Faz hoje 60 anos.
Nunca esquecerei. Por várias razões.
A primeira é o facto de ter sido nesse dia que fiz a minha primeira comunhão. Tinha seis anos e o meu colégio ( inglês) preparava-nos para a cerimónia que se realizava na igreja dos Irlandeses do Corpo Santo. Não envergávamos nenhum vestidinho branco com lacinhos, apenas a farda do colégio vermelha escura e o chapéu de feltro com o emblema da rosa. Sentia-me muito especial naquele dia, pois era um momento solene na nossa infância.
Nesse mesmo dia, a escola esteve em festa, pois soube-se, entretanto, que os dois exploradores Sir Edmund Hillary e o seu amigo sherpa Tenzing tinham atingido o cume do Everest pela primeira vez registada na História.
Desse evento foi feito um documentário, a Conquista do Everest, que vi no Tivoli pouco tempo depois e que me fascinou do princípio ao fim. Para mim, pequenita, foi quase tão entusiasmante como a chegada do Homem à Lua em 1969. Os riscos eram enormes e não havia os meios , nem o apoio que há agora para aos milhares de aventureiros que se atrevem a subir sem oxigénio todos os anos.
Hoje comecei a pensar nisto tudo e senti-me feliz porque estou viva sessenta anos depois.
São as conquistas que nos fazem gostar da Vida.
Como disse Hillary na altura:
Nunca esquecerei. Por várias razões.
A primeira é o facto de ter sido nesse dia que fiz a minha primeira comunhão. Tinha seis anos e o meu colégio ( inglês) preparava-nos para a cerimónia que se realizava na igreja dos Irlandeses do Corpo Santo. Não envergávamos nenhum vestidinho branco com lacinhos, apenas a farda do colégio vermelha escura e o chapéu de feltro com o emblema da rosa. Sentia-me muito especial naquele dia, pois era um momento solene na nossa infância.
Nesse mesmo dia, a escola esteve em festa, pois soube-se, entretanto, que os dois exploradores Sir Edmund Hillary e o seu amigo sherpa Tenzing tinham atingido o cume do Everest pela primeira vez registada na História.
Desse evento foi feito um documentário, a Conquista do Everest, que vi no Tivoli pouco tempo depois e que me fascinou do princípio ao fim. Para mim, pequenita, foi quase tão entusiasmante como a chegada do Homem à Lua em 1969. Os riscos eram enormes e não havia os meios , nem o apoio que há agora para aos milhares de aventureiros que se atrevem a subir sem oxigénio todos os anos.
Hoje comecei a pensar nisto tudo e senti-me feliz porque estou viva sessenta anos depois.
São as conquistas que nos fazem gostar da Vida.
Como disse Hillary na altura:
Nobody climbs mountains for scientific reasons. Science is used to raise money for the expeditions, but you really climb for the hell of it.
People do not decide to become extraordinary. They decide to accomplish extraordinary things.
Gostei da frase: São as conquistas que nos faz gostar da vida. As lembranças boas também!
ResponderEliminarFiz duas comunhões, uma aos sete anos e outra aos 10, a solene. Da última não tenho boas recordações. Foi num dia de muito calor e tinha muitas saias para levantar o vestido, que era de bordado inglês. O excesso de calor sempre foi um martírio para mim!
Também fiz duas comunhões. A segunda tb não me correu muito bem, pois senti-me mal nos Jerónimos, que era a minha paróquia e tive de sair. O vestido era lindo e tenho fotografias desse evento.
ResponderEliminarTb detesto o calor em demasia....prefiro ficar em casa a sair, a não ser à noite. O clima do Porto é muito agradável no verão.
Bjo
Relembrar "coisas" passadas há 60 anos é bom! Até para nos fazer esquecer as que estamos a passar agora...
ResponderEliminarOs meus cumprimentos.
Tal como a Madalena, também gosto de "são as conquistas que nos fazem gostar da vida". E mais coisas também, se calhar. Mas com as conquistas aprendemos a dar-lhe mais valor...
ResponderEliminarBeijinho
Nem sempre se conquista o que se quer....muitas vezes é o mero tentar que nos conquista a nós, o tentar vencer.... ( não estou a falar do Benfica!!!)
EliminarBjo
Não sei se é muito bom, quando nos lembramos delas tão bem, Manuel!!!
ResponderEliminarMas é sinal de que estamos vivos e lúcidos, já não é mau:)
Obrigada.
Naquele tempo era a sério, hoje está instalado uma verdadeira indústria turística à volta da cordilheira onde os desgraçados autóctones sobem o pico várias vezes por ano. Claro que com ajuda de oxigénio e outras modernices. Noutro dia li uma notícia que um japonês de 80 anos também subiu recentemente...
ResponderEliminarBeijos,