Coimbra significa muito para mim.
Foi lá que conheci o meu futuro ( agora ex-) marido na estação velha, quando iniciávamos uma viagem pela Europa até à Suécia. Não sei se foi lá exactamente que nos vimos pela primeira vez, mas lembro-me de que o apontaram como o mais novo dos estudantes que seguiam connosco, sendo eu ainda mais nova uns meses. Tinha 19 anos e estávamos em 1965.
À medida que a viagem prosseguia, enamorámo-nos um do outro e das cidades por onde andávamos, com pouco dinheiro, mas muita alegria e , sobretudo, juventude.: Paris, Bruxelas, Amsterdão, Copenhague, Oslo e Estocolmo. A viagem tinha sido organizada pelo CADC de Coimbra e o Técnico. Nós íamos com um amigo de longa data.
O meu namorado na altura estudava em Coimbra e aí permaneceu durante três anos, estando eu em Lisboa no meu 2º ano da FLUL. Muitas cartas escrevi - resmas delas - e muito namorei à distância. De vez em quando ia até Coimbra, sobretudo depois de a minha irmã ter casado e ido viver para lá.
Coimbra era a zona do Penedo, o Vale de Canas, a discoteca onde dançávamos ao som dos Beatles ou dos BeeGees, a Universidade onde assisti as diversas Queimas e aos rituais académicos. Coimbra eram também os jogos da Académica, nos quais vibrávamos todos. Coimbra era longe, mas era onde o meu coração morava. As baladas faziam-me chorar, os hits dos anos 60 dançar enlaçada e já com saudades. Coimbra também eram as despedidas na estação.
Foi uma paixão romântica que só se concretizou em 1973, havendo uns hiatos pelo meio e episódios de vida individual em que cada um de nós participou. Os meus dois filhos mais velhos nasceram em Coimbra.
Coimbra recebeu hoje o estatuto de Património da Humanidade. É uma cidade linda, sobretudo a parte antiga e a Baixa.
Conheço-a bem e vivi lá muitos momentos felizes.
Parabéns à Universidade mais antiga de Portugal e aos coimbrões, que devem estar felizes!
Foi lá que conheci o meu futuro ( agora ex-) marido na estação velha, quando iniciávamos uma viagem pela Europa até à Suécia. Não sei se foi lá exactamente que nos vimos pela primeira vez, mas lembro-me de que o apontaram como o mais novo dos estudantes que seguiam connosco, sendo eu ainda mais nova uns meses. Tinha 19 anos e estávamos em 1965.
À medida que a viagem prosseguia, enamorámo-nos um do outro e das cidades por onde andávamos, com pouco dinheiro, mas muita alegria e , sobretudo, juventude.: Paris, Bruxelas, Amsterdão, Copenhague, Oslo e Estocolmo. A viagem tinha sido organizada pelo CADC de Coimbra e o Técnico. Nós íamos com um amigo de longa data.
O meu namorado na altura estudava em Coimbra e aí permaneceu durante três anos, estando eu em Lisboa no meu 2º ano da FLUL. Muitas cartas escrevi - resmas delas - e muito namorei à distância. De vez em quando ia até Coimbra, sobretudo depois de a minha irmã ter casado e ido viver para lá.
Coimbra era a zona do Penedo, o Vale de Canas, a discoteca onde dançávamos ao som dos Beatles ou dos BeeGees, a Universidade onde assisti as diversas Queimas e aos rituais académicos. Coimbra eram também os jogos da Académica, nos quais vibrávamos todos. Coimbra era longe, mas era onde o meu coração morava. As baladas faziam-me chorar, os hits dos anos 60 dançar enlaçada e já com saudades. Coimbra também eram as despedidas na estação.
Foi uma paixão romântica que só se concretizou em 1973, havendo uns hiatos pelo meio e episódios de vida individual em que cada um de nós participou. Os meus dois filhos mais velhos nasceram em Coimbra.
Coimbra recebeu hoje o estatuto de Património da Humanidade. É uma cidade linda, sobretudo a parte antiga e a Baixa.
Conheço-a bem e vivi lá muitos momentos felizes.
Parabéns à Universidade mais antiga de Portugal e aos coimbrões, que devem estar felizes!
Nunca frequentei a Universidade de Coimbra, nem sequer na Cadeira de Mecânica Racional que era o papão cá do Porto. Mas sei que é linda e que por lá tem passado muita gente de valor.
ResponderEliminarFiquei contente por ter sido considerada património mundial.
Um abraço.
ResponderEliminarUm óptimo S. João, Graciete. Muita saúde....e veja a Lua Cheia amanhã!!
Bjo
Coimbra tinha e tem condições belíssimas para alimentar romances como o seu. Gostei das suas lembranças, de um passado que vai desaparecendo aos poucos...
ResponderEliminarE nem contei da missa a metade!!!
ResponderEliminarHá romances na vida real que davam um filme. O meu dava, sem dúvida. É uma história de encontros e desencontros e, pelo meio, três filhos e três netos de que muito me orgulho.
Obrigada pelo seu contributo. Venha sempre, mesmo Anónimo!