desde seu primeiro contato com o piano, Gabriela sempre gostou de improvisar mas, de acordo com ela, sempre sentiu vergonha de fazê-lo em público, pois estaria "mexendo" em temas de outros autores, o que poderia ser considerado um desrespeito. Nos Estados Unidos, conheceu Martha Argerich que, encantada com o talento de Gabriela para o improviso, incentivou-a a não só praticá-lo em público, como a torná-lo o cerne das suas apresentações.
Em recitais ou concertos, Gabriela convida sempre a sua platéia a sugerir uma melodia. Se tiver uma orquestra presente, os músicos também são convidados a participar. "Quando improviso", diz Gabriela, "fico ligada à minha audiência de um jeito único - e eles comigo. Porque a improvisação é uma grande parte de quem eu sou, é a forma mais espontânea e natural com que me posso expressar. Improviso desde que a minha mão tocou o teclado pela primeira vez, mas por muitos anos mantive esse aspecto meu em segredo. Martha Argerich, ouviu-me a improvisar um dia e ficou em êxtase. Na verdade, foi Marta que me convenceu de que era possível combinar a minha carreira de "artista clássica" com este meu lado que é bastante original."
Adorava ouvi-la ao vivo. Gostava mesmo de poder sugerir-lhe uma melodia e vê-la transformar essa melodia com a sua varinha mágica...
Oiçam só!
Bela pianista. Gosto da maneira como ela pousa as mãos no teclado, sem espalhafato mas com eficiência.
ResponderEliminarUm abraço.
O que me toca é a sua simplicidade ao falar com a audiência e depois o vigor com que ataca as peças e as transforma. Ontem estive parte do serão a ouvir outros videos dela do Youtube e fiquei siderada com a capacidade de improvisar sobre temas muito conhecidos.
ResponderEliminarBjinho
Não foi ela que esteve há pouco em Lisboa, na Gulbenkian? Estou a fazer uma grande confusão, ou acho que li sobre isso. É, de facto, extraordinária!
ResponderEliminarBeijinho
Penso que sim, Isabel. Pena não ter vindo ao Porto. Já há muito que a oiço e adoro.
ResponderEliminarBjinho
Muito boa! Dava uma boa "jazzista clássica" ou similar. Gosto dos artistas clássicos que interagem com o público. São tão poucos...
ResponderEliminarBjos
Ela toca musica clássica normal em concertos por todo o mundo, mas alia a essa vertente esta da improvisação, que acho fascinante. Tem algumas peças emocionantes porque nuca sabemos como vai acabar.....
ResponderEliminarBjo